História da Música

A história da música se confunde com a história da própria humanidade. Por ser um tipo de arte que trabalha com a harmonia, o ritmo, a melodia, a voz e a produção de sons, em geral, está presente na nossa espécie desde o início da nossa comunicação, até os dias de hoje. Confira, então, um pouco da história da música.

A evolução musical acompanha a humanidade

A música é uma das formas de manifestação cultural mais presente na humanidade. Há mais de 50 mil anos, os seres humanos desenvolveram formas de se comunicar com sons, observando fenômenos da natureza. Tudo começou bem simples, como os sons das palmas, dos pés batendo no chão e da própria voz. No início, essas expressões não eram necessariamente arte, estando mais relacionadas com a comunicação.

Conforme as civilizações foram se tornando mais evoluídas, o uso da música também evoluiu. No Egito antigo, por exemplo, ela era extremamente presente, sendo um elemento chave de manifestações religiosas. Na Ásia, mais especificamente, na China e na Índia, a música também era muito forte, relacionada com a espiritualidade.

Na Grécia Antiga, ocorreu um fenômeno bem interessante, que é a ligação entre ciência e os deuses através da música. Esta forma de arte era considerada um elo entre os homens e as divindades, já que seu significado em grego era “artes das musas”. Porém, Pitágoras foi primeiro responsável a estabelecer a relação da matemática com a música, descobrindo as notas e os intervalos musicais.

A música na Idade Média e Moderna

Como com praticamente qualquer aspecto da Idade Média, a Igreja Católica teve uma grande presença e uma enorme influência na sociedade. E a música, fazia parte integral desta celebração. A presença era tão grande, que o Papa Gregório I, instituiu regras para o canto das cerimônias, que passou a ser conhecido como o canto gregoriano.

A resposta para isso veio na época renascentista, em que ocorreu um certo distanciamento da igreja e dos seus costumes. É claro que isso afetou a música, que passou a se distanciar destes temas.

Porém, a fase mais importante para a história da música ocorreu no período barroco. Este período promoveu diversas mudanças no cenário musical, como o surgimento de óperas e orquestras sinfônicas. Alguns dos nomes mais famosos da história da música surgiram nesta época, como Vivaldi e Bach.

O classicismo deu continuidade ao estabelecido no Barroco. A música instrumental passa a ser ainda mais forte e as orquestras ganham uma posição de destaque. O piano toma o seu lugar como principal instrumento, nomes como Mozart e Beethoven, e conceitos como a sonata, a sinfonia e o quarteto de cordas também surgem.

A música no século XX e na era moderna

No século XX, a música passa por mais uma enorme transformação que é o surgimento do rádio, da gravação e da divulgação musical. Com isso, não são necessários mais apenas os concertos.

Essa novidade trouxe a possibilidade de contato de um número muito maior de pessoas, com diversos gêneros. Os artistas passaram a experimentar novos instrumentos e, até mesmo, sons de objetos do cotidiano.

Nos tempos mais atuais, a música passou a ter um caráter político ainda mais forte, refletindo as mudanças da sociedade. Um grande exemplo, é uso da música para passar mensagens de apoio na época da ditadura.

Por isso, a música mantém, e sempre deve manter, uma relação tão próxima com a humanidade.


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História da Pintura

A pintura se desenvolve em um contexto pré-histórico como uma forma de comunicação entre indivíduos que passam a se identificar no tempo e no espaço. Para uma melhor compreensão histórica sobre o desenvolvimento da arte, a pintura tem seu estudo desenvolvido a partir de um processo de periodização onde se determina:

Pintura da pré-história:

é dividida em arte da pré-história, arte rupestre (quando as pinturas passam a ser feitas em cavernas e nas rochas) e arte parietal, aquelas realizadas diretamente em uma parede.
Pintura da antiguidade ocidental e oriental: esse período transcorre por diversos momentos, passando pela pintura egípcia antiga no qual os desenhos eram realizados em tumbas, pinturas minoicas e micênica, que eram feitos em murais e afrescos, dentre muitos outros. Nesse período as pinturas eram realizadas, ao mesmo tempo, com técnicas em afresco, mosaicos, murais e iluminuras.

Pintura da idade média:

nesse período as iluminuras eram muito utilizadas e correspondiam há uma espécie de decoração aplicada às letras capitulares nos pergaminhos medievais.

Pintura do renascimento e barroco:

no período renascentista a arte era expressada pela pintura que apresentava novos ideais que relações com a divindade suprema, determinadas como forças criadoras do universo. No estilo Barroco, é possível perceber a concentração da arte em paisagens internas de ambientes, em natureza morta e cenários populares comuns.

Pintura moderna:

esse período se caracteriza pela manifestação de artes abstratas, no qual começa a se trabalhar a ideia de expressão das emoções e da sensibilidade através das apresentações artísticas.

Pintura contemporânea:

esse estilo se desenvolve a partir do século XX e traz em sua essência movimentos importantes com influências da pintura moderna, do surrealismo, do impressionismo e do cubismo.

