Qual a importância da política de inclusão social nos dias de hoje?
A política de inclusão social diz respeito à inserção de pessoas com algum tipo de deficiência no mercado de trabalho e nos espaços públicos. Neste artigo, é possível saber mais sobre o funcionamento e a importância desse tipo de política nos dias de hoje.
O que visa a inclusão social?
A política de inclusão social visa garantir que pessoas com necessidades especiais tenham as condições necessárias para estudar ou trabalhar. Ela está direcionada, por exemplo, a pessoas com deficiência física ou mental.
Outros grupos de pessoas que são beneficiadas com a política de inclusão social são aqueles que não têm as mesmas oportunidades dentro dos espaços sociais, seja por condição socioeconômica, de raça, gênero ou por falta de acesso às tecnologias.
A inclusão com o passar do tempo
Nos tempos passados, pessoas consideradas fora do padrão aceitável do trabalho e dos estudos não podiam frequentar espaços onde elas são incluídas, ainda com alguma dificuldade, hoje, visto que os espaços não tinham estrutura específica para recebê-las.
Não existiam espaços preparados para receber pessoas com necessidades singulares, como cadeirantes, deficientes visuais e auditivos. Isso prejudicou as chances de que pessoas assim, com pouca instrução pela falta de oportunidade, conseguissem emprego.
O modelo atual de política de inclusão social não é perfeito e está em constante resinificação, tentando se adequar às velhas e novas necessidades de quem, por algum motivo, se encontra em situação desfavorável em relação a outrem.
Por que é importante a inclusão social hoje?
A política de inclusão social, adaptativa e em constante melhoria, existe no Brasil e no mundo com o propósito de tornar mais justas as oportunidades, sejam elas de estudo, emprego ou acesso a espaços.
No âmbito do estudo, cada vez mais escolas contam com elevadores para deficientes e com psicólogos e psicopedagogos especializados no desenvolvimento das habilidades de pessoas com problemas psicológicos e/ou neurológicos.
Já no âmbito do trabalho, a diferença se dá através de decisões judiciais e parcerias entre ONGs e indivíduos. A política de inclusão social define, por lei, que uma pequena porcentagem das vagas seja destinada a pessoas com algum tipo de deficiência.
Para pessoas que se encontram em vulnerabilidade socioeconômica, há programas específicos para sua inserção empregatícia. São programas que priorizam a contratação de jovens de classe baixa, além de pessoas com filhos e pertencentes a alguma minoria.
Inclusão social de presidiários
Outro exemplo de grupo que sofre preconceito é o de ex-presidiários, os quais eram facilmente excluídos das oportunidades de serviço. De um tempo para cá, porém, empresas passaram a abrir vagas periódicas para que esses indivíduos consigam trabalho.
Indivíduos com transtornos psicológicos também estão começando a receber apoio de ONGs que auxiliam sua contratação no mercado de trabalho. Transtornos como TDAH e bipolaridade, antes bastante estigmatizados, agora são abarcados pela inclusão social.
A metodologia, chamada de trabalho apoiado, é fundamental para que pessoas que antes eram vistas como inferiores e inaptas ao mercado possam desenvolver habilidades em uma empresa e receber, além do retorno financeiro, a sensação de utilidade.
Fontes:
https://escolaweb.com.br/blog/o-que-e-politica-de-inclusao-social/
Inclusão de pessoas com transtornos mentais graves no mercado de trabalho é realidade no Sul
https://brasilescola.uol.com.br/educacao/inclusao-social.htm
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