Partituras musicais e seu valor patrimonial

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Os patrimônios culturais têm como objetivo perpetuar tradições e manifestações de um determinado povo. Dessa forma, a música pode ser enquadrada nessa categoria em razão de sua importância sócio histórica e com as partituras musicais não seria diferente.

Quando se fala sobre o Brasil, a área musical do país é representativa da cultura de cada região. Assim, os diferentes estilos presentes no território nacional são considerados parte da história local e, portanto, patrimônio cultural imaterial.

De acordo com a definição apresentada pela Unesco, esse tipo de patrimônio abrange o que é transmitido de geração a geração, representando as tradições e os meios expressivos de um povo.

O reconhecimento deste patrimônio é feito pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O instituto em questão também é responsável por reconhecer as partituras, que são responsáveis por ajudar na preservação da música de grandes nomes brasileiros.

A importância do reconhecimento das partituras enquanto patrimônio cultural

A preservação das partituras é de extrema importância. Portanto, elas também são reconhecidas como parte do patrimônio cultural como forma de manter a ideia original dos autores vivas, visto que ao longo dos aos podem acontecer reinterpretações e modificações.

Por causa da modernidade, os próprios instrumentos musicais se modernizam, ganhando versões elétricas e, portanto, tendo as suas formas de reproduzir sons alteradas. Assim, preservar as partituras é manter o espírito original da obra vivo, de forma que as novas gerações possam ter contato com a música da forma como ela foi pensada.

Nesse sentido, é válido citar que as partituras de Villa Lobos foram reconhecidas pelo Iphan como patrimônio cultural e tombadas por causa de sua importância social e histórica. Atualmente, elas estão disponíveis no Museu Villa Lobos, localizado no Rio de Janeiro.

As partituras em questão datam de 1887 a 1959, ou seja, abrangem um período significativo da história musical brasileira. Além disso, o compositor em questão foi responsável pela descoberta de códigos de linguagem brasileiros na música, de forma que foi considerado um expoente do Modernismo no Brasil.

Assim, as suas obras registraram uma série de nuances culturais de várias regiões do país, além de contarem com várias referências à música indígena. Portanto, o pedido de tombamento das partituras do compositor foi feito pela direção do Museu Villa Lobos visto que parte da coleção corria o risco de se perder.

A importância do reconhecimento da música como patrimônio cultural

Diante dos fatos destacados, reconhecer a música como um patrimônio cultural imaterial é extremamente importante. Além de ajudar na manutenção da identidade nacional, o reconhecimento possibilita que políticas de valorização possam ser pensadas para este setor.

Portanto, isso facilita para que as expressões culturais brasileiras se mantenham vivas e sejam capazes de seguir contando as histórias do povo, algo que contribui para questões de educação, visto que a arte funciona como uma excelente ferramenta nesses contextos.

Além disso, assegura que a cultura nacional continue sendo passada para as gerações posteriores e não tenha a sua importância perdida ao longo dos anos, algo que seria devastador para a identidade brasileira como um todo.

O valor do patrimônio cultural para memória e identidade do povo


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Principais dificuldades para a preservação do patrimônio arqueológico

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Mesmo não tendo grandes pirâmides ou cidades sítios misteriosos como Machu Picchu, a preservação do patrimônio arqueológico no Brasil também deveria figurar como matéria de destaque em razão de sua grande importância histórica e também para construção da identidade nacional. Assim, neste artigo, iremos ver alguns desafios enfrentados pela área.

Longe dos holofotes

É certo que muito da mídia feita em torno dos sítios arqueológicos mais famosos é sensacionalista e pouco contribui para o entendimento dos cidadãos a respeito do verdadeiro valor desses lugares e também de sua importância histórica.

No entanto, também é inegável que ao estar em foco nos noticiários, jornais e portais, os sítios arqueológicos de maior destaque se tornam mais convidativos tanto para as visitas de fato, quanto para a reflexão sobre o que ele significa dentro da sociedade.

Em outras palavras, podemos dizer que quanto mais itens, objetos ou sítios arqueológicos são alvo da mídia maior interesse e proximidade despertam no público em geral que de uma forma ou de outra passam a enxergá-lo como algo valioso e digno de atenção.

Justamente, essa proximidade, ou melhor colocando, a falta dela, parece um dos grandes desafios que se enfrentam no Brasil em relação ao patrimônio arqueológico, uma vez que sabemos que justamente essa importância dada pela sociedade ajuda a garantir verbas e a atenção necessárias para a preservação.

A falta de investimentos

Mesmo parecendo um lugar comum e até mesmo clichê, infelizmente a falta de investimentos públicos é sem sombra de dúvidas um dos maiores empecilhos encontrados por aqueles que trabalham e lutam para preservar o patrimônio arqueológico brasileiro.

Graves consequências desse cenário podem ser vistas em diversos pontos em todo o país, desde casos de sítios que não recebem verbas para que sejam explorados e analisados até mesmo a perdas irreparáveis como o trágico incêndio do Museu Nacional na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, ou como o igualmente trágico incêndio que destruiu grande parte de originais da filmografia brasileira, quando o fogo lambeu a Cinemateca paulista.

