Função didático-pedagógica da linguagem musical?

O que você precisa saber sobre a função didático-pedagógica da linguagem musical?

Diz-se que a música é a linguagem universal da humanidade. A lógica envolvida nesta frase é a de que o poder comunicacional da música ultrapassa as barreiras culturais, religiosas, políticas e sociais, criando uma ligação forte entre os interlocutores.

Por isso, a linguagem musical é um poderoso instrumento didático-pedagógico – uma das formas artísticas mais antigas e que carrega um enorme significado no contexto do desenvolvimento humano.

Vivemos em um período de negação das inteligências múltiplas, em que a valorização dos saberes científicos e racionais é feita em detrimento das disciplinas que desenvolvem os aspectos emocionais, afetivos e subjetivos do ser humano.

Assim, as artes e a filosofia acabam rebaixadas a um segundo plano, quando, na verdade, elas compõem uma importante base para o desenvolvimento pedagógico, e, por consequência, afetam de forma significativa a compreensão sobre o mundo natural.

A importância da linguagem musical para o aprendizado

Todos conhecem professores que utilizam canções para reforçar conhecimentos, como em cursinhos pré-vestibulares, por exemplo. Os estímulos musicais facilitam uma série de processos pedagógicos, como a memorização, a atenção e o raciocínio.

Um grande número de estudos advindos da neurociência corrobora a ideia de que os mesmos caminhos neurobiológicos direcionam o processamento da linguagem e a percepção musical.

Em outras palavras, a linguagem musical articula importantes elementos didático-pedagógicos que, de outra forma, teriam muito mais dificuldade para ser processados.

Fica evidente, portanto, que a música participa de muitas formas do desenvolvimento intelectual e emocional das crianças e dos adultos, e a importância da educação musical se estende pelas mais variadas etapas da formação do indivíduo.

3 etapas da função didático-pedagógica na linguagem musical

Em um primeiro momento, a música relaxa os estudantes e permite uma abertura emocional e mental para o ensino. A linguagem musical pode ser uma ponte entre os estudantes e o lugar emocional mais produtivo para as atividades escolares, diminuindo as tensões e o estresse, facilitando a concentração e criando um ambiente mais acolhedor.

Posteriormente, a atemporalidade e universalidade dos fundamentos musicais transforma o gerenciamento dos conhecimentos de qualquer disciplina em algo mais prazeroso. Um professor que ensinar história, língua portuguesa ou ciências através da música vai encontrar estudantes mais engajados em todos os processos.

A influência da linguagem musical sobre o desenvolvimento da criatividade é outro bem-vindo efeito colateral do ensino multidisciplinar que tem a música como meio, criando caminhos para o desenvolvimento de um pensamento crítico que induz à inovação.

Por fim, é importante mencionar o aspecto social da música. Esta é, aliás, uma das facetas mais necessárias em mundo com crescente individualização. A utilização da música em processos pedagógicos aproxima os estudantes e os incentiva a participar, instrumentaliza a participação e a cooperação, e democratiza o ensino através da socialização.

A linguagem musical é um componente importantíssimo no processo de desenvolvimento da rotina didático-pedagógica, não apenas em seu componente de ligação entre as diversas disciplinas escolares, mas também em sua contribuição para o equilíbrio emocional do estudante e a abertura da mente para receber o conhecimento.

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ensino musical eficiente.

Afinal, o que torna o ensino musical eficiente?

Não é novidade para ninguém que a arte possui uma importância muito grande para o desenvolvimento de crianças e jovens. Principalmente hoje, em um tempo no qual o imediatismo tem criado cidadãos cada vez mais estressados, as formas de arte podem ser uma ótima forma de se reconectar com os sentimentos, além de relaxar e colocar as pessoas em contato com materiais até então desconhecidos.

Por meio da música, por exemplo, é possível se divertir, explorar o próprio corpo e entender melhor os sons que nos rodeiam diariamente. Se praticado desde cedo, o estímulo musical pode ser a chave para jovens mais sensíveis e disciplinados. Mas, afinal, qual o papel do professor de música nessa história? O que torna a educação musical de fato eficiente? Confira algumas dicas para fazer com que o ensino de música funcione bem na prática.

4 dicas para um ensino musical eficiente

Comunique-se

Talvez a palavra-chave que resuma a eficácia do ensino, seja ele musical ou não, possa ser resumida em comunicação. Sobretudo quando se é aquele que ensina, é fundamental ter em mente que cada criança ou jovem é uma pessoa única, com dificuldades e desafios que podem, ou não, se assemelhar aos dos outros.

Somente a partir de muita conversa e interação é possível entender as particularidades do aluno e, a partir daí, desenvolver novos caminhos para que ele aprenda os conceitos e técnicas musicais. Se preocupe em conhecer a pessoa que deseja aprender e esteja aberto para ouvir seus questionamentos. Ao final, não só ele, mas você também sairá transformado da sala de aula.

