Heavy metal e música clássica: x fatos comuns nesses dois estilos

Quando falamos sobre arte, sobretudo música, não podemos separar tanto assim os estilos. Isso porque heavy metal e música clássica podem ter vários fatos em comum nesses dois estilos.

Grandes nomes da música acabaram por traçar novos caminhos quando o assunto é produzir peças inovadoras. Claro que nem sempre as peças são bem recebidas pelo público, mas ajudam a revolucionar o mundo da música.

Fizemos uma lista com alguns pontos em comum e curiosidades que reúnem os dois estilos. Acompanhe:

Beethoven já tocou no Rock in Rio

Um dos maiores eventos do mundo do rock já teve o privilégio de ter a quinta e a sétima sinfonias de Beethoven sendo tocadas. Foi por meio do maestro convidado Roberto Minczuk em 2013.

Segundo o músico, Beethoven pode ser considerado um músico “heavy metal” da música erudita pela frenética disposição dos instrumentos tocados em suas sinfonias.

Eruditos e os metaleiros tem coisas em comum

Apesar de serem aparentemente muito diferentes, os estilos musicais erudito e o heavy metal apresentam pontos em comum. Dentre eles está a valorização da energia das apresentações, em que as músicas são dinâmicas. Além disso, há grande apreço pelos músicos virtuosos nesses dois mundos.

Rebeldia pode transitar entre os diferentes estilos de música

O tom de rebeldia e protesto encontrado em músicas de heavy metal também pode estar presente em peças de música clássica e erudita. Um bom exemplo disso é a peça de 1913, de Igor Stravinsky, chamada de “A Sagração da Primavera”, um balé muito polêmico.

A mudança de ritmo a cada compasso não agradou parte da plateia, que se recusou a ver a obra completa e abandonou o teatro.

Rock erudito

Podemos colocar na lista também o revolucionário guitarrista inglês Ritchie Blackmore, que teve como inspiração em sua carreira grandes nomes da música erudita. Dentre eles está Antonio Vivaldi, o que mostra que não há barreiras quando o assunto é criação no mundo da música, ambos estilos podem aprender entre si.

Metal sinfônico não é uma novidade

A banda de Ritchie Blackmore, Deep Purple, foi uma das pioneiras a colocar uma orquestra e uma banda de heavy metal no mesmo palco. Claro que há adaptações, como amplificadores menores e também dosar no som, por outro lado, o resultado é muito interessante e reúne o melhor dos dois estilos.

É muito comum colocarmos o heavy metal em um lado totalmente oposto à música clássica. Entretanto, muitos dos nomes envolvidos na música heavy metal encontraram inspiração em nomes da música clássica. Além disso, a reunião dos dois estilos também representa que ambos os gostos podem coexistir.

O importante é reconhecer a importância de cada estilo musical e respeitar os gostos. Além disso, é interessante e importante conhecermos mais sobre o heavy metal e música clássica e os fatos em comum nesses dois estilos.

Além de ajudar na valorização da música de forma geral, também colabora para abrir a mente dos músicos para criações cada vez mais ousadas. E, claro, os amantes da música dos dois lados agradecem.


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Dance Music: conheça a origem histórica desse estilo

Curiosidades sobre música erudita que você precisa conhecer

A música erudita nem sempre é fácil de entender. Nascida na Europa, no século VII, ela não só sobreviveu à passagem dos anos, como também se popularizou e se reinventou, século após século.

Se você é um apreciador das melodias tocadas por grandes orquestras e capazes de nos proporcionar os mais diversos sentimentos, fique com a gente até o final desse artigo, pois hoje contaremos algumas curiosidades sobre o assunto.

Que tal começarmos com o básico?

Muitas pessoas ainda confundem música erudita e música clássica (não, elas não são a mesma coisa, embora estejam interligadas). Então, para acabar com essa confusão de vez, vamos explicar a diferença de forma bastante resumida.

No geral, o termo correto é “música erudita”. Música clássica é, na verdade, um período da História da Música, que vai de 1750 a 1820.

