O QUE É PATRIMÔNIO CULTURAL?

Cultura é um dos principais fatores que podem mudar a sociedade. Independente de qual seja a sua forma de expressão, toda pessoa pode ter acesso a esses meios. Assim, pode evoluir como pessoa e como ser humano. Nisso, o Patrimônio Cultural é muito importante.

O que é Patrimônio Cultural?

Segundo a Constituição Federal de 1988, Artigo 216, Patrimônio Cultural são todos os bens de natureza material e imaterial que são referências à memória e identidade dos diversos grupos que compõem a sociedade brasileira.

São considerados patrimônio cultural:

*Criações científicas, artísticas e tecnológicas;
*Variadas formas de expressão;
*Obras, documentos, objetos e edificações voltados para as manifestações culturais e artísticas;
*Conjuntos urbanos e sítios de valor histórico.

São diversas formas de cultura que podem ser consideradas patrimônio cultural. Dentro dessa definição existem duas classificações: patrimônio material e patrimônio imaterial.

Patrimônio material representa o conjunto de bens culturais, móveis ou imóveis, existentes no país. Além disso, é fundamental que a conservação seja de interesse público. Isso acontece porque está vinculado a fatos memoráveis da história do Brasil. Essa definição é segundo o Decreto-Lei n° 25/1937.

Já o patrimônio imaterial é definido pela UNESCO. Esse tipo de patrimônio é representado pelas práticas, representações, conhecimentos, técnicas e expressões produzidas pelas comunidades e grupos.

Como é o processo de Inscrição de Patrimônio?

Para realizar o ato administrativo de inscrição do patrimônio, você deve prestar atenção à Legislação da instância desejada, seja a mundial, nacional, estadual ou municipal. Isso é importante pois é através disso que é possível se inscrever no livro adequado, seja o Livro do Registro ou o Livro do Tombo.

O que difere um do outro são algumas características. O registro deve ser refeito periodicamente, para acompanhar as transformações dos processos culturais. Já o Tombamento é um ato administrativo e que deve ser realizado pelo Poder Público.

Falando do tombamento, essa é a primeira ação para a preservação dos bens culturais, impedindo legalmente a destruição. Já em relação aos bens culturais, essa é uma medida para preservar tanto a memória quanto os esforços e recursos investidos anteriormente.
Existem várias coisas que podem ser consideradas patrimônio cultural. Entre elas, uma das mais importantes é a música. Uma forma incrível que une técnica e criatividade.

Educação Musical e sua importância

Estimular a preservação da música e da cultura musical é muito importante. Além de incentivar o surgimento de novos talentos da música, por essas iniciativas podemos ter a cultura e a história sempre presentes.

Orquestra Sinfônica e Coral estão cada vez ganhando mais peso através de ações e projetos. Entre eles, a SABRA é uma instituição reconhecida pela sua excelência e sua preocupação em integrar jovens ao mercado de trabalho e à cultura e arte.

Através da SABRA, a Orquestra Sinfônica de Betim, a Oficina Musical de Betim (Escola de Música), o Coro e Orquestra de Câmara Lobo de Mesquita e Corais Adultos e Infantis em Belo Horizonte e Betim estão funcionando.

Venha conhecer mais sobre como a SABRA transforma vidas e também sobre suas ações. Acesse o nosso site e veja como pode fazer parte disso.

 

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Curso Gratuito de Musicalização Infantil – 2019

Entre os dias 25 e 28 de fevereiro, as inscrições estarão abertas para o curso gratuito de musicalização infantil da SABRA. O público alvo são crianças de oito a dez anos. Essa é a porta de entrada para participar da Orquestra Infantil de Betim, fruto da parceria entre a Secretaria Municipal da Educação (Semed), com a Sociedade Artística Brasileira (SABRA), o Instituto Unimed-BH e a Sicoob Credicom. Os benefícios proporcionados à comunidade pelo curso são viabilizados por uma política pública nacional de incentivo à Cultura por meio da Lei Federal nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991.

A Orquestra Infantil de Betim tem desenvolvido seu trabalho cultural e social, fruto do esforço de profissionais da música e, principalmente, dos alunos das escolas municipais de Betim. O maestro, e presidente da Sociedade Artística Brasileira (SABRA), Márcio Miranda Pontes, é um dos responsáveis por ensinar os integrantes da Orquestra Infantil de Betim. “Os alunos que participam da Orquestra desde 2017 serão promovidos para a Orquestra Infanto Juvenil. E iniciaremos a Orquestra Infantil com os alunos que começaram seus estudos em 2018.”, adianta o maestro.

Musicalização Infantil

Para ser integrante da Orquestra Infantil de Betim, o aluno deve, antes, participar das aulas de Musicalização Infantil. Em 2018, a oficina reuniu mais de 300 crianças de oito a dez anos. Os conteúdos ensinados são voltados ao processo de iniciação musical e proporcionam vivências de expressão e conscientização corporal, prática instrumental, apreciação musical, história da música e conceitos teóricos, como a leitura e interpretação de partituras.

