Por que o aquecimento vocal é importante para o coral?

O aquecimento vocal é uma prática que deve ser adotada por todas as pessoas que utilizam a sua voz com frequência para fins profissionais. A sua prática deve ser desenvolvida através de técnicas adequadas capazes de atenuar as características dos mais variados tipos de vozes. O aquecimento da voz proporciona aos profissionais uma condição mais saudável, evitando que problemas como rouquidão, cansaço e fadiga afetem as cordas vocais prejudicando as suas potencialidades.

Sobre o uso da Voz
As pregas vocais, localizadas na região da laringe, são responsáveis pela produção da voz com a passagem do ar nesse canal, capaz de provocar a vibração expressa em forma de som. Quando o profissional da voz a utiliza de forma negligente, a fonação, estrutura responsável pelos processos de produção do som, pode ser atingida de forma nociva para o sistema, podendo causar danos irreversíveis no sistema vocal, podendo se apresentar de forma orgânica ou funcional.

Muitas pessoas acreditam que o aquecimento vocal consiste em uma técnica que é aplicada para que as cordas vocais sejam aquecidas antes das apresentações de cantores e locutores. No entanto, as técnicas de aquecimento da voz estão relacionadas com os processos de circulação sanguínea e vascular dos músculos para a prática vocal. As técnicas, quando bem aplicadas, preparam o corpo e a região da laringe para a sua utilização mais potencializada.

O aquecimento vocal para o coral
Cantores de coral exercitam a voz com frequente intensidade e o aquecimento vocal se faz importante para a preservação da saúde das cordas vocais. Quando esse aquecimento, assim como os exercícios vocais não são realizados de forma adequada, podem causar danos na estrutura responsável pela produção da voz, como calos e fendas que se desenvolvem de forma lenta e gradativamente.

Nessa perspectiva, os cantores que se preocupam com o cuidado de sua voz buscando orientação com fonoaudiólogos sobre as melhores técnicas a serem utilizadas nos exercícios das cordas vocais antes de sua utilização. Com esses cuidados, o profissional da voz tem a capacidade de controle na vibração das cordas e na colocação adequada do timbre, que aja um esforço precipitado capaz de causar desgastes vocais.

O fonoaudiólogo apresenta técnicas e métodos aplicados na voz que proporciona um som limpo e equilibrado aos cantores, oportunizando maior qualidade nos ensaios vocais.
Embora o aquecimento da voz seja de extrema importância para quem deseja manter a sua qualidade, o desaquecimento é de igual importância, uma vez possibilita o descanso da fonação. Para isso, é necessário o relaxamento vocal, que deve ser feito após os ensaios ou apresentações. Deve ser realizado, também, em momentos de tensão e suas técnicas trazem benefícios tanto para a voz, quanto para o corpo do praticante.

As práticas vocais devem ser desenvolvidas com dedicação e responsabilidade, seja para o aquecimento, como para o relaxamento das pregas vocais. As técnicas proporcionam uma melhor qualidade da voz e devem ser praticadas antes e após as apresentações e ensaios para que a região não seja afetada de forma a desenvolver patologias agravantes nos cantores.


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Aquecimento vocal: entenda a importância

Quais são as maiores orquestras sinfônicas do Brasil?

Saiba quais são as maiores orquestras sinfônicas do Brasil e se encante pela qualidade que a música clássica tem atingido nos palcos do nosso país!

A Música Clássica no Brasil

Segundo o Portal Brasileiro de Dados Abertos existem, atualmente, 371 orquestras em território nacional. Divide-se em sinfônicas e filarmônicas, denominações que indicavam se o conjunto de músicos era profissional ou amador até o início do século XX. Hoje essas nomenclaturas representam a fonte de financiamento que permite o andamento das atividades do conjunto.

O processo de democratização da música clássica no Brasil teve sua inspiração no “Concert For Group And Orchestra” de 1969, concerto que uniu a banda Deep Purple e a Royal Philharmonic Orchestra. A mistura de estilos musicais populares como o rock e música clássica visa atrair o interesse de públicos diversificados e, principalmente, democratizar o acesso a esse estilo musical tido, durante vários anos, como erudito.

Orquestras Sinfônicas no Brasil

Com um número tão vasto de orquestras, a tarefa de elencar as maiores torna-se um desafio. A partir de inúmeras citações de revistas e portais especializados temos uma ideia das orquestras sinfônicas do Brasil de maior história e renome, tanto no Brasil, quanto internacionalmente.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo

Mencionada pela revista Gramophone, autoridade em música clássica desde 1923, como uma das orquestras emergentes mais promissoras. A Osesp, como também é conhecida, é uma das orquestras sinfônicas mais importantes do país, em atividade desde 1954. Em 2018 venceu o Grande Prêmio da Revista Concerto pela conclusão do projeto de gravação das Sinfonias de Villa-Lobos.

