Por que os instrumentos de naipe de madeira são importantes para a orquestra?

A orquestra é composta por grupos ou naipes, nos quais cada um deles possui uma família de instrumentos. Eles podem ser divididos em cordas, metais, percussão ou madeiras e é sobre este último que vamos abordar neste artigo. Entenda agora a importância desses naipes e qual a relevância dos instrumentos musicais que fazem parte desse segmento!

Naipes de madeira

Feitos basicamente de madeira, o que justifica sua nomenclatura, os instrumentos que compõem esse naipe tem seus sons produzidos pelo sopro dos músicos, podendo ser mais graves ou agudos, dependendo se seus orifícios estão sendo abertos ou fechados pelo instrumentista enquanto o ar o percorre.

Em geral, eles são responsáveis por fazer a ligação entre os naipes de corda e os de metais, sendo o ponto de união entre ambos e mantendo uma afinação. Dessa forma, por se destacarem em meio a todos os outros grupos e por seus sons não se fundirem em um só, como acontecem com os de corda, os instrumentos de madeira ganham um contraste, sobressaem em meio à orquestra e são bons candidatos a realizarem solos, recebendo um cargo importante diante dos demais.

Por esse motivo, é comum que esse grupo se disponha no meio da orquestra, de frente para o regente, em um plano elevado. Assim, as flautas e oboés viriam primeiro, trazendo os clarinetes e fagotes em seguida.

Os instrumentos

O naipe de madeira é composto por:

Flautas

Tida como o principal instrumento solista, a flauta pode ser de concerto, contralto, baixo e contrabaixo. Presente nas orquestras desde o século XVII, ela começou a ser produzida em metal recentemente, mas ainda mantém o timbre amadeirado, o que faz com que ela permaneça neste grupo.

Flautim

O Flautim, por sua vez, é uma versão menor da flauta e é considerado o instrumento mais agudo da orquestra. Muitas vezes, é comum vê-lo sendo chamado de Piccolo.

Oboés

O Oboé é o instrumento que emite a nota de referência para afinar a orquestra antes do início do concerto, o que denota sua importância. Ele possui quase o mesmo tamanho do clarinete e é considerado pelo Guinness Book como um dos instrumentos de sopro com a técnica mais difícil.

Corne Inglês

Parecido com o oboé e considerado até mesmo uma forma mais aguda do instrumento citado acima, o Corne Inglês possui um timbre mais suave e, geralmente, quem toca um, toca o outro.

Clarinetes

Existem clarinetes de dimensões e timbres variados. Em geral, sua família possui onze instrumentos, que vão desde o mais agudo ao mais grave, o que permite uma enorme musicalidade. Sua popularidade é tanta que além de integrar orquestras, ela ainda pode ser usada no samba e na MPB.

Clarone

Usado com menor frequência, o clarone ou clarinete baixo, possui peso e tamanho exorbitantes, sendo duas vezes maior que o clarinete citado acima. Ainda assim, ele também faz parte do grupo.

Fagotes

Apesar de ser pouco utilizado para solos, o fagote é o instrumento mais grave do naipe de madeira e pode ser dividido em três: requinta, em dó e contra fagotes, que é ainda mais forte que os outros dois.

Contra fagote

Descrito pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais como um instrumento de som profundo e seco, quase como um rosnado, o contra fagote é o instrumento mais grave de toda a orquestra.

Saxofone

Esse instrumento aparece ocasionalmente nessa família. Isso ocorre pelo fato dele ser feito de metal e não de madeira, o que gera uma séria polêmica a respeito. Ainda assim, como seu funcionamento se assemelha aos outros deste grupo, muitas vezes ele é incluso no segmento.

E então, qual o seu instrumento favorito dentre os citados nesse artigo? Se você gostou, compartilhe-o com um amigo e conheça também o nosso trabalho de ações sociais através da cultura e da arte.


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As características do clarinete

Que diferença as mulheres compositoras fizeram na música erudita?

Quando se pensa na história da música erudita e nos grandes personagens que protagonizaram essa jornada, é importante considerar a inserção da mulher nesse segmento. Afinal, a dominação masculina sempre existiu em diferentes campos da sociedade e no que diz respeito à composição musical, não foi diferente.

Dessa maneira, tomando como ponto principal a presença feminina nessa área, é importante compreender a relevância das compositoras e as diferenças que ocasionaram na cultura erudita. Confira!

