Saiba quais são os instrumentos de corda presentes na orquestra

Existem diversos instrumentos que compõem uma orquestra e cada um deles tem um diferencial que o faz único e especial. Dentre eles, existem cinco que são classificados como instrumentos de cordas, sendo eles: violinos, violas, violoncelos, contrabaixos e harpa.

Vamos conhecer cada um deles?

Violino

O violino pode ser classificado como um instrumento de cordas friccionadas, assim como outros que veremos mais abaixo. O instrumento tem suas origens na Bavária, na Alemanha, mas foi popularizado mesmo a partir da Itália.

Ele é um dos instrumentos com som mais agudo e tem posição de destaque em qualquer orquestra. Você sabia que é o primeiro-violinista que rege os demais instrumentos? Por seu som inconfundível, altivo e refinado, o violino está presente em diversas das mais clássicas composições.

Viola

Tem origens ainda mais antigas do que o violino e também é classificada como um instrumento de corda friccionada. Por seu tamanho e forma de tocar, é, muitas vezes, confundido com seu primo de som mais agudo.

Tem um som que, apesar de suave, também é encorpado e marca progressões harmônicas, e é ainda um pouco mais grave que o violino. Sua afinação é feita em Dó, Sol, Ré e Lá.

Bach escreveu concertos para viola primorosos como Viola Concerto em Dó Menor, vale conferir!

Violoncelo

Não tem como ir a um concerto e não ficar admirado com o violoncelo, tanto pelo tamanho, vem maior que violino e a viola, quanto pelo som, que é bastante grave. É afinado em Lá, Ré, Sol e Dó.

Para tocá-lo, o musico fica sentado, com o instrumento apoiado entre as pernas, em posição vertical. Além disso, possui o “espigão”, uma espécie de vareta que o mantém no chão e auxilia para que não caia ou escorregue.

Na Sinfonia Nº 5 de Beethoven, o violoncelo tem lugar de destaque. Aprecie!

Contrabaixo

O contrabaixo é o maior e mais grave dos instrumentos de corda presentes em uma orquestra.

A sua posição se assemelha bastante com a do violoncelo na hora de tocar. Ele pode ser tocado com arco ou com os dedos, na técnica pizzicato, normalmente utilizada no jazz.

Com suas origens no século XVI, o instrumento recebeu o nome contrabaixo justamente por ele soar uma oitava abaixo do que violoncelo.

Harpa

Por fim, a harpa. Um dos instrumentos mais antigos, junto à flauta, a harpa é bastante representativa por sua sonoridade doce, harmônica e única. Além de ser um instrumento de beleza única.

Ela é composta por cerda de 46 ou 47 cordas paralelas e algumas harpas possuem pedais, que tem como função mudar a altura da nota quando se está tocando, podendo subir ou descer meio tom.

Para ajudar o harpista na hora de tocar, facilitando a localização, as notas Dó de uma harpa são sinalizadas em vermelho e as notas Fá são sinalizadas em azul.

Você já conhecia algum desses instrumentos? Sabia das suas particularidades? Agora que aprendemos um pouco sobre o som e a importância de cada um em uma orquestra, de qual deles você mais gostou? Gostaria de aprender a tocar algum deles?

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Conheça as principais manifestações artísticas que existem

Para uma boa parte das pessoas a arte é, de maneira simples, algo que lhes parece bonito e atrativo ao olhar, ao toque ou aos ouvidos. Mas, para outras tantas, a arte ultrapassa essa ideia e se torna um meio de demonstrar sentimentos, como a raiva, o amor, a tristeza e até mesmo o medo.

Em seu processo de desenvolvimento, a arte pode surgir das mais diferentes formas, seja por meio de um poema, uma composição, uma pintura ou até mesmo nos formatos de uma construção. Tudo depende do modo como o artista prefere se expressar. Cada um desses modos, aliás, representa uma manifestação artística diferente, com suas próprias particularidades.

Vamos conhecer algumas delas hoje?

Qual a importância das expressões artísticas?

De forma geral, além de comunicarem e refletirem emoções e perspectivas de seus criadores, as expressões artísticas são capazes de potencializar a criatividade e a sensibilidade dos espectadores, de quem está do outro lado da obra.

Além disso, tais expressões podem ajudar no desenvolvimento de certas habilidades motoras e comportamentais, já que permitem que toda e qualquer pessoa seja capaz de colocar para fora seus pensamentos por meio de suas produções.

Conheça algumas das principais manifestações artísticas

Expressões corporais

Certo, o termo pode soar um pouco mais para o lado da dança, mas, na verdade, expressões corporais também reúnem manifestações artísticas como o teatro e até mesmo o cinema. Todas as suas representações podem ser chamadas de “performances”, já que misturam movimentos de um ou mais corpos, sons e objetos, todos interligados.

Geralmente, as expressões corporais são compostas de três elementos:

• A substância: ou seja, o assunto da obra, o que ela pretende comunicar;
• A forma: é a maneira pela qual a substância será repassada para o público (peças, declamação de poemas, entre outros);
• A técnica: são os ajustes entre os dois primeiros elementos, para que o artista consiga atingir seu objetivo principal, seja ele qual for.

