Conheça a história do forró

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Um dos principais símbolos da cultura nordestina, o forró é uma manifestação artística de diferentes significados e de variadas versões sobre a sua origem.

Podendo servir tanto para definir um ritmo musical, o estilo de dança e até a festividade em que ele acontece, o que se sabe é que o forró é um produto típico do Nordeste Brasileiro.

Apesar de se referir às festas onde, geralmente, as pessoas dançam, tocam e se divertem, o forró não é associado a qualquer tipo de celebração ou de música, já que ele é caracterizado pelo uso de elementos específicos, como alguns sons e instrumentos.

Versões para a sua origem

De acordo com historiadores, existem três versões que explicam a origem histórica do termo forró.

A mais conhecida é a que traz a sua primeira “aparição” no final do século XIX, no contexto da construção das estradas de ferro no Nordeste, locais habitados por alguns ingleses.

O que se conta é que esses ingleses costumavam promover diversas festas na região, embora poucas fossem abertas à população em geral. Quando esse acesso ao público era autorizado, um cartaz na entrada era fixado com a frase “For All”, significando “para todos”.

Uma variação na pronúncia dessa expressão teria originado o termo forró.

Outra versão contada apenas “substitui” os personagens da história. Ao invés de ingleses, os responsáveis pelas festas seriam soldados norte-americanos. E o contexto seria na realidade a Segunda Guerra Mundial, realizada entre 1939 e 1945.

A terceira versão, e a mais antiga, é a de que forró deriva do nome “forrobodó”, de origem africana, que significaria algo como “algazarra”, “festa para a ralé” ou “arrasta-pé”.

O ritmo teria chegado ao Brasil por meio de escravos africanos, no século XIX, principalmente na região de Pernambuco, onde eram realizados bailes populares.

Ritmos e sons

Para que uma expressão artística se configure como forró é necessário que uma sequência de ritmos nordestinos esteja presente, como o xaxado, coco, baião, xote, dentre outros.

Também é característica a presença sonora de instrumentos como zabumba, triângulo e sanfona, assim como a representação da dança entre casais, com os corpos colados e arrastando os pés no chão.

Em meados da década de 1970 e início da década de 1980, o gênero passou por algumas transformações, com a incorporação de novos instrumentos musicais, que repaginaram as sonoridades mais tradicionais.

Nesse sentido, os sons do forró passaram a ser produzidos, muitas vezes, com baterias, guitarras elétricas, baixos elétricos, além de teclados, saxofones, dentre outros novos recursos.

As coreografias também sofreram adaptações e ganharam novos movimentos.

Popularidade

O forró começa a ganhar espaço e reconhecimento nacional somente a partir de 1950, um ano após o cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga gravar a música “Forró de Mané Vito”, considerado o primeiro forró gravado no País.

A canção agradou ao público, fazendo com que o ritmo passasse a desfrutar de prestígio nacional.

Foi graças a Luiz Gonzaga, também, que a sanfona e o acordeom se popularizaram como instrumentos musicais.

Luiz Gonzaga, ao lado de nomes como Jackson do Pandeiro e Dominguinhos, são legítimos e autênticos expoentes do chamado Forró Pé de Serra.

Surgido em meados da década de 1940 no Nordeste, o ritmo tem como a sua principal característica apresentar como fonte de inspiração o universo rural do povo sertanejo, sendo tocado por trios de zabumba, sanfona e triângulo.

Manifestações culturais consideradas patrimônio imaterial do Brasil


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Qual é a origem do carnaval?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Uma das festas mais tradicionais e conhecidas do mundo ocidental, o Carnaval tem as suas origens na Idade Média, em uma relação direta com o cristianismo.

O termo Carnaval deriva do latim, em que carnis levale significa “retirar a carne”, conceito associado ao jejum que deveria ser realizado durante a Quaresma, além de também ser uma referência ao controle dos prazeres mundanos.

Embora seja concebida como uma festa medieval e de origem cristã, apresentando conexão com o jejum quaresmal, alguns historiadores buscam traçar outras referências históricas para a festividade, já que o Carnaval sofreu influências e herdou alguns elementos de celebrações da antiguidade.

Tradições

Pelo menos duas festas que eram realizadas na Babilônia guardam traços do que viriam a ser as tradições carnavalescas posteriormente.

As “Sacéias” eram festividades em que um prisioneiro assumia, de forma figurativa e por alguns dias, o papel do rei. Nessas celebrações, ele se vestia e se alimentava como rei, nos aposentos reais, e até dormia com as esposas do rei. Ao final da Sacéia, o prisioneiro era chicoteado e morto.

Outro costume da época ocorria durante a comemoração do ano novo, na civilização mesopotâmica. Promovido pelo rei, no período próximo ao equinócio da primavera, esse ritual acontecia no templo de Marduk, considerado um dos primeiros deuses dos povos mesopotâmicos.

No ritual, o rei perdia os seus emblemas de poder e era humilhado na frente de todos. Ao final, ele assumia novamente o trono. O objetivo seria demonstrar a submissão do rei à divindade.

O que se observa de comum entre as duas festas e que pode ser entendida como uma marca das tradições de Carnaval é a subversão de papéis sociais, já que o costume de homens se vestirem de mulheres e outras práticas parecidas podem ter sido influenciadas por esses hábitos mesopotâmicos.