Assim, não apenas se perde grande parte do patrimônio como no caso do Museu Nacional que teve 200 anos de pesquisas destruídos em poucas horas, como também nem mesmo se chegar aos achados que poderiam contribuir para a sociedade como no caso dos diversos sítios arqueológicos abandonados.

Entre os exemplos mais notórios de patrimônios arqueológicos abandonados está o sítio arqueológico de Sepetiba, RJ, no qual segundo flagrante de um fotógrafo acumula lixo e entulho de obras.

Além desses, ainda há o triste caso do Parque Arqueológico do Piaui que segundo o jornal El País, tem potencial para transformar o que se sabe sobre a chegada do ser humano à América, contando com mais de 900 sítios arqueológicos, mas que, no entanto, passa longos períodos totalmente abandonado, sem receber a devida atenção.

Com isso, esperamos não ser essa a conclusão da história de como o Brasil trata o seu patrimônio arqueológico. Igualmente, esperamos que a sociedade, os governos e demais órgão e entidades se interessem não apenas pelos temas e lamentações após as perdas, mas antes de tudo pela memória e pelo compromisso em manter o legado para as gerações futuras.

Desafios para preservação do patrimônio material


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A relevância do patrimônio cultural de Minas Gerais para o Brasil

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Minas Gerais, com seus 853 municípios, conta com um conjunto de bens históricos, artísticos, culturais e naturais de extrema importância para a conservação da história nacional e até mesmo mundial, uma vez que, alguns, já receberam o incrível título de patrimônio cultural da humanidade.

São bens das mais diferentes épocas e das mais variadas tendências culturais que, juntos, ajudam a manter a memória e o legado dos que vieram antes de nós.

A seguir, conheça um pouco mais do patrimônio cultural de Minas Gerais e sua relevância para o Brasil:

O que é patrimônio cultural?

Antes de tudo, é preciso entender o que significa a expressão patrimônio cultural. Chamamos de patrimônio cultural os bens, tanto de natureza material, quanto imaterial, que possuem grande valor social devido à sua enorme capacidade de preservar a memória e a identidade cultural de um povo, mantendo viva a sua história.

Um bem cultural pode receber de acordo com o nível da importância de sua conservação para a sociedade, o título de patrimônio cultural municipal, estadual, nacional e até mesmo mundial, se tornando então patrimônio cultural da humanidade.

Como exemplos de patrimônio cultural podemos citar obras de arte, conjuntos arquitetônicos, sítios arqueológicos, assim como festividades, crenças populares, culinária, ofícios e seus modos de fazer, saberes e celebrações religiosas.

O patrimônio cultural de Minas Gerais

Em todo o estado de Minas Gerais, são quase 6 mil bens culturais reconhecidos, tanto de natureza material quanto imaterial.

A nível estadual, foram tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha MG) 149 bens culturais, com destaques para os núcleos históricos e paisagísticos, e um total de 7 bens imateriais.

Quando falamos a nível nacional, Minas Gerais é o segundo estado brasileiro com mais bens culturais materiais tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), com uma porcentagem de 17% em relação ao restante do país.

Já em relação ao patrimônio cultural imaterial, Minas possui 2 dos 13 bens nacionais tombados pelo Iphan, sendo eles o ofício de sineiro e a produção de queijo artesanal da região do Serro.

Por fim, a nível internacional, Minas Gerais é o maior destaque do país em relação aos bens considerados patrimônio cultural mundial. Dentre os 14 sítios do patrimônio cultural da humanidade reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) presentes no Brasil, 4 estão no estado mineiro. São eles:

  • A cidade histórica de Ouro Preto;
  • Centro histórico da cidade de Diamantina;
  • Conjunto Moderno da Pampulha, em Belo Horizonte;
  • Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos, em Congonhas.

A relevância do patrimônio cultural de Minas Gerais para o Brasil

Quando pensamos na relevância do patrimônio cultural de Minas Gerais para o Brasil, é impossível não pensarmos também na sua contribuição para a preservação da história nacional desde os primórdios da era colonial, como é o caso do centro histórico de Ouro Preto e do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, que contam com obras de grandes artistas da época, como Manoel da Costa Athaíde e Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

Remetendo a um passado mais recente, um dos cartões postais mais famosos de Belo Horizonte, o Conjunto Moderno da Pampulha, preserva a genialidade arquitetônica de Oscar Niemeyer, junto à idealização de Juscelino Kubitschek, na época, prefeito da cidade e que, mais tarde, viriam a projetar a capital do país.

Há ainda a importância inegável dos patrimônios culturais mineiros para história da arte, com bens arquitetônicos presentes na grande maioria de seus municípios, com destaque para Congonhas e o Santuário do Senhor Bom Jesus do Matosinhos, considerado uma das obras-primas do barroco mundial.

Por fim, ainda que não sejam considerados patrimônios da humanidade, os bens culturais imateriais de Minas Gerais, como o ofício de sineiro e as celebrações religiosas, contribuem de forma excepcional para preservar a identidade de um povo que, em meio a tantas mudanças sociais, continuam reproduzindo o legado deixado por aqueles que os antecederam.

Desafios para preservação do patrimônio material


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