Orquestra Sinfônica Brasileira

Foi pioneira na realização de turnês pelo Brasil e pelo mundo, projetos de formação de plateia e apresentações ao ar livre. Foram mais de 5 mil concertos realizados ao longo de quase 80 anos de trajetória.

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo

Em atividade desde 1939, a OSM foi considerada pelo Maestro João Carlos Martins como “A melhor orquestra do nosso país”. Sua história se confunde com a difusão da música orquestral na cidade de São Paulo.

Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz

Considerada a melhor orquestra de 2017 pela revista Movimento, a OSTP, de Belém (Pará), tira o foco do Sudeste quando o assunto é desempenho e qualidade musical. Diferencia-se pelo grande número de músicos locais em sua composição.

Orquestra Sinfônica do Recife

Novamente fora do Sudeste, a OSR é a orquestra mais antiga no Brasil em atividade ininterrupta. Em 2018 foi declarada Patrimônio Imaterial de Recife.

Veja também: As Maiores Orquestras Sinfônicas do Mundo

Por que ouvir música clássica?

Além do prazer e emoção que a música clássica é capaz de transmitir, foi constatado por pesquisadores da Universidade de Helsinque (Finlândia) que a música clássica, quando ouvida com frequência, é capaz de prevenir doenças neurodegenerativas. Isso se dá devido à ativação de genes associados à função cerebral.

Se o interesse, além de auditivo, for aprender a tocar, os benefícios se multiplicam: há o desenvolvimento de noções de ritmo, melhora na leitura e compreensão textual e estímulo do raciocínio matemático.

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Teatro musical – curiosidades

Benefícios que o uso da música traz para a inclusão social

A inclusão social pode ser trabalhada através de diversos caminhos. A arte e a música, a prática esportiva e a educação são exemplos que, quando implementados, geram benefícios significativos e duradouros.

O uso de música como um caminho para a inclusão social é reconhecido e praticado em vários países ao redor do mundo. Muitos grupos que apresentam alguma vulnerabilidade se tornam alvos de iniciativas como essa.

Pessoas refugiadas e moradores de áreas mais pobres, por exemplo, encontram na música uma forma de integração comunitária, empoderamento pessoal e desenvolvimento de habilidades importantes como diálogo, autoconfiança, trabalho em equipe, gosto pelo aprendizado e domínio de novos conhecimentos.

Entenda, a seguir, alguns dos principais benefícios do uso da música para a inclusão social. Vamos lá!

1 – Inspiração e perspectiva de vida mais ampla

Para pessoas vulneráveis socioeconomicamente, sobretudo as crianças, é difícil ter uma perspectiva positiva frente às possibilidades da vida, tanto em termos pessoais, quanto profissionais. Na verdade, o ambiente em que elas estão inseridas pode ser muito desencorajador.

Por isso, a oportunidade de estar em um espaço que promova o desenvolvimento de novas habilidades e a descoberta de talentos fornece inspiração e novas perspectivas para a vida. Essas características são significativas e podem fazer a diferença na vida de um indivíduo.

2 – Representatividade e conscientização social

A preparação das apresentações musicais comunitárias gera dois benefícios indiretos em termos de inclusão social, mas que são importantes e valem a pena ser citados.

Um deles é a representatividade. Os ambientes que promovem o aprendizado da música são muito significativos para diversos grupos sociais. Lá, além do acesso às aulas, os alunos beneficiados podem encontrar pessoas que os representam socialmente, seja por serem da mesma origem ou pela aparência física em comum.

Ademais, o resultado que é produzido por espaços como esses servem para promover valores valiosos para a sociedade em geral, como a tolerância.

Além de chamar a atenção para a importância da igualdade no acesso às oportunidades, essa mensagem, que é transmitida de forma ampla, é essencial para desfazer estigmas e preconceitos em relação aos grupos beneficiados.

3 – Valorização de expressões culturais e étnicas

Quando nos referimos aos grupos sociais que são mais propensos à vulnerabilidade, é quase impossível deixar de listar aqueles que são mais excluídos historicamente: indígenas, afrodescendentes, mulheres, comunidade LGBTQ e imigrantes.

Grupos como esses têm seus códigos e expressões culturais apagados e estigmatizados. Ainda hoje, é possível perceber os reflexos dessa intolerância sistemática. Logo, o uso da música para a inclusão social é uma maneira poderosa de ressignificar e valorizar a cultura, música e arte dentro desses coletivos.

Através da expressão própria e da apropriação do espaço musical, comunidades como essa podem ser expressar livremente de uma forma mais verdadeira e alinhada aos seus valores, crenças e práticas culturais mais essenciais.

O empoderamento que advém dessa prática é muito relevante, uma vez que a sub-representação contribui ainda mais para perpetuar pensamentos preconceituosos e estereótipos nocivos a respeito do grupo social como um todo e dos indivíduos em particular.


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Como está o crescimento do mercado de trabalho para músicos?