Qual a relação entre a arquitetura e a cultura da nossa sociedade?

Elas andam de mãos dadas e influenciam diretamente em nosso estilo de vida. A arquitetura e o urbanismo estão diretamente ligados à nossa cultura e à nossa qualidade de vida, desde os tempos mais remotos. O projeto de uma arquitetura é realizado de acordo com a cultura local, inspirado pelos costumes e as capacidades presentes em uma determinada sociedade, para que o resultado possa favorecer essas pessoas, das mais diversas maneiras.

A ligação entre cultura e arquitetura nos concede diferentes estilos arquitetônicos em diversos lugares mundo afora. Ademais, os moldes do nosso país foram influenciados por muitos desses estilos, sendo a maior parte sob influência do velho continente europeu.

No entanto, com o passar do tempo, através de uma imensidão de diferentes culturas, os costumes e até mesmo marcos da nossa história, fizeram com que novos estilos de edificação agregassem em nosso território.

A arquitetura e os costumes locais

Lugares como centros históricos, bairros temáticos ou cidades turísticas, desde as mais antigas, até as mais recentes, são comumente lembradas por ser uma adaptação de outros cantos do mundo, como uma ascensão ou uma homenagem, devido as origens e predominância de determinada cultura.

Por exemplo, diversos locais da região Sul, frequentemente relacionados às províncias alemãs, área de origem de muitas famílias sulistas. Bairros como o da Liberdade, em São Paulo, fortemente influenciado pela arquitetura japonesa, onde descendentes orientais são a grande maioria. Uma cidade referência é Campos do Jordão, também no estado de São Paulo, conhecida como a Suíça brasileira.

São muitas referências, pois as culturas se misturam e o Brasil é riquíssimo em diversidade, de todas as maneiras imagináveis. Esses exemplos vêm desde as raízes até as adaptações projetadas.

A influência dos marcos históricos na sociedade

Nos marcos históricos, é imprescindível citarmos a alteração arquitetônica em nosso país, onde, para muitos, foi considerada deteriorada lá no início da década de 1970, onde as paisagens urbanas foram desfiguradas e os grandes influentes do poder “roubaram” o sonho de muitos arquitetos, muitos deles comunistas, perseguidos durante o Regime Militar, para que os mesmos se adaptassem aos novos moldes do mercado, sem qualquer tipo de reclamação ou liberdade de expressão, caso ainda quisessem continuar vivendo unicamente da profissão.

Sem dúvidas, foi a era da decadência para aqueles que tanto progresso fizeram, especialmente nas décadas de 1940 e 1950. O sonho de uma sociedade melhor com arquiteturas de qualidade, projetadas com humanidade acima de tudo, visando um futuro melhor, com benefícios para todos poderem desfrutar com o máximo de proveito, foi interrompido.

Um sonho na arquitetura moderna

Nos dias de hoje, quando pensamos em algumas das consequências disso tudo, deixadas em “aberto” ou abandonadas, novos arquitetos e urbanistas sonham com uma nova fábula na história da arquitetura. O sonho da restauração de centros em decadência e urbanização de favelas, é um exemplo.

A arquitetura vai muito além do modismo dos dias de hoje, pois sua história é ampla. Mesmo mutável, sob influência de outros cantos do mundo, sempre há a essência de determinada cultura, de determinados povos, com raízes únicas.


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Arquitetura: qual o seu papel no nosso setor cultural?

Arquitetura: qual o seu papel no nosso setor cultural?

A arquitetura refere-se à construção e modelagem do ambiente físico, suas obras também definem um estilo que está associado diretamente com o contexto de uma época. Entre os principais estilos arquitetônicos do Brasil, podem ser citados o gótico, grego, barroco e neoclássico. Os prédios antigos e imperiais recontam a história dessa arte tão importante no Brasil.

Atualmente, muitas pessoas têm uma visão equivocada da arquitetura como algo “gourmet” e feita apenas para ricos, no entanto, o que não é evidenciado para grande parte da população é o fato de que a arquitetura é um importante elemento estrutural, cultural e histórico de um país.

O Brasil e sua relação com a arquitetura

Diante das muitas associações comerciais feitas à arquitetura nas últimas décadas, chega a ser impossível para alguns reconhecer todo o teor cultural que essa área traz consigo. É necessário que a população compreenda essa relação, para que a valorização dos monumentos históricos sejam uma das prioridades nacionais, assim como é essencial que haja uma maior procura e reconhecimento do profissional arquiteto/arquiteta para a execução de uma obra.

“Arquitetura e Urbanismo” foram considerados como cultura pelo Governo Federal do Brasil a partir do ano de 2010, no período em que foi realizada a 2ª Conferência Nacional de Cultura do Ministério da Cultura. Esse pode ser considerado como um passo importante para a área, ainda que tardio, mas é necessário ir além do reconhecimento e possibilitar maior valorização dos profissionais.

Quando se fala que a arquitetura está relacionada com a cultura, refere-se diretamente a toda a história do Brasil. A construção da cidade de Brasília, entre os anos de 1956 e 1960, é um marco na história brasileira, tanto que o Distrito Federal foi considerado como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, inscrição que ocorreu no dia 7 de dezembro de 1987. Projetada em grande parte pelo arquiteto Oscar Niemeyer, Brasília é um dos maiores exemplos de como a arquitetura é importante para que a história permaneça viva através dos tempos.

Como a arquitetura está relacionada com a cultura?

