Como as expressões artísticas influenciam no aprendizado de crianças e adolescentes?

Para expressar o que sentimos, nós, seres humanos, muitas vezes utilizamos da arte. Desde pequenos, estamos totalmente ligados às diferentes expressões artísticas que afloram diferentes sentimentos e emoções. É através da arte, seja ela visual, corporal, musical, ou até mesmo escrita, que a criança se desenvolve mentalmente e fisicamente.

Por conta da importância da arte para o desenvolvimento infantil, a maioria das escolas incorporam algumas atividades artísticas no cotidiano de aprendizado dos alunos. Como dança, pintura, poesias, música, idas ao teatro, entre tantas outras formas de expressão.

Visando isso, em maio de 2016, o teatro, as artes visuais e a dança foram adicionadas ao currículo do ensino básico brasileiro. Até então, somente a música era um aprendizado obrigatório na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Benefícios da arte para os pequenos

Segundo estudiosos da educação e da arte, a expressão artística desenvolve a capacidade de interpretação do indivíduo. O que por sua vez, aprimora a sua inteligência e capacidade perceptiva do que lhe rodeia, habilidades essas que podem ser aplicadas em diferentes áreas e momentos da vida.

Podemos afirmar que a arte é uma expressão que complementa a linguagem verbal. Muitas vezes o que se quer falar e comunicar, pode ser expressado através da arte, que em muitos casos é a forma mais assertiva para atingir o público. Por isso, podemos afirmar que outra grande contribuição da arte para os pequenos, diz respeito às expressões de sentimentos.

Como as crianças pequenas não possuem a mesma capacidade de nós, adultos, de nos expressarmos verbalmente ou pela escrita, a arte é uma das principais formas para entendermos os sentimentos e a percepção sobre a vida das crianças. Geralmente, o desenho é a forma mais usada pelos pequenos para isso.

O desenvolvimento afetivo e emocional da criança também é trabalhados na arte. Diferentemente do que é desenvolvido nas disciplinas comuns curriculares (parte lógica e a inteligência racional), na arte o ser humano aflora o seu emocional e a sua afetividade por si mesmo e pelo próximo. Os sentimentos fazem parte da vida e são extremamente necessários para uma formação mais humana. Isso auxilia na convivência e respeito das crianças com os pais e com outros colegas.

O trabalho em equipe e o respeito às diferenças também é proporcionado pela arte. Isso acontece porque muitas produções de arte são feitas em conjunto com outras pessoas, desenvolvendo assim o trabalho em grupo e a criatividade.

Desenvolvimento a partir de cada expressão

A expressão visual na infância tem extrema importância, uma vez que desenvolvem a capacidade de entendimento visual como um todo, o que influencia diretamente e positivamente na alfabetização, por exemplo. Enquanto isso, a dança aumenta o nosso conhecimento sobre o corpo e nos faz entender a importância do movimento para dizermos algo que queremos expressar.

A música também traz percepção de ritmo e uma imersão sensitiva muito positiva. Já o teatro desenvolve a comunicação, exercitando o verbal, o sonoro, o visual e o gestual. Por isso, é uma das expressões mais completas que existem.


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A importância das expressões artísticas na vida das crianças e jovens

Arte: como e quando essa forma de expressão surgiu no Brasil?

A arte faz parte da sociedade e é assim desde o início de praticamente qualquer civilização. Afinal, todos os povos e as pessoas precisam encontrar uma forma de se expressar e de interagir. Com isso em mente, você já se perguntou qual é a origem da arte como forma de expressão no Brasil? Confira!

O início da nossa história

Assim como em qualquer civilização, a arte é uma excelente forma de compreender a evolução da sociedade brasileira. Ou seja, a arte é um espelho da nossa história.

A arte brasileira começa até mesmo na pré-história, com registros encontrados e preservados por sítios arqueológicos espalhados por todo o território nacional. Esses registros são encontrados em estados como Piauí e Minas Gerais. Alguns dos materiais usados para as pinturas eram pedras, chifres de animais, ossos e argila.

Porém, enquanto esse é o primeiro registro, a história da arte no Brasil começa de maneira mais forte com a população indígena.

Os indígenas tinham como foco a pintura e os trabalhos artesanais, que combinavam com a música, para formar a base do conteúdo artístico do povo original do Brasil. O assunto mais retratado eram os temas mais comuns do dia a dia e da rotina do povo na época.

