Afinal, como surgiram as notas musicais?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]A música é um elemento presente na história da civilização desde os seus primórdios. Ao longo dos tempos, diferentes culturas vivenciaram a experiência musical de diversas formas, passando a elaborar técnicas e teorias que fossem capazes de padronizar modelos de composição e de concepções musicais.

Na Grécia Antiga, por exemplo, já era possível observar registros e ideias de peças musicais baseadas em sistemas que utilizavam o alfabeto grego como modelo.

Com o passar dos tempos, outras civilizações buscaram desenvolver fórmulas de representação e divulgação das obras musicais.

Foi dentro dessa perspectiva que surgiu o conceito das notas musicais. Mas afinal, o que elas representam? Em que contexto e como elas foram concebidas?

Entenda mais a seguir.

Invenção

As notas musicais não foram descobertas, mas sim inventadas. Trata-se na realidade de uma convenção, de um código pré-determinado para auxiliar os músicos na leitura de partituras.

Em cada país ou em cada povo, as notas musicais podem ser representadas por notas ou marcações diferentes. Também é possível que as partituras em que elas são organizadas variem a depender da tradição.

De qualquer modo, as origens das notas musicais remontam ao período da Idade Média, onde a música foi ganhando relevância e importância, sobretudo entre os clérigos da época.

O saber musical, proveniente da civilização clássica, obtido pelos monges por meio das bibliotecas dos mosteiros, somado ao fato de que a utilização da música passou a assumir grande valor nas celebrações litúrgicas do período, reforçou a necessidade de oficializar e esquematizar determinadas convenções musicais.

Criador

Foi diante desse contexto que o monge beneditino italiano Guido de Arezzo, que viveu no século XI, elaborou um sistema de notação musical seguido até os dias atuais.

A criação se deu enquanto ele trabalhava no mosteiro da cidade de Pomposa e percebeu a dificuldade dos cantores gregorianos em memorizar as músicas sacras. Diante do analfabetismo de grande parte das pessoas, a Igreja via na música o recurso mais poderoso de atrair fiéis.

Além disso, em seus estudos, Guido de Arezzo avaliou que, ao construir uma escala musical simplificada era possível facilitar o aprendizado dos estudantes, na medida em que também seriam reduzidos os erros de interpretação de uma peça musical.

Hino a São João Batista

Nos seus tratados, foi idealizado um sistema para recordar os tons das notas musicais. Ele recorreu a uma canção extremamente popular na época, de fácil memorização.

A canção escolhida foi o Hino a São João Batista, cantado em louvor a esse santo, que teve as suas sílabas iniciais “transformadas” em notas.

Foi dessa forma que, das iniciais de cada um dos versos ordenados na versão em latim, criou-se a grande maioria das notas musicais.

A partir dessa combinação surgiram ut, ré, mi, fá, sol, lá – e o si, formado pelas iniciais do nome do santo (Sancte Iohannes). Por ser de difícil pronúncia no solfejo, a leitura ou entonação dos nomes das notas de uma peça musical, a nota ut, seis séculos mais tarde, em 1693, foi substituída pelo dó.

Em alguns países, porém, como na França, ut segue sendo chamada como a primeira nota da escala musical.

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Partitura musical

 


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História da música: livros que você precisa conhecer

[vc_row][vc_column][vc_column_text]A música faz parte da nossa vida de muitas maneiras e a sua história se confunde com a da própria humanidade. Há muito que se aprender sobre a trajetória da música, e muitas diferentes fontes para essa aprendizagem. Um dos melhores jeitos de aprender um pouco mais sobre a história da música é lendo sobre o assunto.

Pensando nisso, preparamos para você um pequeno guia. Confira aqui quatro livros que você precisa conhecer para ficar mais por dentro da história da música. Acompanhe a seguir e corra para a biblioteca, sebo ou livraria mais próxima:

1 – Uma Breve História da Música – Roy Bennett

Para quem busca algo que fale da música ocidental desde as primeiras composições, esse livro é o ideal. A obra de Roy Bennett trata-se de um livro didático, pensado especialmente para estudantes e estudiosos da música. Com grandes ilustrações mostrando os tipos de música e o seu local de origem, é uma leitura muito dinâmica e interessante. Ele também mostra diferentes práticas de composição ao longo dos tempos, e muitas curiosidades bacanas.

2 – Rolling Stone: As Melhores Entrevistas da Revista Rolling Stone — Jann S. Wenner e Joe Levy

Esse é um ótimo livro para quem gosta de música mais contemporânea. Esse livro de 2008 é um compilado de quarenta entrevistas icônicas da revista Rolling Stone. Para quem não sabe, essa publicação é uma das mais importantes do mundo da música, trazendo resenhas importantíssimas de álbuns e entrevistando grandes nomes do universo musical. Portanto, essas quarenta entrevistas trazem contigo uma parte valiosa da história da música. Vale muito a leitura para entender um pouco mais sobre seus artistas favoritos.

