[vc_row][vc_column][vc_column_text css=””]Quem é movido à música sabe que ela é capaz de mudar nosso estado de espírito. Dependendo do momento do dia ou da emoção que se pretende despertar, a escolha da música faz toda a diferença. E a música clássica?

Com um estigma não procedente de ser um estilo elitista, a música clássica é abrangente, instigante e contemporânea. E não precisa ser complicada e nem restrita a Mozart, Beethoven e outros compositores clássicos e para públicos específicos. É preciso desmistificar tal estilo musical.

A música clássica é repleta de teorias acerca de seus benefícios. Com ares terapêuticos, tal estilo musical vem há anos sendo objeto de estudos sobre seus reais benefícios.

A Universidade Stanford, por exemplo, atestou que o consumo de música clássica propicia benefícios ao psicológico. Confira 5 motivos para você começar a escutar música clássica agora mesmo.

Música clássica é um elixir contra a ansiedade

Estudos científicos comprovaram que a música clássica proporciona melhores efeitos psicológicos e fisiológicos sobre quem a consome.

A ansiedade pode ser combatida com música. Músicas mais pesadas podem provocar ansiedade e agitação.

Um estudo do Instituto do Câncer Duke, nos Estados Unidos, comprovou que usar fones de ouvidos tocando música clássica em pacientes era eficaz. Por sua vez, a música clássica acalma e age diretamente sobre os nervos, melhorando consideravelmente o desempenho.

Ouvir música clássica é benéfico para o cérebro

Especialistas também concluíram que escutar música clássica frequentemente ativa os genes ligados diretamente à função cerebral.

Dessa forma, a música clássica é benéfica na prevenção a doenças degenerativas, segundo um estudo divulgado pela Universidade de Helsinque, na Finlândia.

Além disso, a música clássica ativa a memória e aumenta consideravelmente o desempenho da função cerebral.

A música clássica traz benefícios para a saúde cardiovascular

Um estudo realizado pela Universidade Oxford, uma das mais famosas a nível mundial, comprovou que determinados estilos musicais, podem baixar a pressão do sangue.

O estudo alegou que a música clássica é um dos únicos estilos musicais com capacidade de baixar a pressão sanguínea. Todavia, esse estudo se aplica a canções que a cada 10 segundos repitam seu ritmo.

A música clássica auxilia no combate à insônia

Um estudo da Universidade Aarhus e da Academia Real de Música, ambas localizadas na Dinamarca, atestou que ouvir música clássica antes de dormir propiciam uma boa noite de sono.

O estudo afirma que ouvir música clássica de 25 a 60 minutos antes de dormir é uma solução significativa no combate à insônia. Isso ocorre porque o som típico da música clássica desperta emoções positivas e esvai os pensamentos mais conturbados.

Música clássica melhora a concentração

Um estudo feito pela organização britânica Mindlab comprovou que determinados estilos musicais auxiliam na memorização e na assimilação.

Músicas clássicas, portanto, ajudam a manter o ritmo de estudos e a reter o conhecimento de forma mais significativa. Isso ocorre porque a música clássica ajuda a categorizar melhor as informações que vão para o cérebro.

A música auxilia no desenvolvimento do cérebro, estimulando significativamente a concentração. Portanto, ajudam diretamente no rendimento e melhoram a atenção.

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5 biografias que todo apaixonado por música deve começar a ler

Ler um livro é um dos grandes prazeres da vida, especialmente quando ele trata de um assunto pelo qual somos apaixonados. No caso da música, a primeira das sete artes, podemos encontrar tanto obras que abordam a teoria musical, quanto as que contam a vida de músicos que marcaram a história com suas carreiras – as biografias.

Estas biografias são uma verdadeira fonte de inspiração para quem gosta de música, além de uma oportunidade de conhecer a pessoa por trás do artista. Por isso, se você é apaixonado por música, certamente vai se interessar pelo tema deste artigo.

Continue lendo e descubra 5 biografias que todo amante da primeira arte deve começar a ler e inspire-se! Cique neste link e conheça mais, também, sobre compositores brasileiros de MPB

1. Divino Cartola: uma vida em verde e rosa – Denilson Monteiro (2013)

Considerado um dos maiores nomes do samba, Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, gravou seu primeiro disco aos 66 anos de idade. Antes disso, foi lavador de carros, serviu café e fez biscates, ao mesmo tempo em que compunha verdadeiras obras-primas para a nossa música, como “As rosas não falam”, “O mundo é um moinho” e “Tive sim”.

Por meio de entrevistas, manuscritos de letras, poemas e imagens históricas, Denilson Monteiro nos apresenta a trajetória de Cartola, um gênio da música brasileira que ajudou a fundar a Escola de samba Estação Primeira da Mangueira. É um livro para deixar na cabeceira!

2. Frank: A voz – James Kaplan (2010)

A voz inesquecível de Frank Sinatra fez dele um dos maiores nomes do cancioneiro norte-americano e ficou registrada em belas músicas, como “My way” e “Killing me softly”. Neste livro, o autor narra os primeiros quarenta anos da vida contraditória do cantor, dono de um talento musical inegável e impressionante, mas também de muitos defeitos.

Ao ler “Frank: a voz”, você terá uma ideia da ascensão e queda de Sinatra, de seu renascimento e da sua importância no cenário musical mundial.