Compreender a relação entre arquitetura e cultura é bem simples e basta observar toda a história do Brasil e suas construções clássicas, como a própria cidade de Brasília, mas além dela, também podem ser citadas as Igrejas católicas tradicionais, os monumentos históricos e culturais presentes nas cidades imperiais como Belo Horizonte, Diamantina, Petrópolis, Rio de Janeiro, entre outras. Uma breve observada nessas cidades e já é possível entender nossa história enquanto cidadãos brasileiros.

É difícil falar sobre a importância cultural da arquitetura para o Brasil, pois nas últimas décadas o país vem enfrentando uma série de desmontes estruturais e culturais, o que leva a uma ideia errônea de que a cultura é algo inferior e por isso não merece valorização ou suporte financeiro por parte das entidades governamentais, favorecendo diretamente um desmonte nas manifestações culturais que ocorrem país afora.

A arquitetura é necessária no Brasil não só como um fator estrutural, mas como agente cultural. Os grandes teatros, os principais monumentos históricos precisam permanecer presentes na história do Brasil e que levam consigo toda a identidade histórica e cultural do país que teve sua capital projetada à mão por um dos maiores arquitetos do mundo.


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Escultura: Características dessa arte que você precisa conhecer

Escultura: Características dessa arte que você precisa conhecer

Certamente, em algum livro ou na televisão, você já deve ter visto a famosa escultura “O Pensador”, do francês Auguste Rodin. Essa estátua, originalmente chamada de “O Poeta”, teve sua primeira versão criada em 1880.

Assim como “O Pensador”, as esculturas, de modo geral, representam fielmente uma pessoa ou um objeto. Elas também podem retratar formas e padrões criados pelo artista. Esse toque pessoal faz com que as obras artísticas expressem diferentes emoções.

O que é a escultura?

As esculturas, obrigatoriamente, representam objetos tridimensionais, possuem altura, largura e comprimento. Esse tipo de arte mescla tendências, materiais (madeira, metais, mármore etc.) e técnicas (relevos, embutimento, esculpido etc.).

As superfícies das esculturas podem ser planas, onduladas, curvas ou ásperas. O modo como a luz incide sobre elas pode causar vários efeitos. Em uma superfície truncada, por exemplo, a luz gera uma percepção de claros e escuros.

Através da combinação desses elementos, o escultor é capaz de criar figuras hiper-realistas de humanos. Isso é perceptível na escultura “A Virgem Velada”, que chama atenção principalmente pela leveza do véu esculpido em mármore. Belíssima, não é?

Principais características das esculturas

As primeiras escultura datam 32.000 a 27.000 anos atrás e, com os passar dos anos, permaneceram no imaginário humano. Essas obras artísticas são diferentes de outras em função de algumas características.

Materiais

Graças à criatividade humana, qualquer tipo de material pode ser utilizado para criar escultura. Conheça abaixo os mais utilizados:

Pedras: Abundante em todo o mundo, essa matéria-prima possui uma consistência que garante bons resultados na construção de esculturas. Os tipos mais utilizados são o mármore, o calcário, o granito e o arenito;

Metais: Ferro, prata, ouro, cobre e bronze são metais maleáveis e que podem ser deformados e derretidos para construção de esculturas. Além disso, a maioria deles é bastante resistente.

Madeiras: Por muito tempo, esse foi o principal material utilizado para esculpir esculturas. As madeiras podem ser pintadas ou utilizadas como suporte para peças de metal e cerâmica.

Técnicas

A criação de esculturas envolve várias técnicas de modelagem de materiais. Os mais comuns são:

Esculpido: Consiste na técnica de “rasgar” manualmente as peças restantes de um bloco do material escolhido, para que reste apenas as peças que compõem a figura desejada;

Modelagem: São utilizados materiais macios (argila, cera, plasticina etc.), os quais são modelados com as mãos ou ferramentas metálicas;

Fundição: Um metal é derretido e colocado quente em um molde de outro material;

Relevo: Martelos, moldes ou cunhas são utilizados para imprimir os relevos ou orifícios desejados em uma superfície de metal;

Embutimento: Inicialmente, um molde duro é fabricado e é aplicado sobre ele camadas de metais macios, dando-lhe a forma do molde.

Tipos

As esculturas, geralmente, são classificadas de acordo com sua forma. Conheça abaixo os principais tipos:

Estátuas: Representam uma figura tridimensional isolada, geralmente de pessoas. E são nomeadas de acordo com a sua posição: deitado, sentado, orando (ajoelhado) etc.;

Bustos: Tais figuras são esculpidas limitando-se apenas à cabeça ou o tronco superior de uma pessoa. Na fotografia ou pintura, equivale ao retrato;

Torsos: São figuras de pessoas representadas sem cabeça ou braços, ou seja, apenas o tronco;

Relevos: São obras esculpidas em um plano de fundo ou anexadas a sua superfície. Ainda podem ser classificadas em baixo-relevo e alívio;

Cinéticas: Correspondem a um tipo arte livre que se move por força mecânica natural (vento ou água).

Esculturas famosas e criadores

Conheça abaixo, algumas esculturas famosas e seus respectivos criadores. Aposto que você já deve ter visto algumas delas!

  • David (Michelangelo);
  • Busto de Nefertiti (Thutmose);
  • Vênus de Milo (Alezandros de Antioquia);
  • Esculturas subaquáticas (Jason Taylor);
  • O beijo da morte (Jaume Barba);
  • Laocoonte e seus filhos (Agesandro, Atenodoro e Polidoro);
  • Vitória de Samotrácia (autor desconhecido).

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