Algumas das obras mais comuns incluíam máscaras, cerâmica, plumagem, cestaria e a pintura corporal.

O período de colonização

Em seguida, existe o período de colonização. E é nesse momento em que a arte brasileira sofre sua primeira transformação e o seu primeiro grande impulso.

Influenciada pelos portugueses e pelos outros povos da Europa, o Brasil perdeu um pouco da identidade, sendo muito influenciado pela cultura do velho continente. A influência barroca, por exemplo, trouxe muitas obras que refletiam a fé católica, que começa a influenciar o mundo e o Brasil.

Uma característica interessante da arte brasileira neste período é a diversidade dos povos. No período de colonização, a Holanda, Portugal e a França são alguns dos maiores influenciadores. O mesmo se aplica na época indígena em que diversos povos se misturaram para criar uma cultura bem diversificada. Essa característica continua a ser uma das mais fortes do Brasil, até hoje.

A semana de arte moderna

A próxima grande alteração na arte brasileira ocorre no início do século XX, cujo marco mais significativo é a Semana de Arte Moderna. É a partir deste momento que a nossa cultura passa a retomar o plano de frente, ofuscando um pouco a cultura europeia e colocando a nossa no plano principal. Principalmente a pintura e a literatura, passam a refletir um pouco mais da identidade brasileira.

De lá para cá, a cultura brasileira se estabeleceu e foi ficando apenas mais forte, tanto na literatura quanto na arte plástica e na música. As peças passaram a refletir a cultura brasileira, como na época da ditadura, que é um excelente exemplo da realidade e a situação do país influenciando a arte.

A arte, e todas as suas formas de expressão, como a música, a pintura, a dança, e diversos outros, sempre teve o principal objetivo de refletir a realidade da cultura brasileira e retratar o que a população sentia e com o que ela se preocupava. Por conta disso, não somente a arte ajuda os povos a se expressarem, como também serve de registro histórico da nossa civilização.


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Influência da cultura portuguesa no Brasil

Vida e obra de Villa-Lobos

Heitor Villa-Lobos foi um maestro e compositor, conhecido por ser uma das principais figuras do modernismo brasileiro.

Sua vida

Nascido em 5 de março de 1887, na cidade do Rio de Janeiro, o maestro carioca recebeu grande parte da sua influência musical do pai, Raul Villa-Lobos, que era funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador, que ensinou o filho a tocar o clarinete e o violoncelo.

Outra grande influência musical na carreira do maestro, é Johann Sebastian Bach, um dos maiores músicos de todos os tempos, que foi apresentado ao pequeno Villa-Lobos por uma de suas tias. Os trabalhos do compositor influenciaram o maestro durante toda a sua carreira.

Esta também é marcada por inúmeras viagens que ajudaram a trazer mais profundidade e variedade para o repertório musical de Villa-Lobos. Enquanto no Rio de Janeiro o futuro maestro aprende o “choro” escondido dos pais, que não aprovaram, pelo interior do Brasil, nasce o fascínio pela cultura do país e por outros estilos musicais.

A Semana de Arte Moderna e o apelo internacional

Um dos principais eventos que elevou o nome de Villa-Lobos ocorreu durante a Semana de Arte Moderna. Nesta época, já conhecido como compositor de talento, o músico foi convidado por Graça Aranha para se apresentar no evento.

Durante a semana que se passou em fevereiro de 1922, na cidade de São Paulo, o carioca apresentou alguns espetáculos durante três dias, entre eles “Dança Característica Africana”, uma de suas principais obras.

Após isso, o músico optou por expandir os seus horizontes e seu conhecimento musical. A primeira etapa foi a Europa, em 1923, recebendo apoio de diversos artistas brasileiros e da própria Câmara dos Deputados. Em Paris, foi especialmente influenciado pela obra do compositor russo Igor Stravinsky.

Entre idas e vindas para o Brasil, Villa-Lobos passou anos em Paris, recebendo grande reconhecimento internacional. Ao retornar a São Paulo, em 1930, iniciou um projeto de educação musical que culminou com a inauguração do Conservatório Nacional de Canto Orfeônico.