3. Beethoven: as muitas faces de um gênio – João Mauricio Galindo e Romain Rolland (2019)

Um nome que ecoa aos ouvidos de amantes da música até hoje, mesmo passados 250 anos de seu nascimento, sem dúvida é o de Ludwig van Beethoven. O gênio da música clássica continua a emocionar multidões em todo o mundo com suas belas composições.

No livro recém-lançado, a vida do brilhante compositor alemão é apresentada aos leitores, passando pela infância, pela surdez que o acometeu, até sua morte em Viena em 1827. É uma oportunidade magnífica de entender um dos nomes mais expressivos e executados da música clássica.

4. Coltrane – Paolo Parisi (2016)

O jazz é um dos ritmos mais marcantes da música mundial, tendo como uma de suas figuras mais emblemáticas o grande John Coltrane. Paolo Parisi encontrou na história em quadrinhos um modo de narrar a trajetória deste compositor, como a infância pobre, o encontro com Miles Davis, a saída do anonimato, o envolvimento com drogas, a segregação racial e outros fatos marcantes.

O talento inegável de Coltrane está registrado nesta biografia mais do que especial. Não deixe de apreciá-la!

5. Vida do viajante: a saga de Luiz Gonzaga – Dominique Dreyfus (2012)

Luiz Gonzaga tem sua trajetória narrada pela francesa Dominique Dreyfus, o que mostra o quão longe chegou à voz do rei do baião nascido no sertão de Pernambuco. O músico colocou o Nordeste no mapa da música popular brasileira e certamente merece o título.

A eternidade é garantida a Gonzaga, um dos maiores nomes da nossa música e que você não pode deixar de conhecer.

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Direitos Autorais: entenda como eles funcionam no mundo da música

Os direitos autorais certamente têm um papel indispensável para a valorização da classe artística. Com eles, os artistas podem garantir o controle sobre as suas obras e ainda conseguir uma remuneração pelas suas criações.

Apesar de sua relevância, muitos ainda desconhecem como os direitos autorais funcionam no mundo da música. Quando alguém deve pagar para utilizar uma música? Como fiscalizar e recolher os direitos autorais? Estas são algumas das perguntas mais comuns sobre este assunto que esclareceremos neste artigo. Entenda como os direitos autorais funcionam no mundo da música.

Direitos autorais das músicas

A principal lei que orienta sobre os direitos autorais no Brasil é a Lei nº 9.610/98, que por sua vez é derivada das normas internacionais da Convenção de Berna. Estas legislações definem que para a reprodução com fins lucrativos de qualquer obra artística deve haver arrecadação de direitos autorais.

Composições musicais, fonografias, obras dramático-musicais são alguns exemplos de como a música é protegida com estas regras. Além disso, isto é assegurado automaticamente, sem precisar registrar oficialmente.

Se alguém desejar usar uma música para fins lucrativos, como em campanhas publicitárias, programas de TV ou exibições em eventos, ele deve pagar pelo uso da mesma. Isso porque se entende que a pessoa lucraria “às custas” da criação de terceiros.

Os direitos autorais também valem para uso parcial de uma música. Caso deseje usar uma composição de outro artista, é preciso pegar autorização e/ou pagar os direitos como deve. Inclusive, não são raros os casos na qual um músico processa outro por plágio ao utilizar parte de sua melodia em sua composição.

Como a arrecadação é feita?

Para pessoas ou empresas usarem música de terceiros para lucrar, eles precisam entrar em contato direito com o artista ou a empresa que o representa para pagar os valores e ser autorizado. Caso contrário e a ilegalidade for descoberta, eles deverão pagar uma multa sobre o valor.

Não há um órgão específico que fiscalize os direitos autorais das músicas. Por isso, os próprios artistas devem buscar diretamente se sua música foi usada ou contratar empresas que farão este trabalho por eles.

O valor exato do direito autoral pode variar bastante, já que é determinado pelo artista, ainda que seja possível negociar. Como os direitos autorais representam uma porcentagem da remuneração do artista, este assunto é muito sério para quem deseja viver das suas músicas.

Vale lembrar que uma mesma música pode ter mais de um “dono”, no caso de faixas que foram criadas por mais de uma pessoa. Neste caso, geralmente eles já entram de acordo sobre os valores dos direitos autorais e a divisão entre si no lançamento.

Autoria moral e patrimonial

Outro detalhe importante é que existem dois tipos de autoria: a moral e a patrimonial. A moral é intransferível e se refere ao registro histórico de quem criou aquela obra. Já a patrimonial pode ser vendida, cedida ou dividida e se refere ao uso comercial da obra.

Por exemplo, um compositor pode vender parte de seus direitos para o intérprete. Assim, ambos receberão uma parte dos direitos autorais. Por outro lado, se um compositor vender todos seus direitos para outra pessoa, ele não receberá mais dinheiro pelo uso dela. Mas, ainda assim, terá seu nome registrado como criador daquela música.

Por fim, é válido acrescentar que tudo isso é sobre uso comercial de músicas. Uma pessoa que só deseje tocar uma música que goste para os amigos não precisa pagar direitos autorais. Mas, se realizar um show pago com esta mesma música, já precisará pagar os devidos direitos.

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