Historicamente:

Durante muitos anos, a música clássica foi dominada por compositores. Nas poucas vezes em que as mulheres apareciam, eram perseguidas, silenciadas e excluídas de tudo que envolvesse a musicalidade, restando aos rapazes todo o espaço e glória.

Para se ter uma ideia, ao longo do século XVII, a arte provocava fantasias obscuras sobre a criatividade feminina, muitas vezes sexualizando-as por terem a liberdade de exercerem seu dom. Essa ideologia se prolongou até o século XX, época que foi palco das mais diversas transformações sociais e que ajudou a promover a chegada de novas compositoras.

Ainda assim, para se entender os desafios enfrentados por cada uma dessas mulheres irreverentes, é importante observar o contexto em que viveram e compreender que, para que uma música surgisse, uma série de barreiras e conceitos precisaram ser quebradas.

Fazendo a diferença:

Conheça as mulheres corajosas que mudaram a história da música erudita:

1. Hildegard Von Bilgen (1098)

Monja da época medieval, Hildegard era tida como uma sábia e expandiu seu conhecimento para as composições musicais. Em sua trajetória, estima-se que ela foi a responsável pela criação de, ao menos, setenta obras e a maioria delas tem como referência as questões religiosas.

2. Francesca Caccini (1587)

Filha do compositor Giulio Caccini, Francesca foi à primeira mulher a escrever uma ópera, a La Libertazione di Ruggiero. Esse foi um passo fundamental para a época, especialmente porque ela soube aproveitar uma brecha política para reafirmar as lideranças femininas.

3. Barbara Strozzi (1619)

Na época em que Strozzi vivia, as mulheres não podiam ter suas obras publicadas porque isso era visto como prostituição. No entanto, por ironia do destino, a compositora já era cortesã e não se importou com isso. Seu status fez com que desafiasse a sociedade e, assim, Barbara teve mais obras impressas do que qualquer um.

4. Marianna von Martines (1744)

Compositora do período clássico, Marianna se destacou na mesma Viena de Mozart e Haydn. Ainda assim, seu apogeu não veio tranquilamente. A musicista foi alvo dos rumores que a apontavam como amante do poeta Pietro Metastasio, em uma tentativa de desvalorizá-la pelas morais e bons costumes.

5. Fanny Mendelssohn (1805)

Irmã do também compositor Félix Mendelssohn, Fanny chegou a compor mais de 460 obras e estudos da época apontam que era, até mesmo, mais talentosa do que ele. Isso fez com que a família se revoltasse e a obrigasse a casar para desistir de seus sonhos. Contudo, anos mais tarde, ela conseguiu se libertar e criou um dos mais importantes programas musicais do período: o Sonntagsmusik.

6. Clara Schumann (1819)

Esposa do compositor Robert Schumann, Clara tinha uma parceria com o marido e se consagrou como pianista. No entanto, decidiu abdicar da música e interrompeu sua carreira para dar à luz a oito crianças. Na época, a mulher chegou a afirmar que havia perdido a confiança em si.

7. Ethel Smyth (1858)

Militante nos direitos das mulheres, Ethel enfrentou o pai, um major-general da Artilharia Real Britânica e iniciou sua carreira musical, independentemente da opinião do homem. Assim, ela chegou a compor a “The March of the Women”, que marcou o movimento.

8. Lili Boulanger (1893)

Lili foi à primeira mulher a ganhar o Prêmio Prix de Rome. A notoriedade ocorreu pela obra Faust et Helène, quando a compositora tinha apenas dezenove anos. Anos depois, ela sofreria da Doença de Crohn e, mesmo em estado terminal, escreveu os manuscritos de suas óperas com perfeição.

E então, qual a sua favorita? Compartilhe com uma mulher poderosa e ajude a espalhar a história dessas guerreiras.


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5 motivos para estudar Teoria Musical

Voz: descubra qual o seu tipo e como trabalhar da forma correta

Todo cantor ou aspirante quer saber qual é o seu tipo de voz, mas nem sempre é fácil descobrir exatamente como fazer essa classificação.
Descobrir o seu tipo de voz não é apenas uma questão de olhar para o seu alcance vocal, mas também para uma série de características distintivas. Por exemplo, a tessitura e o timbre vocal podem ser tão importantes quanto o alcance para definir os diferentes tipos. Este é geralmente o caso de sopranos e mezzosopranos — eles podem ter o mesmo alcance, mas os mezzosopranos têm uma tessitura mais baixa e um timbre mais grave.
Soprano, mezzosoprano, contralto, tenor, barítono ou baixo: no artigo a seguir você vai descobrir como identificar o seu tipo de voz e como trabalhar o seu canto da melhor forma. Confira!