10 fatos interessantes que você precisa conhecer

Do seu surgimento, até os dias de hoje, a música erudita caminhou um longo período. Logo, a lista de curiosidades que a envolvem é enorme. Aí vão algumas delas:

1. O músico tardio

Richard Wagner, ou apenas Wagner para seus maiores apreciadores, foi um compositor alemão responsável por obras como Tristão e Isolda e Cavalgada das Valquírias. Quando apreciamos seu trabalho único, fica até difícil de acreditar que ele mostrou pouquíssima aptidão para a música até seus 13 anos.

Entre seus irmãos, aliás, ele foi o único a não ter aulas de piano. Tudo mudou quando, ainda adolescente, Richard escreveu uma peça de teatro que ele insistia que deveria ser musicada. A única alternativa? Correr atrás do tempo perdido e aprender o instrumento por conta.

2. O maior dos compositores

Com mais de 40 óperas de sua autoria e muitas obras instrumentais e orquestrais, acredita-se que Handel tenha composto mais notas musicais do que qualquer outro compositor na história.

3. Fabricar um violino não é tarefa fácil!

Ao ouvirmos um belo violino, nem sequer imaginamos o trabalho que é fabricá-lo. Isso porque, um único violino é feito de incríveis 70 (ou mais) peças individuais de madeira.

4. Trabalho em equipe

A sinfonia No. 1 do inglês Havergal Brian, conhecida como “Gothic”, precisa de mais de 800 músicos para ser apresentada, incluindo 82 instrumentistas de cordas.

5. O período gótico

Durante os séculos IX e XIV, a música erudita viveu o que chamamos de período Gótico. As músicas dessa época eram principalmente litúrgicas, caracterizadas por cantos gregorianos (nome dado em homenagem ao Papa Gregório I).

Foi durante esse período que o método de “notação” musical nasceu, sendo utilizado até os dias de hoje.

6. O método de catalogação de Mozart

O musicólogo austríaco Ludwig Von Kochel foi quem desenvolveu o sistema de numeração e catalogação das obras de Mozart. Para isso, ele incluiu a letra “K” (de Kochel) como uma espécie de código nas composições. Assim, você encontrará nomes como “Sintonia No. 4 em Ré Maior, K.19”.

7. Beethoven e Mozart compartilharam o mesmo professor

Após se mudar para Viena, aos 20 anos, Beethoven começou a ter aulas com Haydn, conhecido até os dias de hoje como “o pai da sinfonia”. Haydn também ensinou Mozart, que era um dos ídolos do jovem compositor alemão.

Em agradecimento pelos anos de aprendizado, Beethoven dedicou suas Sonatas para Piano Op. 2, ao professor.

8. A obra mais executada do mundo

Até o início do século, O Bolero de Ravel liderava o ranking mundial de música mais rentável por conta de direitos autorais. Para se ter ideia da sua fama, em uma pesquisa realizada pelo SACEM recentemente, na França, 73% das pessoas entrevistadas disseram conhecer a canção.

9. Beethoven e o coração

Segundo um artigo intitulado “The heartfelt music of Ludwig van Beethoven” (A música do coração de Beethoven) e publicado no início desse ano por profissionais da Universidade de Michigan e da Universidade de Washington, os ritmos incomuns das composições de Beethoven podem ter sido o resultado de sua condição cardíaca.

Os pesquisadores examinaram os padrões rítmicos de várias obras do compositor alemão, tentando encontrar pistas sobre o assunto e, como resultado, descobriram que os ritmos de certas seções de suas músicas refletem os ritmos irregulares de seu coração, causados pela arritmia.

10. Os bebês também precisam de música erudita (pelo menos na Geórgia)

No ano de 1998, o governador da Geórgia, Zell Miller, decidiu distribuir CDs de música erudita para todos os bebês nascidos no estado. Segundo ele, essa era uma atitude inquestionável, já que “ouvir música desde muito cedo, afeta o raciocínio espaço-temporal, responsável por fundamentar a matemática, a engenharia e o xadrez”.


