Saiba mais sobre a nova geração de cantores de MPB

A Música Popular Brasileira (MPB) já produziu talentos inigualáveis, como João Gilberto, Tom Jobim, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque e tantos outros. Embora os clássicos nunca sejam esquecidos, a nossa música continua entregando artistas de qualidade, talento e obras extremamente promissoras. Neste artigo, você irá saber mais sobre a nova geração de cantores da MPB.

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Anavitória

O duo Anavitória, composto pelas cantoras Ana Clara Caetano Costa e Vitória Fernandes Falcão, desde 2014 vem agradando e emocionando o público por onde passa. A dupla, que já lançou 3 discos de estúdio (Anavitória; O tempo é agora e “N”) já foi indicado a 16 prêmios nacionais e internacionais. Destes, as artistas venceram 3 troféus.

Com um estilo suave, vozes encantadoras, composições instigantes e profundas e lindas performances de palco, Anavitória realizaram duas turnês nacionais percorrendo dezenas de cidades no Brasil.

Tiago Iorc

Tiago Iorc também é outro importante expoente das novas vozes da MPB. Em atividade desde 2008, o cantor brasiliense já gravou 5 álbuns de estúdio (Let Yourself In; Umbilical; Zeski; Troco Likes e Reconstrução) e mais 2 álbuns ao vivo (Troco likes ao vivo e Acústico MTV).

Iorc já venceu três troféus do Grammy Latino: dois por Melhor Canção em Língua Portuguesa e um por Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa. A carreira de Tiago começou nos festivais universitários da PUCPR, em Curitiba, e ganhou o Brasil todo. Entre 2018 e 2019, o cantor fez uma pausa na carreira, mas retornou à atividade.

A Banda Mais Bonita da Cidade

A Banda Mais Bonita da Cidade surgiu em Curitiba, e seu hit “Oração” fez sucesso em todo o país em 2011, e o grupo continuou se apresentando em todo o país. Até o momento, a Banda Mais Bonita da Cidade tem 3 álbuns de estúdio (A Banda Mais Bonita da Cidade; O Mais Feliz da Vida e De Cima do Mundo Eu Vi o Tempo).

Estes talentosos artistas têm músicas com batida leve, suave, que agrada aos ouvidos e trazem mensagens positivas de paz, amor e harmonia. O hit “Oração” atingiu 5 milhões de visualizações no Youtube em três semanas, algo muito incomum para artistas da MPB que estão em consolidação, tornando-se um viral.

Clarice Falcão

A cantora pernambucana Clarice Falcão é multi-talentosa. Sua carreira despontou inicialmente como atriz, trabalhando em curtas-metragens desde 2006. Em 2012, a artista passou pelo grupo humorístico Porta dos Fundos, onde trabalhou por três anos.

Dona de uma linda voz aguda, suave e afinada, Clarice Falcão já lançou três discos de estúdio (Monomania, Problema Meu e Tem Conserto). Indicada a três prêmios, Clarice venceu o troféu de melhor música no prêmio Cariocas do Ano em 2013. Ela também foi indicada a artista revelação do ano no Grammy Latino no mesmo ano.

Manu Gavassi

A paulistana Manu Gavassi consolidou sua carreira por meio de músicas que fizeram sucesso na Internet com os singles “Garoto Errado” e “Planos Impossíveis”. A artista, que começou com uma pegada adolescente, amadureceu e hoje trabalha com temas de profundos sentimentos. Manu tem três álbuns de estúdio (Manu Gavassi, Clichê Adolescente e Manu). A artista também já trabalhou no cinema, na TV, no teatro e já lançou até mesmo um livro.

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As influências da cultura africana na arte brasileira

O Brasil é o resultado de uma mistura cultural desde o momento de sua colonização. Nossa diversidade cultural é herança deixada por diversos povos que construíram o país e fizeram parte de sua história, em especial o povo africano, que foi tirado de diferentes partes da África para serem escravizados, mas não deixaram de lutar pelo direito de manter seus costumes e crenças em solo brasileiro.

As influências da cultura africana na arte brasileira são diversas e inconfundíveis, como veremos a seguir:

Música

Samba

Um dos ritmos mais populares e característicos do Brasil, o samba tem origem nos batuques africanos, que faziam parte de rituais religiosos como forma de comunicação com as divindades por meio da música, dança e percussão.

Algum tempo depois, outros ritmos como polca e maxixe foram incorporados aos batuques, formando o que conhecemos hoje como samba.

Coco de roda

Mistura entre a cultura negra com a dos povos indígenas brasileiros, o coco é um estilo tradicional do Nordeste. Acredita-se que tenha surgido originalmente nos quilombos, inspirado no som da quebra de cocos para retirada da poupa da fruta. As letras falam sobre natureza e a vida diária da população e a harmonia traz elementos de percussão e marcação ritmada por palmas.

Dança

Capoeira

A mistura de dança, música, luta e jogo é o que faz da capoeira uma expressão cultural tão rica. Graças às suas raízes africanas, ela já foi vista com maus olhos e chegou a ser proibida sob o pretexto de ser perigosa.

O ritmo do atabaque, do berimbau e do agogô – todos eles instrumentos africanos – é que dão o tom para o jogo. Os parceiros simulam uma luta e produzem movimentos de ataque e esquiva, todos a partir do chamado gingado, ou seja, o movimento em que o corpo está ao mesmo tempo alerta e relaxado, mantendo seu centro de gravidade em deslocamento ritmado.

Iundu

O Iundu surgiu com a mistura dos batuques africanos com os ritmos portugueses, o que fez com que fosse aceito mais rapidamente pela população europeia que estava no Brasil. É uma dança sensual que tem como base os movimentos ondulares do corpo, guiados pelo som de flautas e instrumentos de corda, geralmente bandolins.

Arte

Alaká Africano

Conhecido no Brasil como Pano da Costa, o Alaká Africano é parte da vestimenta de baiana tradicionalmente encontrada nas ruas de Salvador e Rio de Janeiro. Sua função seria a de categorizar as mulheres por seu posicionamento dentro de sua comunidade. É utilizado sobre os ombros ou costas e é geralmente branco ou bicolor, neste último caso podendo ser listrado ou xadrez. Podem também ser enfeitados com aplicações de renda.

Artes plásticas

A cultura africana tem forte influência religiosa. As divindades têm cores, músicas e danças que remetem a cada uma delas, de forma que muito do que se produzia artisticamente fazia parte de rituais. Os artistas africanos fabricavam esculturas e imagens que representavam essas divindades com suas feições e características para que pudessem continuar cultuando seus deuses em solo estrangeiro.

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