Sua jornada termina nos Estados Unidos. O músico foi convidado a fazer uma turnê por Werner Janssen, e residiu no país norte-americano, enquanto retornava diversas vezes ao Brasil.

Villa-Lobos morreu em 1959, no Rio de Janeiro, tendo sido vítima de câncer.

A obra

Dentre as mais de 1000 composições do mestre carioca, algumas das obras mais marcantes de Villa-Lobos são:

Kankikis

Farrapós”, “Kankukus” e “Kankikis” foram três obras compostas para piano, entre 1914 e 1915. Recebendo o título de “Danças dos Índios Mestiços do Brasil”, a composição é inspirada por uma tribo de índios do Mato Grosso, Caripunas, cuja raça seria formada entre a mistura dos negros com os índios. Deu origem às “Danças” de Villa-Lobos, como a “Dança Característica Africana”, já mencionada, e que foi apresentada na Semana de Arte Moderna.

Choro

O ciclo dos “Choros” são diversas gravações e representações deste estilo tão popular e querido pelo músico. Foram diversas obras, apesar da desaprovação dos pais.

Ária

Possivelmente, a obra mais popular do compositor. Ária foi composta em 1938, sendo inspirada pelas serestas e dedicada a Arminda, sua segunda esposa.

Tocata

Também conhecido como “O trenzinho caipira”, Tocata mostra toda a influência que o sertanejo teve na carreira do compositor.


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Os pilares da música brasileira

Vida e obra de Ary Barroso

Considerado um dos maiores nomes da música popular, Ary Evangelista Barroso, conhecido como Ary Barroso, foi um compositor boêmio que carregou em sua trajetória o feito de ter escrito “Aquarela do Brasil”. A canção é considerada uma das mais importantes do cancioneiro brasileiro e foi responsável pela consolidação do estilo samba-exaltação.

Ary Barros nasceu em Ubá, Minas Gerais, em 7 de novembro de 1903, filho de João Evangelista Barroso e Angelina Barroso. Aos 6 anos de idade, ficou órfão, passando a morar com a avó e sua tia, com quem aprendeu a tocar piano.

Início da carreira

Quando tinha 12 anos, o músico passou a trabalhar como pianista auxiliar, acompanhando filmes mudos; aos 15 anos, já estava compondo.

Mais tarde, graças a uma herança recebida do ex-ministro da Fazenda Sabino Barroso, de quem era sobrinho, Ary pôde mudar-se para o Rio de Janeiro, a fim de cursar a faculdade de Direito.

Na Cidade Maravilhosa, passou a se sustentar tocando piano em cinemas e cabarés e, em 1923, começou a tocar nas salas de espera do Teatro Carlos Gomes, como integrante da orquestra do maestro Sebastião Cirino.

Três anos depois, foi contratado para uma temporada de oito meses nas regiões de Santos (SP) e Poços de Caldas (MG), tocando na orquestra do maestro Spina.

De volta ao Rio, em 1929, ele conheceu Ivone Belfort de Arantes, que viria a ser sua esposa. Concluiu o curso de Direito e compôs a marcha intitulada “Dá nela”. A canção ganhou um concurso de marcha carnavalesca e lhe rendeu dinheiro, com o qual Ary conseguiu se casar com Ivone, com quem teve dois filhos, Flávio Rubens e Mariúzia.

Novos rumos na carreira

A carreira de Ary começou a seguir outros caminhos quando ele passou a trabalhar na Rádio Philips. A partir daí, transformou-se em locutor esportivo, humorista e apresentador. Em 1934, estreou seu programa “Hora H”, na Rádio Cosmos, em São Paulo. O artista teve grande destaque com seus programas de calouro, inclusive na TV Tupi.

A carreira de prestígio e o sucesso de “Aquarela do Brasil” fizeram com que o músico ganhasse visibilidade internacional. Por isso, foi convidado para trabalhar com os Estúdios Walt Disney, onde teve a oportunidade de fazer a trilha musical de “Alô, amigos”, filme estrelado por Zé Carioca.

O músico mineiro embrenhou-se também no universo político, elegendo-se vereador do Rio de Janeiro muito bem votado, em 1946. Nove anos mais tarde, em 1955, recebeu a Ordem do Mérito, concedida pelo presidente da República, Café Filho.

