Sete Artes: saiba o que é e qual a sua importância para a nossa sociedade

Você já deve ter ouvido por aí que o cinema é considerado a sétima arte. Mas quais seriam, então, as Sete Artes?

A numeração das artes possui importância para a nossa sociedade e foi estabelecida ainda no início do século XX. Mas a história das Sete Artes, é muito anterior e está relacionada, de forma intrínseca, à vida humana e à sua evolução.

Como sabemos, a arte, seja de qualquer tipo, estimula a expressão e a criatividade humana, funcionando como meio de comunicação e linguagem universal.

Por isso, quando se fala nas Sete Artes, é necessário lembrar das correntes artísticas que têm esse viés e que se destacaram na história da humanidade pela força estética e pelo apelo emocional que causa em quem as contempla.

História das Sete Artes

Antes do cinema, as seis artes eram conhecidas majoritariamente como Belas Artes. A definição começou a ganhar forma ainda no século XVII na Grécia e era usada para se referir à música, à arquitetura, à pintura, à escultura, à literatura e à dança.

Em 1746, o francês Charles Batteux realizou a primeira importante publicação sobre o tema ao tentar encontrar um ponto em comum entre as teorias sobre beleza e o interesse por um único princípio.

Para isso, o autor criou critérios para identificar as expressões, cuja preocupação se repousava na criação do belo e não na utilidade prática. Desde então, diversos escritores passaram a utilizar o termo Belas Artes para definir as artes clássicas.

As Setes Artes finalmente ganharam vida com a criação do cinema pelos irmãos Auguste e Louis Lumière, no final do século XIX.

Alguns anos depois, já no século seguinte, o intelectual italiano Riccioto Canudo escreveu o reconhecido Manifesto das Sete Artes. No texto, o autor institui o cinema como a sétima arte, definindo a produção audiovisual como a arte plástica em movimento, capaz de unir todas as outras artes em uma só.

Quais são as Sete Artes

Música – A capacidade de utilizar instrumentos para criar sons e ritmos acompanha a humanidade praticamente desde a sua existência, seja como forma de comunicação ou como arte. Não se tem conhecimento de qualquer civilização que não possuísse ao menos algum tipo de manifestação musical. Por isso mesmo, muitos autores consideram a música como a primeira arte.

Arquitetura – Devido à sua importância e engenhosidade, a arquitetura também é colocada em primeiro lugar por muitos autores quando o assunto é a numeração das Sete Artes. A Arquitetura enquanto arte tem a sua origem na Grécia Antiga, civilização cujos edifícios monumentais foram essenciais para a sua formação.

Escultura – A escultura pode ser considerada a arte de transformar a matéria bruta em formas espaciais com significado. Ela é considerada, até hoje, uma das formas primárias da arte e é uma das que estabelecem melhor a interação com o público, já que são pensadas e criadas para ocupar espaços públicos.

Pintura – Provavelmente uma das artes mais reconhecidas entre as Sete Artes, a pintura era usada, muito antes da fotografia, como uma maneira de registrar a realidade ou uma versão dela. A técnica é reconhecida como arte desde o Renascimento e está presente até os dias atuais.

Literatura – É uma expressão artística que tem como base a leitura e análise de textos verbais. Ou seja, é a arte construída pelas palavras. Por contar com o mesmo critério, a Poesia e o Teatro também estão incluídos neste tipo de expressão.

Dança – A dança é considerada a arte de mexer o corpo por meio de uma série de movimentos e ritmos. Ela esteve presente desde o surgimento da humanidade por meio de rituais religiosos e, enquanto arte, foi sendo desenvolvida com a mistura dos povos e a consequente difusão de aspectos culturais.

Cinema – A reconhecida sétima arte foi a última a ser incluída entre as artes clássicas. Foi criada no final do século XIX e se popularizou ao longo do século seguinte, sendo hoje uma das formas artísticas mais populares, ao lado da música.


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Cinema é arte: por que ele é importante para a nossa cultura e sociedade?

Ao considerar todas as formas de arte, nota-se que algumas delas são bem mais populares do que outras. Nesse sentido, o cinema leva enorme vantagem com relação às demais artes, principalmente na época mais recente. Apesar de ser conhecido como a 7ª arte, fato é que um olhar mais observador é premiado com incríveis descobertas. Afinal, o cinema é arte e muito mais do que isso.

Ao lado de uma trilha sonora impecável, inclusive, a abrangência e influência cultural do cinema na sociedade se expande vertiginosamente. Trata-se de uma daquelas artes arrebatadoras, que nos enchem com doses generosas de fascínio. Por sinal, a música é tão ou mais popular quanto o cinema.

Mas como o cinema contribui para enriquecer a nossa cultura e o meio social no qual todos nós estamos inseridos? É exatamente isso o que nós explicaremos a seguir.

Reflexo cultural da sociedade

Em um primeiro momento, é interessante notar que o cinema detém uma grande facilidade em retratar variados aspectos sociais. O que se vê na telona, é fruto do trabalho de uma numerosa equipe. Mesmo em produções independentes, há uma considerável quantidade de pessoas empenhadas em registrar uma história.

Baseada ou não em fatos reais, cada história apresenta, no mínimo, um grupo social de uma determinada região. Pode ser um continente, um país, um bairro ou quem sabe, uma rua. Até grupos notoriamente “invisíveis” podem se transformar em protagonistas em uma obra cinematográfica.

A partir da escolha dos atores sociais envolvidos, o cinema ilustra a cultura vigente. Ele pode ainda levar os espectadores a épocas passadas, o que permite comparações com a manifestação de diferentes traços culturais. Além disso, o cinema também costuma nos levar mais longe. Ao apresentar as sociedades de outros países, fica o convite para conhecer a relação entre língua, cultura, cinema e sociedade desses lugares.

Vale lembrar que o registro da película e a mensagem transmitida resultam do olhar do diretor da obra. Assim, as possibilidades de refletir a sociedade por meio do cinema são praticamente infinitas, mesmo quando houver um único roteiro.

Estímulo do pensamento crítico permanente

Outro aspecto extremamente importante relacionado ao cinema reside na sua capacidade de provocar o pensamento crítico. Indo além, o cinema é arte que não termina após a exibição da ficha técnica de um dado filme. Na verdade, ele resiste durante determinado período – horas, dias, semanas, meses ou décadas. Não raro, grandes obras de um passado recente são restauradas ou revisitadas por outros cineastas.

De uma forma ou outra, o que se tem é um ciclo de fomento do debate dos problemas sociais. Isso acontece até mesmo em filmes que tenham fins puramente comerciais. Afinal, a produção desses filmes se justifica devido à existência de um público consumidor para eles. Então, já há, pelo menos, um aspecto cultural inerente à obra.

Espaço de convivência social

Por fim, é importante apontar que o cinema é arte que promove encontros e variadas interações pessoais. Seja em uma sala de cinema propriamente dita ou em casa, assistir a filmes em companhia é um hábito comum.

Existem exceções, é claro. Mas mesmo quando alguém assiste a um filme sozinho, provavelmente a experiência será compartilhada com outra pessoa em algum momento. Com isso, entram em cena novamente as interações sociais com familiares e amigos. Portanto, cinema é arte e, acima de tudo, proporciona um registro único da cultura social de antes, hoje e sempre.


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