Saiba quais foram as lives de músicas que mais bombaram na quarentena

A pandemia do novo coronavírus impossibilitou a realização de shows e diversos eventos musicais no mundo todo. No entanto, as lives musicais tem sido uma grande aliada, nesse momento de quarentena.

Diversos artistas vêm realizando uma agenda de lives-show, semana a semana, na internet. Assim, essas lives vem sendo o entretenimento dos fãs e ocupando o tempo das pessoas que estão cumprindo as recomendações de isolamento social.

Veja, neste artigo, quais foram as lives de músicas que mais bombaram durante este período de quarentena e saiba como essas transmissões foram momentos divertidos e repletos de solidariedade.

Gusttavo Lima

No Brasil, um dos pioneiros das lives, durante a quarentena, foi o embaixador Gusttavo Lima. Foram duas apresentações até o momento. Na primeira live, o cantor reuniu mais de 700 mil pessoas assistindo a live simultaneamente, além de ser um dos assuntos mais comentados no Twitter.

Na segunda apresentação, a live alcançou 2,6 milhões de visualizações simultâneas. O cantor sertanejo tocou os sucessos dos mais de 10 anos de carreira e divertiu o sábado à noite de muita gente, em todo o Brasil, além de arrecadar fundos e alimentos para ajudar aqueles que necessitam de auxílio neste momento.

Marília Mendonça

A cantora sertaneja Marília Mendonça também bombou com sua live-show durante a quarentena. A live bateu recorde de visualização, superando a marca de 3,2 milhões de pessoas assistindo simultaneamente. O número é considerado histórico no canal YouTube.

Com duração de mais de três horas de show, a live também arrecadou 225 toneladas de alimentos e mais 2 toneladas de produtos de limpeza. Ou seja, além de um belo show musical, a live deu show no quesito solidariedade.

Jorge e Mateus

A dupla Jorge e Mateus também fez sua live que durou mais de quatro horas e animou os fãs do sertanejo nesta quarentena. A live reuniu os maiores sucessos da dupla, num lindo pôr do sol, além de contar com a participação especial de diversos convidados que deixaram seus recados para o público que assistia ao show.

A dupla sertaneja alcançou a marca de 3,1 milhões de visualizações simultâneas. Além disso, a live arrecadou mais de 170 toneladas de alimentos, produtos de higiene como álcool em gel e cursos para profissionais da saúde.

Villa Mix Esperança (Gospel)

Fãs de música evangélica também tiveram um live que reuniu os maiores nomes do gospel em um show de quase 10 horas de duração. A live também bombou em solidariedade, onde arrecadou mais de 500 toneladas de alimentos.

O público pode acompanhar a transmissão de músicos como Diante do Trono, André Valadão, Kemuel, Isadora Pompeo, Mariana Valadão, Leandro Borges, entre muitos outros.

Luan Santana

O cantor sertanejo Luan Santana também bombou em sua live “História” com mais de 8 horas de transmissão. O cantor relembrou os maiores sucessos da carreira, além de outros sucessos da música sertaneja.

A live arrecadou R$ 370 mil em dinheiro, mais de 300 toneladas de alimento, caixas de leite, produtos de higiene, entre outros produtos que vão ajudar os mais necessitados neste momento de pandemia.

Outras lives

Vale lembrar que cantores de outros gêneros e estilos musicais também fizeram lives exclusivas para seus fãs e que bombaram nesta quarentena em visualização e ações solidarias. Veja alguns deles:

  • Bruno e Marrone;
  • Henrique e Juliano;
  • Raça Negra;
  • DJ Alok;
  • Péricles;
  • Ferrugem;
  • Xand Avião;
  • Entre outros.

E muitas dessas lives estão disponíveis no YouTube para quem quiser rever e acompanhar a apresentação destes artistas e das canções!

Jazz no Brasil: saiba tudo sobre essa história e os melhores discos do estilo

Entender a origem de um gênero musical não é uma tarefa simples. Afinal, envolve um apanhado de influências de povos e etnias diferentes e, dificilmente, sabemos quando de fato um estilo nasce.

Por exemplo, Jazz, por exemplo, tem seus primórdios registrados oficialmente em solos norte-americanos, por volta do final do século XIX, apesar dos toques africanos e europeus.

Escravos africanos trouxeram para os Estados Unidos, até então uma colônia inglesa, essa reunião de traços de outros povos. No entanto, as maiores contribuições deles para o estilo musical foram os diferentes ritmos, mais especificamente a polirritmia, e o expressionismo vocal, ou seja, expressão de instrumentos e vozes.

Aliás, o Jazz, ainda hoje, é marcado pela improvisação e os ritmos não lineares.

Já os americanos, contribuíram com a convencional estrutura melódica do ritmo. Ela é similar, por exemplo, ao Blues, outro gênero que foi desenvolvido paralelamente ao Jazz.

Explicaremos, a seguir, como a leveza do Jazz chegou ao Brasil e quais foram os seus passos por aqui. Além, claro, dos álbuns que marcaram sua trajetória no país.

História do Jazz no Brasil

Assim como ocorreu com músicos em diversos outros países, artistas começaram a se aventurar pelo estilo musical norte-americano, lá pelas primeiras décadas do século XX.

Além das técnicas e características específicas do gênero, a formação de bandas também foi inspiração para os profissionais brasileiros.

Em solos verde e amarelos, a música era tocada ao vivo e com a intenção de fazer dançar.

Até os anos 50, os músicos ainda aceitavam e incorporavam os traços norte-americanos no Jazz. Com a chegada da Música Popular Brasileira, o gênero ganhou características únicas e foi difundido, em seguida, o Jazz brasileiro. A música instrumental brasileira ficou conhecida internacionalmente, após o sucesso da MPB.

Um grande marco para a história do Jazz no país foi o 1º Festival de Jazz São Paulo – Montreux. Na ocasião, milhares de espectadores assistiram às apresentações de músicos, durante uma maratona musical de oito dias. O espetáculo ajudou a música instrumental brasileira, o que inclui o Jazz, a se sofisticar ainda mais.

São Paulo, então, além de sede do grand festival, se tornou a cidade pioneira do Jazz em toda América Latina.

Durante a década de 90, tanto nos Estados Unidos, como no Brasil, o Jazz, de fato, foi concretizado, através de uma onda de estudos e formatação. Luiz Fernando Mascaro, um dos grandes nomes do Jazz, foi o responsável por, após uma viagem aos EUA, trazer novas influências para o país.

Melhores discos de jazz do Brasil

A música brasileira encanta por onde passa. Os discos de Jazz, então, com características tão nacionais, dividem opiniões sobre quem merece o topo do ranking.

A seguir, confira, se não os melhores, quatro discos que merecem ser conhecidos e apreciados.

1) Getz/Gilberto, de João Gilberto e Stan Getz (1963);
2) Wave, de Antônio Carlos Jobim (1967);
3) Coisas, de Moacir Santos (1965);
4) África Deus, de Naná Vasconcelos (1973).

O Jazz contemporâneo brasileiro também não deixa a desejar. Separamos alguns álbuns recentes que também merecem prestígio:

1) Sangre Negro, de Amaro Freitas;
2) Sambou África, de ÈKÓ Afrobeat.