A vida artística lhe rendeu honrosas homenagens, como a que recebeu, em 1957, de Carlos Machado, com o espetáculo “Mr. Samba”, que apresenta a biografia do compositor por meio de suas 264 canções.

As composições de Ary Barroso foram gravadas por grandes artistas do cenário nacional, como Francisco Alves, Mário Reis, Carmen Miranda, Elis Regina e Tom Jobim.

Doença e morte

Ary Barroso foi diagnosticado com cirrose hepática, em 1961, e após melhoras e recaídas, acabou falecendo três anos depois, em 9 de fevereiro de 1964, um domingo de carnaval, pouco antes de a escola de samba Império Serrano desfilar com o enredo “Aquarela do Brasil”, em sua homenagem.


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Qual o momento de investir na sua carreira musical?

Vida e obra de Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga foi um músico brasileiro que ficou conhecido pelo apelido de “Rei do Baião”. Nasceu em 13 de dezembro de 1912, na cidade de Exu, no sertão de Pernambuco.

Luiz Gonzaga era um dos oito filhos de Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus. Mestre Januário, como o pai de Luiz era conhecido, também era músico e tocava sanfona, o que certamente serviu de inspiração para o menino desde muito pequeno. Como era de se esperar, Luiz Gonzaga começou a trabalhar na roça muito cedo para ajudar a família, ao mesmo tempo em que começou a sentir apreço pela música e pela sanfona. Ele também ajudava o pai em pequenas apresentações pela cidade.

Aos 13 anos, Luiz Gonzaga comprou a primeira sanfona e com ela começou a se apresentar em casamentos e festas típicas regionais. Aos 18, resolveu servir ao exército e lá ficou por cerca de nove anos. Era o corneteiro da tropa, muito conhecido pelo talento que possuía.

Tentou fazer parte da orquestra do quartel, mas não obteve êxito. Em 1939, já fora do exército e morando no Rio de Janeiro, Luiz Gonzaga mandou fazer uma nova sanfona e com ela começou a tocar nas ruas da cidade para garantir algum dinheiro.

O começo no rádio

Luiz foi convidado para se apresentar em clubes e bares da cidade onde tocava os ritmos que eram exigidos pelo público como tango, valsa e foxtrote. Nessa época, os programas de calouros eram muito comuns e Luiz Gonzaga resolveu participar de um deles. No entanto, não obteve uma boa votação.

Estimulado a tocar aquilo que realmente sabia e gostava, que era o forró, Luiz Gonzaga começou a ser aplaudido nos locais em que se apresentava. Repetiu o entusiasmo em um programa de rádio chamado “Vira e Mexe” e tirou o honroso primeiro lugar.

Depois disso, a vida do rei do baião começou a mudar de verdade. Fez parcerias com músicos conhecidos na época e gravou o seu primeiro disco como sanfoneiro, tocando as músicas nordestinas que tanto amava. Passou a incluir nos shows outros instrumentos típicos do Nordeste como a zabumba e o triângulo.
Luiz Gonzaga fez carreira no rádio, dentro e fora do Brasil. Viajou o país inteiro fazendo apresentações e cantando para convidados ilustres como o Papa João Paulo II, na cidade de Fortaleza. Convidado pela cantora Nazaré Pereira, o músico fez show em Paris, na capital francesa.
Suas músicas foram regravadas por Caetano Veloso, Gilberto Gil e Geraldo Vandré – jovens artistas em ascensão. O rei do baião compôs mais de 500 músicas e gravou 56 discos.

Luiz Gonzaga e a família

Logo que começou a trabalhar no Rio de Janeiro, mais precisamente na Rádio Nacional, Luiz Gonzaga se apaixonou por Odaléia Guedes, cantora e dançarina. O casal teve um filho juntos, a quem deram o nome de Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, que ficou conhecido como Gonzaguinha, que também se tornou músico.

Poucos anos depois, com a morte da primeira mulher, Luiz casou-se com uma professora pernambucana chamada Helena Cavalcanti.