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Os passos iniciais para quem deseja entrar no mundo da música

Concertos de piano que você precisa ouvir hoje mesmo

Música é uma das artes mais amadas e acompanhadas pelo mundo. Pessoas de todas as idades têm alguma relação com ela e, independentemente do estilo preferido, sabem apreciar uma obra de qualidade. Sejam os mais jovens ou os mais velhos, o fato é que há uma série de concertos que ultrapassam gerações e merecem ser ouvidas até os dias de hoje.

Por isso, o objetivo deste conteúdo é apresentar alguns dos maiores concertos de piano da história, compostos e tocados por grandes gênios da arte. Não perca tempo, confira a lista e, depois de ler este texto até o fim, se divirta e aprenda ouvindo música de alta qualidade.

Concertos de piano para ouvir hoje mesmo

Para facilitar a visualização e a anotação de cada um, dividiremos em tópicos, cada um deles com uma sugestão de concerto de piano. Vamos lá!

Beethoven

Para começar, um dos maiores compositores de todos os tempos: Ludwig Van Beethoven. São várias as obras-primas do artista, mas escolhemos uma que entra em várias das listas de melhores e, de quebra, foi o último concerto composto por ele, em 1811.

Trata-se do Concerto para Piano N° 5 em Mi bemol maior, Op. 73, também chamado de Concerto do Imperador. A obra tem cerca de 40 minutos e é um material incrível da música clássica.

Mozart

Se começamos com um gênio, seguimos com outro agora. Wolfgang Amadeus Mozart também deixou uma grande obra e aqui selecionamos um concerto incrível para piano: o Concerto para Piano N° 21 em Dó maior, KV 467, concluído em 1785.

Ele é considerado um material bastante complexo de se executar por quem tenta aprendê-lo, mas não deixa de ser belíssimo, valendo a recomendação.

Tchaikovsky

Mantendo nosso passeio pelos maiores compositores, chegamos a Pyotr Ilyich Tchaikovsky. A obra escolhida, Concerto para Piano N°1 em Si bemol menor, Op. 23, é mais recente do que as anteriores, sendo de 1874.

É uma das mais conhecidas e amadas por quem gosta de música clássica e, segundo o próprio compositor, trata-se de uma obra na qual o piano está em embate com a orquestra, formada por flautas, trompetes, oboés, trompas, trombones e outros instrumentos.

Brahms

Johannes Brahms foi um compositor essencial para a época do romantismo, sendo amplamente estudado por quem gosta deste período. Ao que se sabe, ele compôs apenas dois concertos para piano, mas mesmo assim, deixou o nome marcado neste segmento.

Por exemplo, com o Concerto para Piano N° 2 em Si bemol maior, Op. 83, de 1881. Assim como a obra de Mozart, citada acima, esta também é considerada de difícil execução, por contrastar conceitos de potência musical, mas misturados à delicadeza nos sons.

Chopin

Para terminar a lista, chegamos a Frederic Chopin. O compositor polonês deixou também uma grande obra no século XIX. Aqui, escolhemos um de sua juventude, composta quando ele ainda mal chegava aos 20 anos de idade: o Concerto para Piano N°1 em Mi menor, Op. 11.

Este foi um dos dois grandes concertos feitos por Chopin, antes de deixar seu país de origem. Uma das características das obras dele era aumentar o foco no piano, deixando a orquestra em si como um acompanhante do produto final.

Estas são cinco obras que precisam ser ouvidas hoje mesmo por quem gosta de música e quer aprender ainda mais sobre o assunto. Independentemente da idade e da geração, todos que tiverem contato com esta arte entenderão a grandeza e a qualidade do material.

Não perca tempo e vá ouvir todos esses e, se desejar, pesquise por mais, pois há uma extensa e rica produção ao longo dos séculos.


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As diferenças nos estilos musicais do período barroco e clássico