Ainda de acordo com o maestro Márcio Pontes, as oportunidades de socialização e da prática de atividades musicais em grupo também são oferecidas aos alunos. Ele reforça que o curso trabalha o envolvimento das crianças no universo musical, apresentando os elementos que o compõe e estimulando as suas potencialidades artísticas. “Uma maneira divertida e inusitada de aprender, compartilhar e descobrir o quanto de música reside em todos nós. A intenção é promover o interesse e engajamento das crianças, fomentando o protagonismo infantil”, comentou.

A Fundação Artístico-Cultural de Betim também é parceira na formação das crianças musicistas de Betim. Coube à Funarbe viabilizar uma série de Concertos Didáticos, na Casa da Cultura Josephina Bento, também em Betim, com entrada franca à população e a alunos das Escolas Municipais.

Inscrições

O curso de Musicalização Infantil estará com inscrições abertas na última semana de fevereiro de 2019. Podem se inscrever crianças de oito anos completos até dez anos, regularmente matriculados no ensino fundamental de Betim.

Para efetivar a inscrição, os pais ou responsáveis devem apresentar uma cópia simples dos seguintes documentos: carteira de identidade ou certidão de nascimento, CPF (se tiver) e comprovante de residência (conta de água, luz, telefone ou boleto bancário). É preciso anexar também os mesmos documentos de um dos pais ou responsável.

Serviço

Quando: de 25 a 28 de fevereiro
Onde: Sede da Sociedade Artística Brasileira – SABRA
Endereço: Rua Prefeito Silvio Lobo, 221, Angola, Betim – MG
Edital: Clique aqui
Contato: (31) 98433-9561 (whatsapp) e secretaria@sabra.org.br

PATRIMÔNIO CULTURAL E MÚSICA

A música pode ser considerada um patrimônio cultural?

Com o objetivo de levar adiante uma cultura de tradição e costumes, é feito a classificação como patrimônio cultural de bens, tradições e manifestações de um povo. A música pode ser considerada um patrimônio cultural, devido à sua importância histórica para a cultura de uma região. O patrimônio da cultura pode ser material – concreto, ou imaterial – abstrato.

Ouvir falar que um prédio foi tombado pelo patrimônio histórico e cultural é algo que a maioria das pessoas já compreende por ser algo material, que se trata do quesito preservação da história. Porém, outras coisas relacionadas ao saber de um povo e suas expressões que não são materiais também podem ser reconhecidas como patrimônio cultural e registradas como tal. No registro são colocadas todas as informações da história daquele patrimônio.

Sons variados no patrimônio musical brasileiro

Tudo o que merece ser preservado, devido ao seu interesse cultural, é considerado um patrimônio cultural. No Brasil a área musical apresenta muito de nossa cultura, com cada região possuindo um estilo que representa a história local.

O Brasil é feito de muitos sons. Variedade musical não falta no país, que teve influências de toda a parte – dos europeus, dos africanos e dos índios nativos. O samba, o forró, axé, o sertanejo de raiz, o funk, a MPB são apenas alguns dos estilos musicais ouvidos pelos brasileiros. A música folclórica também faz parte da cultura, como as cantigas de roda e de ninar, reconhecidas por quase todas as pessoas.

É importante ter este registro como patrimônio histórico das principais expressões musicais do país, para preservar sua história viva.

A música como patrimônio cultural imaterial

Para a Unesco, o patrimônio cultural imaterial da humanidade abrange aquelas tradições e expressões que grupos e indivíduos vão passando de geração em geração, nas comunidades, podendo incluir a cultura musical, assim como a dança, literatura e saberes de um povo.

O samba de roda baiano, que foi reconhecido pela Unesco como patrimônio da humanidade, é um exemplo do valor que a música tem na cultura e de como ela pode ser transmitida de pai para filho.

Vindo de fortes tradições africanas, o samba de roda apareceu no século XVII com a cultura dos escravos e com uma parte de contribuição portuguesa na poesia, instrumentos e língua. Numa mistura de festa com poesia, música e danças, o samba de roda sobrevive até os dias de hoje, principalmente no recôncavo baiano.

O samba urbano, que tem o Rio de Janeiro como referência, teve influências diretas do samba de roda.

No Brasil também há o reconhecimento de bens imateriais como patrimônio cultural, o que feito pelo Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O Jongo, uma dança tradicional ao toque de tambores, está na lista deste Instituto.

Reconhecer que a música pode ser considerada um patrimônio cultural auxilia na criação de políticas e ações para valorizar e manter as expressões culturais do Brasil, contando a história de cada estilo, ensinando a praticar música e contribuindo para que esta cultura continue passando para as próximas gerações.

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