Em 1989, em decorrência das complicações de um câncer, Luiz Gonzaga faleceu. A sua obra, no entanto, permanece viva até os dias atuais. Suas canções são reconhecidas nacionalmente e internacionalmente. É dele a música que representa o sofrimento e a garra do povo nordestino intitulada “Asa Branca”.
Outros grandes sucessos de Luiz Gonzaga são:
• Luar do Sertão
• Súplica Cearense
• A Triste Partida
• Xote das meninas
• No Ceará não tem disso não
• Dezessete e Setecentos
• Olha pro céu
• Último pau de arara
• Dança Mariquinha
• Cintura fina

A obra e vida de Luiz Gonzaga são, sem dúvidas, motivos de orgulho não só para o povo nordestino, que se viu conhecido e reconhecido internacionalmente, mas também para todos os brasileiros.


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Gaita, acordeon e sanfona: qual a diferença?

Vida e obra de Milton Nascimento

Dono de uma trajetória que marcou a Música Popular Brasileira, o compositor, intérprete e instrumentista Milton Nascimento, também conhecido pelo apelido de Bituca, teve sua infância marcada por episódios tristes. Nascido no dia 26 de outubro de 1946, no Rio de Janeiro, ele não tem sobrenome paterno no registro – o pai abandonou sua mãe, a doméstica Maria do Carmo Nascimento, ainda grávida.

Apesar dos esforços para criar o filho sozinha, Maria do Carmo Nascimento morreu quando o filho ainda tinha dois anos, com depressão e vítima de tuberculose. Foi então que Milton passou a ser cuidado pela avó, que trabalhava para a família da professora de música Lília Silva Campos, uma mulher recém-casada e com dificuldades para engravidar.

Lília, que convivia com Milton, se apegou a ele e o pediu em adoção. A avó, então, decidiu entregar o menino, desde que seu nome de batismo não fosse alterado e ela pudesse receber a visita dele. Assim, Milton Nascimento ganhava uma nova família e uma nova cidade do coração: Três Pontas, em Minas Gerais, para onde se mudou após ser adotado.

Milton Nascimento tem mais dois irmãos, ambos adotados por Lília e seu marido, o então bancário, professor de matemática e funcionário de uma rádio em Três Pontas, Josino de Brito Campos.

A música

Criado em um ambiente musical, Milton Nascimento aprendeu na infância a tocar sanfona de dois baixos. Ainda jovem, criou um grupo musical ao lado de Wagner Tiso, com quem passou a morar em Alfenas, também em Minas Gerais, e a participar da banda W’s Boys.

No início dos anos 1960, mudou-se para Belo Horizonte e, novamente com Tiso, criou o conjunto Holiday – com essa banda gravaram um compacto duplo assinado pela Dex Discos. Nessa mesma época, conhece Paulinho Braga, com quem atua no Berimbau Trio, e Marilton Borges, com quem dá início ao Evolussamba – com este último grupo, passa a frequentar a residência da família Borges, onde conhece Lô Borges, Fernando Brant e Beto Guedes, seus futuros companheiros do lendário Clube da Esquina.

Carreira

Já totalmente dedicado à carreira como músico, Milton Nascimento viaja para São Paulo, em 1966, onde se destaca com o quarto lugar no 2º Festival da MPB da TV Excelsior, ao interpretar Cidade Vazia, de Baden Powell e Lula Freire. Na mesma época, conhece Elis Regina e Agostinho dos Santos.

Em 1967, após brilhar em concursos musicais, grava seu primeiro disco, “Travessia”, acompanhado do Tamba Trio. Em 1969, lança os LPs “Courage” e “Milton Nascimento”. Já na década de 1970, lança os volumes “Milton”, e “Clube da Esquina”, em 1972, que marca o início do movimento homônimo que coloca Minas Gerais em destaque na MPB e tem a participação de Lô Borges. Em 1978, o Clube da Esquina ganha seu segundo disco.

Consagrado como um dos maiores nomes da MPB e reconhecido mundialmente, Milton Nascimento gravou mais de 30 discos ao longo de sua trajetória e é o autor de algumas das mais famosas canções brasileiras, como “Coração de Estudante” e “Maria Maria”. Sua carreira ficou marcada também por parcerias, como as estabelecidas com Gilberto Gil, em 2000, que resultou no disco “Gil e Milton: Um Encontro Histórico”; e com Caetano Veloso, em 2005, para a produção da trilha sonora do filme “O Coronel e o Lobisomen”. É um admirador de Elis Regina e, em 2002, gravou com a filha dela, Maria Rita, o disco Pietá.


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Curiosidades incríveis sobre a música brasileira