O título de Patrimônio Histórico Cultural é dado para tudo o que garante a identidade de um povo, como suas expressões, danças, costumes, rituais, artesanatos, linguagens, festas, tradições e uma série de outros elementos que sejam fundamentais para representar aquela sociedade, traduzindo-se como uma expressividade de sua cultura e vivência.
Ainda assim, muito se pensa a respeito da música como uma pertencente desse conjunto. Afinal, seria ela responsável por garantir a forma como um povo é conhecido? Seria ela a indicadora de uma cultura local? Entenda!
A música como patrimônio
Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), um patrimônio pode ser concreto ou abstrato, ou seja, material ou imaterial. No caso dos que são imateriais, é possível abranger tradições e expressões que passam de geração em geração, tal qual a cultura musical e os inúmeros sons que cercam uma sociedade.
Dessa maneira, mesmo levando em consideração que existem países que possuem uma infinidade de ritmos, é importante ter em mente, que algum desses sons se destacará pela sua representatividade e importância histórica e que, naturalmente, se ele é capaz de ter esse papel, também tem possibilidade de receber esse título. Assim, não há como negar a incidência da música como um Patrimônio Histórico Cultural, não apenas no Brasil, como no mundo.
Em cada país
Vários ritmos já foram considerados patrimônios e isso não é um privilégio apenas das terras tupiniquins. Veja abaixo, a sonoridade exaltada em algumas nações:
• Argélia: O Ahellil de Gourara é um gênero musical interpretado em cerimônias e representa a tradição de um povoado com mais de 50.000 pessoas.
• Argentina: Apesar de ser uma dança, o Tango também é um ritmo latino bastante conhecido e, inevitavelmente, é correlacionado ao país.
• Bangladesh: Parte da cultura dessa nação, as Baul Songs são feitas por trovadores que viajam pelo território entoando as canções.
• Brasil: O Samba de Roda, da Bahia, e o Frevo, característico de Recife, são os dois ritmos consagrados pela UNESCO.
• China: O país possui inúmeros patrimônios, mas sua musicalidade está nas óperas Kun Qu, Tibetan, Yueju e Peking.
• Colômbia: O ritmo Marimba, reproduzido com um instrumento de toque, é uma referência da sonoridade latina.
• Coréia do Norte: A canção folclórica Arirang é uma referência no país e chegou a ser considerada um hino não oficial da região.
• Estônia, Lituânia e Letônia: As canções bálticas e seus ritmos são as referências dessas sociedades.
• Espanha: O Flamenco é o ritmo conhecido na região e sua exaltação ocorre ao redor de todo o mundo.
• França: A música Gwoka é uma representação cultural das Ilhas de Basse-Terre e Grande-Terre. Sua prática ainda envolve dança e celebrações.
• Índia: As músicas folclóricas da Kalbelia e as danças culturais que envolvem essa cultura na região do Rajasthan, fizeram com que o ritmo fosse um marco.
• Itália: Aqui, a Opera dei Pupi e o Canto a Tenore são alguns dos ritmos eruditos que representam a cultura do país.
• México: A canção tradicional Pirekua, realizada pelo povo Purépecha, e o ritmo dos Mariachi foram considerados patrimônios culturais.
• Moldova: As canções de Natal entoadas pelos homens da região, foram eleitas pela UNESCO como patrimônio.
• Portugal: O Fado, ritmo popular no país, também ganhou o status, devido à sua capacidade de representar a nação.
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