3 – O Som e o Sentido – Uma Outra História da Música – José Miguel Wisnik

Uma ótima opção para quem está buscando entender como a música e sua linguagem evoluiu e conversou com diversas histórias, mitologias e passagens da história ocidental. Indo além da música erudita europeia, ele busca também falar sobre músicas de tribo e muitos outros detalhes com uma abordagem erudita e sensível. Wisnik traz reflexões profundas sobre instrumentos, movimentos musicais e muito mais. O livro traz consigo o acesso a uma playlist, tornando a leitura muito mais imersiva e especial.

4 – O Resto é Ruído – Escutando o Século XX – Alex Ross

Há uma frase famosa que diz ‘o resto é silêncio’. Alex Ross, porém, traz um livro que fala do ‘outro’ resto: o ruído. O premiado livro é uma análise da música do século XX, e traz uma reflexão importante sobre a música contemporânea. De fato, mais do que tratar da história da música durante esse século, o livro acaba se tornando uma reflexão do conturbado século XX através da música nele lançado e de sua evolução. Afinal de contas, foi um século permeado por mais mudanças do que qualquer outra, e a cultura refletiu esse fenômeno.

Gostou de conhecer esses livros? Então fique ligado em nosso blog. Estamos sempre trazendo novidades sobre o universo da música e mais informações sobre gêneros, bandas, instrumentos e muito mais!

Criança e Desenvolvimento Social


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Tarsila do Amaral: biografia e principais obras

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Tarsila do Amaral foi uma das maiores artistas brasileiras quando o assunto é artes plásticas.

Conhecida pelo seu protagonismo no Modernismo brasileiro, a desenhista e pintora teve o seu ápice durante as décadas de 20 e 30, e até hoje é uma das artistas mais influentes do século XX.

Conheça um pouco mais sobre a biografia e principais obras de Tarsila do Amaral.

Primeiros anos

Tarsila do Amaral nasceu em Capivari, no Estado de São Paulo, no ano de 1886.

Os primeiros anos de sua vida foram passados nas fazendas de propriedade de sua abastada família, herdadas pelo seu pai, José Estanislau do Amaral Filho, do avô de Tarsila, José Estanislau do Amaral, conhecido como “milionário”.

Tarsila começou seus estudos num colégio de freiras e, posteriormente, no Colégio Sion. Nos anos seguintes, completou sua educação na Espanha, em Barcelona.

Aos 16 anos de idade, pintou “Sagrado Coração de Jesus”, seu primeiro quadro.

Juventude

Em 1906, Tarsila retornou ao Brasil e se casou com André Teixeira Pinto, primo de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, sua mãe.

Com Teixeira Pinto, teve Dulce Pinto, sua única filha.

No ano de 1916, entrou para o ateliê do artista sueco William Zadig, com que estudou modelagem em barro. Quatro anos depois, veio a separar-se de Teixeira Pinto e se mudou para Paris.

Na capital francesa, Tarsila estudou escultura e pintura na Academia Julian, onde teve a oportunidade de aprender com Émile Renard.

Em 1922, retorna ao Brasil, depois de ter aceita uma de suas telas no Salão Oficial dos Artistas Franceses.

Movimento modernista

Foi no ano seguinte que, retornando à Europa, Tarsila passa a manter contato com integrantes do Modernismo, tais como Oswald de Andrade.

Em 1925, este poeta publicou, em Paris, seu famoso livro de poesias “Pau-Brasil”, ilustrado por Tarsila. No ano seguinte, os dois se casam e Tarsila consegue realizar sua primeira exposição na capital francesa.

Sabe-se que Tarsila não teve participação direta na Semana de 22, mas isso não a impediu de integrar o chamado Grupo dos Cinco, com Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Menotti del Picchia e Anita Malfatti.

Em 1929, Tarsila fez sua primeira exposição individual no Brasil, em São Paulo.

No ano seguinte, Tarsila é deixada por Oswald de Andrade, que foi viver com a vinte e quatro anos mais nova Patrícia Rehder Galvão, conhecida como Pagu.

Principais obras

A obra de Tarsila do Amaral pode ser classificada em três fases diferentes, que espelham o momento da vida da artista e da arte em suas respectivas épocas.

A primeira fase ficou conhecida como Pau-Brasil, tendo início em 1924 em parceria com Oswald de Andrade e seu “Manifesto Pau Brasil”.

Dentre as principais obras dessa fase, repleta de cores e formas típicas da tropicalidade e do incipiente urbanismo do Brasil, podemos citar “A Estação Central do Brasil” (1924) e “O Pescador” (1925).

A segunda fase, denominada Antropofágica, deu à luz as obras mais conhecidas de Tarsila do Amaral, como “Abaporu” (1928), que serviu de inspiração para o Movimento Antropofágico.

Na última fase de sua obra, chamada de Social, Tarsila se voltou para a situação social do país, retratando trabalhadores em famosos painéis como “Operários” (1933).

Arte contemporânea


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