Transformações da arte:

As transformações da arte entre a transição do período da pintura moderna para a pintura contemporânea são desencadeadas a partir de fatores políticos e econômicos provenientes desses períodos.
Com os processos da revolução industrial, as técnicas desenvolvidas para reprodução de imagens passam a ter um novo contorno com o aparecimento da fotografia.
Até o século XlX os cavaletes eram utilizados para as pinturas, mas com o surgimento da fotografia a representação de imagens passou a ser registrada sobre uma nova perspectiva, deixando os cavaletes como representações em galerias de arte.
No transcorrer dos períodos muitas técnicas foram utilizadas, assim como os diferentes materiais que permitem uma característica particular em cada pintura.

Dentre os pintores mais conhecidos do mundo podemos citar:

Cândido Portinari com suas obras: “Café”; “O lavrador de café”; “Os retirantes”.
Leonardo da Vinci com suas obras: “Mona Lisa”; “A última ceia”; “Mona Litta”
Michelangelo com suas obras: “Julgamento Final”; “ Afrescos do teto da Capela Sistina”
Picasso
Van Gogh.

Obras belíssimas foram criadas por esses pintores. Não à toa as escolas de artes do mundo inteiro preservam a essência dessas obras, para que seus estilos artísticos não se percam no tempo e no destino.
O avanço da tecnologia possibilita meios de distribuição das técnicas nos mais variados tipos de pintura. Dessa forma, a representação artística de cada pintor pode ser compartilhada com pessoas de diferentes culturas.


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Sete Artes: saiba o que é e qual a sua importância para a nossa sociedade

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Sete Artes: saiba o que é e qual a sua importância para a nossa sociedade

Você já deve ter ouvido por aí que o cinema é considerado a sétima arte. Mas quais seriam, então, as Sete Artes?

A numeração das artes possui importância para a nossa sociedade e foi estabelecida ainda no início do século XX. Mas a história das Sete Artes, é muito anterior e está relacionada, de forma intrínseca, à vida humana e à sua evolução.

Como sabemos, a arte, seja de qualquer tipo, estimula a expressão e a criatividade humana, funcionando como meio de comunicação e linguagem universal.

Por isso, quando se fala nas Sete Artes, é necessário lembrar das correntes artísticas que têm esse viés e que se destacaram na história da humanidade pela força estética e pelo apelo emocional que causa em quem as contempla.

História das Sete Artes

Antes do cinema, as seis artes eram conhecidas majoritariamente como Belas Artes. A definição começou a ganhar forma ainda no século XVII na Grécia e era usada para se referir à música, à arquitetura, à pintura, à escultura, à literatura e à dança.

Em 1746, o francês Charles Batteux realizou a primeira importante publicação sobre o tema ao tentar encontrar um ponto em comum entre as teorias sobre beleza e o interesse por um único princípio.

Para isso, o autor criou critérios para identificar as expressões, cuja preocupação se repousava na criação do belo e não na utilidade prática. Desde então, diversos escritores passaram a utilizar o termo Belas Artes para definir as artes clássicas.

As Setes Artes finalmente ganharam vida com a criação do cinema pelos irmãos Auguste e Louis Lumière, no final do século XIX.

Alguns anos depois, já no século seguinte, o intelectual italiano Riccioto Canudo escreveu o reconhecido Manifesto das Sete Artes. No texto, o autor institui o cinema como a sétima arte, definindo a produção audiovisual como a arte plástica em movimento, capaz de unir todas as outras artes em uma só.

Quais são as Sete Artes

Música – A capacidade de utilizar instrumentos para criar sons e ritmos acompanha a humanidade praticamente desde a sua existência, seja como forma de comunicação ou como arte. Não se tem conhecimento de qualquer civilização que não possuísse ao menos algum tipo de manifestação musical. Por isso mesmo, muitos autores consideram a música como a primeira arte.

Arquitetura – Devido à sua importância e engenhosidade, a arquitetura também é colocada em primeiro lugar por muitos autores quando o assunto é a numeração das Sete Artes. A Arquitetura enquanto arte tem a sua origem na Grécia Antiga, civilização cujos edifícios monumentais foram essenciais para a sua formação.

Escultura – A escultura pode ser considerada a arte de transformar a matéria bruta em formas espaciais com significado. Ela é considerada, até hoje, uma das formas primárias da arte e é uma das que estabelecem melhor a interação com o público, já que são pensadas e criadas para ocupar espaços públicos.

Pintura – Provavelmente uma das artes mais reconhecidas entre as Sete Artes, a pintura era usada, muito antes da fotografia, como uma maneira de registrar a realidade ou uma versão dela. A técnica é reconhecida como arte desde o Renascimento e está presente até os dias atuais.

Literatura – É uma expressão artística que tem como base a leitura e análise de textos verbais. Ou seja, é a arte construída pelas palavras. Por contar com o mesmo critério, a Poesia e o Teatro também estão incluídos neste tipo de expressão.

Dança – A dança é considerada a arte de mexer o corpo por meio de uma série de movimentos e ritmos. Ela esteve presente desde o surgimento da humanidade por meio de rituais religiosos e, enquanto arte, foi sendo desenvolvida com a mistura dos povos e a consequente difusão de aspectos culturais.

Cinema – A reconhecida sétima arte foi a última a ser incluída entre as artes clássicas. Foi criada no final do século XIX e se popularizou ao longo do século seguinte, sendo hoje uma das formas artísticas mais populares, ao lado da música.


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