Variáveis na determinação do tipo de voz

De forma resumida, o seu tipo de voz é resultado das seguintes variáveis vocais:

• Alcance – as notas que seu corpo pode produzir;
• Peso – vozes agudas, brilhantes e ágeis; vozes pesadas, poderosas, ricas e mais graves;
• Tessitura – parte do intervalo que é mais confortável para cantar;
• Timbre – qualidade e textura de voz;
• Pontos de transição – pontos onde você muda a respiração do peito, para o meio, para o registro da cabeça;
• Registros vocais – como cada registro é estendido; nível de fala – intervalo de fala;
• Características físicas.

A partir dessas variáveis, é possível criar uma escala que define em que ponto do espectro vocal você se encontra.

Tipos de voz

Se você cantar em um coral ou tiver aulas de canto, provavelmente já foi classificado como soprano, mezzosoprano ou contralto (contralto), se for mulher. Contratenor, tenor, barítono ou baixo, se for homem. Mas você tem certeza de que foi classificado corretamente? Então confira as dicas a seguir para cada tipo de voz!

● Soprano | Todas as sopranos tem em comum a capacidade de cantar notas mais altas com facilidade. Uma soprano típica pode vocalizar do DÓ 3 ao FÁ 5, embora uma coloratura soprano possa cantar muito mais alto do que isso.
● Mezzosoprano | Este é o segundo tipo de voz feminina mais alta e é um dos mais versáteis, principalmente para óperas. Sua extensão vai do LÁ 2 ao SI 4.
● Contralto | Contraltos são comumente conhecidas por serem vozes de apoio às sopranos, mas uma contralto de tessitura baixa é mais rara e valiosa. Espera-se que uma contralto seja capaz de vocalizar de MI 2 a LÁ 4.
● Tenor | Um verdadeiro tenor tem uma alta tessitura, do DÓ 2 ao RÉ 4, e usa uma mistura de ressonância da cabeça e falsete em oposição ao falsete sozinho. Tem a característica de sustentar notas graves com pouco esforço.
● Barítono | O barítono é o tipo de voz masculino mais comum. Seu alcance é em algum lugar entre um SOL 1 e o LÁ 3, mas, com algum esforço, pode se estender e alcançar o tenor e o baixo.
● Baixo | O baixo é o tipo de voz masculino que canta as notas mais graves, comparáveis às de um violoncelo. O alcance do baixo vai do DÓ 1 ao FÁ 3.

Como trabalhar a voz

Agora que você sabe como identificar o seu tipo de voz, conheça algumas sugestões para trabalhar a voz e melhorar o seu talento:

● Respire direito | As pessoas que não falam pelo diafragma também não respiram pelo diafragma. Para respirar corretamente, simplesmente inspire e deixe a barriga encher, expire e deixe a barriga esvaziar.
● Use o diafragma para fazer qualquer som | Se você está cantando, falando, cantando, rindo ou até mesmo bocejando, desenvolva o hábito de projetar esses sons a partir do diafragma.
● Faça uma aula de canto ou de atuação | Muitos desses cursos começam com aquecimentos vocais do diafragma que podem ensinar você a projetar a voz e melhorar o seu alcance vocal.
● Trabalhe com um professor particular | Ao usar os serviços de um professor de canto, a maioria dos clientes consegue acessar sua melhor voz (mais poderosa e atraente) em cerca de uma hora.


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Como é feita a classificação de vozes no coral?

Por que o aquecimento vocal é importante para o coral?

O aquecimento vocal é uma prática que deve ser adotada por todas as pessoas que utilizam a sua voz com frequência para fins profissionais. A sua prática deve ser desenvolvida através de técnicas adequadas capazes de atenuar as características dos mais variados tipos de vozes. O aquecimento da voz proporciona aos profissionais uma condição mais saudável, evitando que problemas como rouquidão, cansaço e fadiga afetem as cordas vocais prejudicando as suas potencialidades.

Sobre o uso da Voz
As pregas vocais, localizadas na região da laringe, são responsáveis pela produção da voz com a passagem do ar nesse canal, capaz de provocar a vibração expressa em forma de som. Quando o profissional da voz a utiliza de forma negligente, a fonação, estrutura responsável pelos processos de produção do som, pode ser atingida de forma nociva para o sistema, podendo causar danos irreversíveis no sistema vocal, podendo se apresentar de forma orgânica ou funcional.