Disciplina é tudo!

Além de boa comunicação, disciplina é tudo quando o assunto é aprender uma nova habilidade. Como professor, a dica é organizar um programa de estudo para os alunos, destacar a necessidade da prática diária e pensar em formas de introduzir a prática musical na rotina dos jovens.

Manter os estudantes motivados é fundamental: participe de concertos e festivais de sua cidade e coloque-os em contato com profissionais da música que você conhece. Vivencie a música!

Dando o exemplo

Compartilhar conhecimento com os demais exige, antes de tudo, entendimento do próprio tema. Musicalmente, isso significa que um professor deve, além de conhecê-lo teoricamente, saber aplicar seus conceitos e tocar bem os instrumentos que se dispõe a ensinar.

Quando for estudar o tema, certifique-se de encará-lo sem preconceitos e com senso crítico. Isso irá pesar na forma como seus alunos recebem seus direcionamentos e os reproduzem posteriormente.

O aluno

É evidente que a eficiência do ensino musical também depende do próprio aluno – talvez, até mais do que seu professor. Nesse caso, quem deseja aprender instrumentos musicais ou algum tipo de canto tem que estar pronto para colocar a mão na massa e descobrir os instrumentos por conta própria.

Aliados às aulas tradicionais, vídeos do YouTube podem ser uma ótima ferramenta para dar um gás em suas habilidades, por exemplo. Separar algumas horinhas do dia para praticar pode parecer bobeira, mas faz toda a diferença na hora de se apresentar.

Textos fundamentais


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Tecnologias novas na educação musical

A educação musical tem sido constantemente desafiada a sobreviver em uma sociedade como a brasileira, que tem deixado o ensino da arte e cultura em segundo plano nos currículos – e orçamentos – escolares, em detrimento de outras disciplinas mais instrumentais para o capitalismo.

Apesar disso, a música tem importância vital no desenvolvimento da aprendizagem infantil e, mesmo com a obrigatoriedade da educação musical na Educação Básica amparada pela Lei nº 11.769 de 2008, as concepções sobre o ensino da música precisaram se reinventar, buscar novas formas de comunicar e cortar os custos do ensino e da produção musical.

Dentro dessa realidade, separamos 4 tecnologias inovadoras que estão transformando o ensino da música nas escolas do Brasil e do mundo. Confira!

1 – Ensino à distância

A utilização da educação à distância (EAD) é a principal e mais óbvia forma de utilização da tecnologia. As instituições de ensino, incluindo escolas de renome mundial como a The Juilliard School, utilizam plataformas e ensino à distância online como ferramenta educacional já há vários anos.

Na Educação Básica, esse método de ensino é novo, mas já causou um importante impacto, principalmente para alunos de cidades pequenas, que não têm acesso constante a instrumentos musicais.

No ensino à distância, aulas pré-gravadas por professores de música são exibidas para os estudantes, que reproduzem as lições e realizam testes para avaliar a performance sobre o conteúdo ministrado.

Na falta de instrumentos apropriados, podem ser utilizadas flautas doces ou sintetizadores nos computadores, tudo para garantir que a função do aprendizado musical seja efetivada.

2 – Softwares Educativos

Principalmente na Educação Infantil e Ensino Fundamental I, os softwares educativos atuam como objetos introdutórios das crianças no universo da música.

Programas como Zorelha, voltados para o desenvolvimento da percepção musical; Práticas Criativas na web 2.0, em que se ensina música através de um ciclo criativo de imaginação, brincadeiras e diversão; e Gen Virtual, que utiliza a tecnologia de realidade aumentada para estimular o desenvolvimento musical de crianças, podem auxiliar o professor a trabalhar a música de forma lúdica.

3 – Aplicativos de notação musical

Aplicativos de notação musical ainda não são muito comuns no Brasil, mas fazem bastante sucesso no exterior. São softwares que ajudam o professor a ensinar teoria musical, auxiliando na compreensão e alfabetização musical, incluindo a leitura e escrita de partituras e escala musical. Estão amplamente disponíveis para smartphones e tablets, são grátis ou possuem um preço muito baixo, e são uma mão na roda para engajar os estudantes.

4 – Treinamento de ouvido

O treinamento do ouvido musical também fica bem mais fácil com a utilização da tecnologia. Antigamente, para treinar o ouvido, era necessário que os alunos fossem guiados por um instrutor, mas já existem aplicativos e softwares que ajudam a treinar o ouvido.

Com esse tipo de aplicativo é possível aprender escutar notas e intervalos, tons diferentes, leitura de acordes, entre outros recursos, tudo feito de forma intuitiva com dezenas de exercícios.

Esse tipo de aplicativo é especialmente útil porque permite que os professores passem os exercícios como uma tarefa para ser feita em casa, e os estudantes chegam à escola afiados para a aula!

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