Também é possível encontrar semelhanças entre o Carnaval e as festas dionisíacas, tradicionais da cultura greco-romana, dedicadas a Dionísio, o deus do vinho. Assim como nas celebrações carnavalescas, a embriaguez e a entrega aos prazeres da carne marcavam esses momentos.

Controle dos ímpetos festivos

No transcorrer da Idade Média e com a Igreja Católica mais consolidada, buscou-se ressignificar essas festividades, para que elas tivessem um senso mais cristão e os ímpetos festivos da população fossem mais controlados.

Como as festas eram enxergadas como exagero, havendo excessos que eram avaliados como propensos a práticas pecaminosas, foi estabelecida, durante a Alta Idade Média, a Quaresma. Este período de 40 dias, que antecede a Páscoa, seria marcado pela contrição e pelo jejum.

Posteriormente, as festividades populares passaram a se concentrar nesse período e a serem denominadas de carnis levale, para que as pessoas extravasassem os seus desejos e os seus ímpetos antes do momento de maior severidade religiosa.

Carnaval no Brasil

A origem do Carnaval no Brasil remete à época colonial, sendo introduzido no País pelos portugueses.

Segundo historiadores, a festividade se estabeleceu em território nacional entre os séculos XVI e XVII, tendo como primeira prática o entrudo. Nessa brincadeira, de origem portuguesa, que se fixou primeiramente no Rio de Janeiro e aconteciam antes da Quaresma, os escravos saiam às ruas sujando uns aos outros, jogando água suja, lama, urina.

Com o passar do tempo, essa prática foi sendo substituída, principalmente nas elites, por costumes carnavalescos que se destacavam na aristocracia europeia do século XVIII, como os bailes de máscaras.

Os bailes, que começaram em salões e teatros, logo ganharam as ruas e impulsionaram o surgimento de cordões de rua, ranchos, corsos e escolas de samba.

A tradição cultural carnavalesca brasileira foi ganhando ainda outros elementos ao longo da história, passando a incorporar novos ritmos musicais e símbolos, como frevos, marchinhas, maracatus e afoxés.

Gostou de conhecer a origem do Carnaval? Aproveite e leia nossas demais publicações do blog!

Sambas-enredo que entraram para a história


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Lendas indígenas que você precisa conhecer

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Existem dezenas de lendas que fazem parte da história e da cultura do povo indígena. Contadas de diferentes formas, depende da região do país, todas elas são repletas de elementos mágicos e sobrenaturais, o que desperta ainda mais o interesse dos ouvintes e leitores.

Algumas dessas lendas, aliás, são bastante conhecidas, como as da Iara, do Boitatá e do Curupira, passadas de geração a geração.

E você, quantas lendas indígenas conhece? Independentemente da resposta, tire alguns minutos e aproveite a lista de histórias incríveis que preparamos a seguir. Vamos começar?

As mais incríveis histórias do povo indígena

Para falarmos sobre as lendas indígenas mais incríveis, precisaríamos de incontáveis linhas neste artigo. Mas, como o espaço é curto, separamos apenas algumas destas histórias especiais para você conhecer. Acompanhe com a gente!

    1. A lenda do Boto

A lenda conta que o Boto cor-de-rosa é um grande galanteador, que se transforma em um jovem e belo rapaz para encontrar e seduzir as moças de sua região. Esses encontros costumam acontecer principalmente em datas comemorativas, como nas festas juninas, por exemplo.

O Boto pode ser reconhecido através de seu chapéu branco, utilizado para esconder o nariz pontudo, que não some mesmo após a sua transformação em homem.

Assim que consegue seduzir alguma moça, ele a leva para o rio onde mora, engravidando-a. O problema é que quando a moça surge grávida, ela se quer consegue se lembrar do que aconteceu. É graças a essa lenda que, em muitas regiões do país, as crianças que não conhecem seus pais são apelidadas de “filhas do Boto”.

    1. A lenda do guaraná

O guaraná é um tipo de fruto muito conhecido por sua aparência, que se assemelha a de grandes olhos. Segundo a lenda, esses olhos surgiram após a morte de um pequeno índio, que morreu ao ser picado por uma cobra.

Os pais deste indiozinho eram incapazes de ter filhos, mas foram agraciados pelo deus Tupã que, após muitos pedidos, concedeu um menino saudável ao casal.

No entanto, Jurupari, conhecido como o Deus da Escuridão, tinha inveja do garoto, já que ele era extremamente querido pela sua aldeia. Por isso, em um dia em que o pequeno índio havia saído para apanhar frutas na floresta, o tal deus se transformou em uma serpente, picando, envenenando e matando o pobrezinho.

    1. A lenda da Caipora

Em tupi, Caipora significa “habitante do mato” e pode representar tanto um homem quanto uma mulher.

A Caipora é chamada de guardiã das florestas. Ela também é conhecida pelos seus gritos, que são descritos como assustadores, para afastarem possíveis caçadores. Para proteger as regiões de mata, essa figura enigmática ainda costuma plantar pistas falsas, para confundir quem pretende agredir a fauna e a flora, além de possuir a habilidade de ressuscitar os animais.

O único jeito de ser ajudado pela Caipora é oferecendo fumo a ela junto a uma árvore qualquer.

Gostou de descobrir essas lendas indígenas incríveis? Então, que tal procurar por mais algumas e conhecer mais detalhes desta cultura tão rica e única?

O valor do patrimônio cultural para memória e identidade do povo


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