Muitas pessoas acreditam que o aquecimento vocal consiste em uma técnica que é aplicada para que as cordas vocais sejam aquecidas antes das apresentações de cantores e locutores. No entanto, as técnicas de aquecimento da voz estão relacionadas com os processos de circulação sanguínea e vascular dos músculos para a prática vocal. As técnicas, quando bem aplicadas, preparam o corpo e a região da laringe para a sua utilização mais potencializada.

O aquecimento vocal para o coral
Cantores de coral exercitam a voz com frequente intensidade e o aquecimento vocal se faz importante para a preservação da saúde das cordas vocais. Quando esse aquecimento, assim como os exercícios vocais não são realizados de forma adequada, podem causar danos na estrutura responsável pela produção da voz, como calos e fendas que se desenvolvem de forma lenta e gradativamente.

Nessa perspectiva, os cantores que se preocupam com o cuidado de sua voz buscando orientação com fonoaudiólogos sobre as melhores técnicas a serem utilizadas nos exercícios das cordas vocais antes de sua utilização. Com esses cuidados, o profissional da voz tem a capacidade de controle na vibração das cordas e na colocação adequada do timbre, que aja um esforço precipitado capaz de causar desgastes vocais.

O fonoaudiólogo apresenta técnicas e métodos aplicados na voz que proporciona um som limpo e equilibrado aos cantores, oportunizando maior qualidade nos ensaios vocais.
Embora o aquecimento da voz seja de extrema importância para quem deseja manter a sua qualidade, o desaquecimento é de igual importância, uma vez possibilita o descanso da fonação. Para isso, é necessário o relaxamento vocal, que deve ser feito após os ensaios ou apresentações. Deve ser realizado, também, em momentos de tensão e suas técnicas trazem benefícios tanto para a voz, quanto para o corpo do praticante.

As práticas vocais devem ser desenvolvidas com dedicação e responsabilidade, seja para o aquecimento, como para o relaxamento das pregas vocais. As técnicas proporcionam uma melhor qualidade da voz e devem ser praticadas antes e após as apresentações e ensaios para que a região não seja afetada de forma a desenvolver patologias agravantes nos cantores.


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Aquecimento vocal: entenda a importância

Quais são as maiores orquestras sinfônicas do Brasil?

Saiba quais são as maiores orquestras sinfônicas do Brasil e se encante pela qualidade que a música clássica tem atingido nos palcos do nosso país!

A Música Clássica no Brasil

Segundo o Portal Brasileiro de Dados Abertos existem, atualmente, 371 orquestras em território nacional. Divide-se em sinfônicas e filarmônicas, denominações que indicavam se o conjunto de músicos era profissional ou amador até o início do século XX. Hoje essas nomenclaturas representam a fonte de financiamento que permite o andamento das atividades do conjunto.

O processo de democratização da música clássica no Brasil teve sua inspiração no “Concert For Group And Orchestra” de 1969, concerto que uniu a banda Deep Purple e a Royal Philharmonic Orchestra. A mistura de estilos musicais populares como o rock e música clássica visa atrair o interesse de públicos diversificados e, principalmente, democratizar o acesso a esse estilo musical tido, durante vários anos, como erudito.

Orquestras Sinfônicas no Brasil

Com um número tão vasto de orquestras, a tarefa de elencar as maiores torna-se um desafio. A partir de inúmeras citações de revistas e portais especializados temos uma ideia das orquestras sinfônicas do Brasil de maior história e renome, tanto no Brasil, quanto internacionalmente.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo

Mencionada pela revista Gramophone, autoridade em música clássica desde 1923, como uma das orquestras emergentes mais promissoras. A Osesp, como também é conhecida, é uma das orquestras sinfônicas mais importantes do país, em atividade desde 1954. Em 2018 venceu o Grande Prêmio da Revista Concerto pela conclusão do projeto de gravação das Sinfonias de Villa-Lobos.

Orquestra Sinfônica Brasileira

Foi pioneira na realização de turnês pelo Brasil e pelo mundo, projetos de formação de plateia e apresentações ao ar livre. Foram mais de 5 mil concertos realizados ao longo de quase 80 anos de trajetória.

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo

Em atividade desde 1939, a OSM foi considerada pelo Maestro João Carlos Martins como “A melhor orquestra do nosso país”. Sua história se confunde com a difusão da música orquestral na cidade de São Paulo.

Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz

Considerada a melhor orquestra de 2017 pela revista Movimento, a OSTP, de Belém (Pará), tira o foco do Sudeste quando o assunto é desempenho e qualidade musical. Diferencia-se pelo grande número de músicos locais em sua composição.

Orquestra Sinfônica do Recife

Novamente fora do Sudeste, a OSR é a orquestra mais antiga no Brasil em atividade ininterrupta. Em 2018 foi declarada Patrimônio Imaterial de Recife.

Veja também: As Maiores Orquestras Sinfônicas do Mundo

Por que ouvir música clássica?

Além do prazer e emoção que a música clássica é capaz de transmitir, foi constatado por pesquisadores da Universidade de Helsinque (Finlândia) que a música clássica, quando ouvida com frequência, é capaz de prevenir doenças neurodegenerativas. Isso se dá devido à ativação de genes associados à função cerebral.

Se o interesse, além de auditivo, for aprender a tocar, os benefícios se multiplicam: há o desenvolvimento de noções de ritmo, melhora na leitura e compreensão textual e estímulo do raciocínio matemático.

Veja outros artigos como este em nosso site!


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Teatro musical – curiosidades

Benefícios que o uso da música traz para a inclusão social

A inclusão social pode ser trabalhada através de diversos caminhos. A arte e a música, a prática esportiva e a educação são exemplos que, quando implementados, geram benefícios significativos e duradouros.

O uso de música como um caminho para a inclusão social é reconhecido e praticado em vários países ao redor do mundo. Muitos grupos que apresentam alguma vulnerabilidade se tornam alvos de iniciativas como essa.

Pessoas refugiadas e moradores de áreas mais pobres, por exemplo, encontram na música uma forma de integração comunitária, empoderamento pessoal e desenvolvimento de habilidades importantes como diálogo, autoconfiança, trabalho em equipe, gosto pelo aprendizado e domínio de novos conhecimentos.

Entenda, a seguir, alguns dos principais benefícios do uso da música para a inclusão social. Vamos lá!

1 – Inspiração e perspectiva de vida mais ampla

Para pessoas vulneráveis socioeconomicamente, sobretudo as crianças, é difícil ter uma perspectiva positiva frente às possibilidades da vida, tanto em termos pessoais, quanto profissionais. Na verdade, o ambiente em que elas estão inseridas pode ser muito desencorajador.

Por isso, a oportunidade de estar em um espaço que promova o desenvolvimento de novas habilidades e a descoberta de talentos fornece inspiração e novas perspectivas para a vida. Essas características são significativas e podem fazer a diferença na vida de um indivíduo.

2 – Representatividade e conscientização social

A preparação das apresentações musicais comunitárias gera dois benefícios indiretos em termos de inclusão social, mas que são importantes e valem a pena ser citados.

Um deles é a representatividade. Os ambientes que promovem o aprendizado da música são muito significativos para diversos grupos sociais. Lá, além do acesso às aulas, os alunos beneficiados podem encontrar pessoas que os representam socialmente, seja por serem da mesma origem ou pela aparência física em comum.

Ademais, o resultado que é produzido por espaços como esses servem para promover valores valiosos para a sociedade em geral, como a tolerância.

Além de chamar a atenção para a importância da igualdade no acesso às oportunidades, essa mensagem, que é transmitida de forma ampla, é essencial para desfazer estigmas e preconceitos em relação aos grupos beneficiados.

3 – Valorização de expressões culturais e étnicas

Quando nos referimos aos grupos sociais que são mais propensos à vulnerabilidade, é quase impossível deixar de listar aqueles que são mais excluídos historicamente: indígenas, afrodescendentes, mulheres, comunidade LGBTQ e imigrantes.

Grupos como esses têm seus códigos e expressões culturais apagados e estigmatizados. Ainda hoje, é possível perceber os reflexos dessa intolerância sistemática. Logo, o uso da música para a inclusão social é uma maneira poderosa de ressignificar e valorizar a cultura, música e arte dentro desses coletivos.

Através da expressão própria e da apropriação do espaço musical, comunidades como essa podem ser expressar livremente de uma forma mais verdadeira e alinhada aos seus valores, crenças e práticas culturais mais essenciais.

O empoderamento que advém dessa prática é muito relevante, uma vez que a sub-representação contribui ainda mais para perpetuar pensamentos preconceituosos e estereótipos nocivos a respeito do grupo social como um todo e dos indivíduos em particular.


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Como está o crescimento do mercado de trabalho para músicos?