Música

A música é uma expressão artística caracterizada pela emissão de sons, o que proporciona melodias, harmonias e ritmos. Tais sons podem ser feitos das mais diferentes maneiras, como por meio de instrumentos musicais e da própria voz humana.

Além de atingir praticamente todos os públicos, a música também é extremamente popular pela sua capacidade de despertar os mais diversos sentimentos, podendo se tornar até mesmo o marco de um momento especial e único na vida de seus ouvintes.

Literatura

Literatura deriva do termo em latim “litterae”, ou seja, os conhecimentos necessários para se ler e escrever bem. Logo, podemos dizer que essa é uma expressão artística ligada a comunicação. A ideia é simples: o autor demonstra seus pensamentos, geralmente tendo uma finalidade específica em mente, seja ela a de chocar ou a de despertar o lado romântico do leitor, por exemplo.

Para que o objetivo da literatura seja cumprido, é necessária a existência de alguns elementos, como:

• Receptor;
• Emissor;
• Contexto;
• Canal;
• Mensagem.

Escultura

As esculturas são uma das formas de expressar a arte por meio de trabalhos visuais. Elas podem ser definidas como algo tridimensional, já que possuem detalhes em relevo, ou seja, em três dimensões diferentes.

Sua composição é feita, normalmente, de duas maneiras: sendo formada aos poucos, como é no caso da argila, cuja escultura surge após o manuseio do material; ou sendo esculpida, como é o caso de pedras e blocos de madeira, em que se retira parte do material até chegar ao resultado esperado.

Mas existem outras expressões artísticas?

Além da música, cinema, teatro, dança, literatura e escultura, citadas anteriormente, a lista de expressões artísticas também é composta por:

• Pintura;
• Fotografia;
• Histórias em quadrinhos;
• Jogos eletrônicos;
• Arte digital.

Acessórios essenciais para quem toca violão

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Obras de arte que interagem com o nosso espaço urbano

Muito se engana quem pensa que a arte está restrita a espaços próprios ou, pior ainda, espaços elitizados. Muito pelo contrário, cada vez mais, os artistas buscam inserir suas obras no nosso cotidiano, de modo a dialogarem com o espaço urbano.

Esse tipo de obra de arte, também chamado de intervenção urbana, pode ser criada com os mais diversos materiais e pelos mais diversos motivos.

Embora possa ter apenas a finalidade de entretenimento, também pode ser posicionada de forma a gerar um diálogo sobre questões importantes. A seguir, confira cinco exemplos muito famosos de intervenções urbanas:

1. Cow Parade

A Cow Parade é um dos exemplos mais antigos de intervenção urbana e também um dos mais bem-sucedidos. O movimento surgiu na Suíça, em 1998, e desde então, já teve exposições em mais de 30 países.

A ideia básica é oferecer a artistas locais uma escultura de vaca em fibra de vidro, para que seja customizada de acordo com seu estilo e exposto nas ruas. O objetivo central do movimento é democratizar o acesso às artes visuais.

2. Fra.Biancoshock

O italiano Fra.Biancoshock é conhecido pelas obras de arte que exibe em diversas cidades da Europa e da Ásia. As suas intervenções têm um forte viés político, e uma das mais famosas, chamada “In-globalized”, mostra um morador de rua sendo esmagado por um prédio.

Essa obra foi exposta em 2013, na República Tcheca. Hoje em dia, o artista já fez mais de 550 intervenções urbanas e continua sendo superativo.

3. Roadsworth

O canadense Peter Gibson realmente busca interagir com o espaço urbano ao estabelecer suas obras de arte na cidade de Montreal. As intervenções urbanas do artista, que é conhecido como Roadsworth, são normalmente feitas no asfalto da cidade.

Além das razões estéticas, Gibson faz as suas obras buscando questionar a cultura dos automóveis. Ele faz pinturas em faixas de pedestre, e um dos exemplos mais famosos é a pintura de um pacote de batata do McDonalds.

4. Sean Yoro

Esse surfista havaiano tem um dos exemplos mais diferentes de intervenção urbana.

Equilibrando-se em sua prancha, Yoro faz desenhos nas paredes, construções e pontes que ficam às margens de rios, lagos e oceanos.

Seus desenhos consistem em mulheres em estilo hiperrealistas, que acabam por dar a ilusão de estarem saindo da água. O efeito é lindo.

5. Dispatchwork

O artista alemão Jan Vormann utiliza sua arte para colorir e dar mais criatividade a muros e paredes mundo afora. Ao perceber um buraco ou espaço em muros, Vormann conserta o espaço com um material, no mínimo, inusitado: pecinhas de Lego.

As suas montagens coloridas, chamadas de Dispatchwork, podem ser encontradas em diversas cidades.

– Nova York;
– Berlim;
– Paris.

São apenas alguns exemplos de lugares que contam com as obras dele.

E então, ficou interessado nas intervenções urbanas? Você pode encontrar muito mais exemplos de intervenções famosas na internet, e por que não buscar exemplos de artes que interajam com o espaço urbano na sua própria cidade? Vamos consumir arte!

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