Top 5 momentos mais históricos da música

[vc_row][vc_column][vc_column_text css=””]Top 5 momentos mais históricos da música
A música é a arte mais popular e que mais está presente na vida de todos nós, principalmente dos brasileiros, sendo ela, quiçá, a maior expressão da cultura desse país. Por conta disso, resolvemos preparar o artigo a seguir com os 5 momentos mais históricos da música para que você fique ainda mais informado sobre a primeiríssima arte!

1. Guillaume de Machaut e a polifonia vocal

Guillaume de Machaut foi provavelmente um dos primeiro grandes artistas conhecidos na Europa, ou pelo menos o mais antigo documentado. O compositor francês do outono da Idade Média nasceu em 1300 e morreu em abril de 1377, e foi crucial para o desenvolvimento da música secular.

Machaut é o maior representante de uma tradição que percorre o imaginário de muita gente ao redor do mundo: o trovador. Isso se deve ao fato de que, além de músico, Machaut era poeta, tendo composto inúmeros motetos (peça musical em com palavras), seculares, quanto missas e outros móvitos sacros.

2. O barroco de Bach

A música nunca mais foi a mesma depois que o alemão Johann Sebastian Bach chegou ao mundo. Ele enriqueceu a música barroca já consolidada em seu tempo com a sua organização harmônica e as suas inovações no contraponto.

Além disso, Bach produziu extensivamente uma obra muito diversa e multi-instrumental: orquestra, cravo, violino, cantatas (sacras e seculares), órgãos, oratórios, motetos, fuga, cânones, suítes, enfim, não houve gênero, muito menos instrumental em que Bach não fez soar a música que havia em si.

3. Beethoven funda um novo século: a música clássica

Entre as obras mais executadas em salas de música ao redor do planeta, Beethoven é, sem sombra de dúvida, autor de algumas delas. O caricato músico que ensurdeceu, deixou uma obra que ouvinte nenhum deixa de se emocionar e foi o ápice criativo e expressivo do período clássico da música, consolidando o gênero e abrindo o caminho para os próximos estilos conseguintes.

Sinfonias, concertos para piano, concertos para violino, música de câmara, missas e as famigeradas sonatas para piano estão entre as composições mais conhecidas e que fazem parte da obra de Beethoven.

4. Villa-Lobos e a dissolução do erudito/popular

A obra do brasileiro Heitor Villa-Lobos é algo ímpar na história da música. Embora sua inspiração esteja ancorada na tradição de Bach e de outros mestres do passado, tal como na nova música de Debussy e Stravinsky, as águas pelas quais Villa-Lobos navega são sempre as do dito “folclore” nacional, ou seja, a cultura brasileira.

O compositor sul-americano mais conhecido de todos os tempos colocou as raízes negras e indígenas do samba, choro, baião, da música caipira e de várias outras manifestações brasileiras para conversar com as diversas tradições do passado, consolidadas em salões, igrejas e câmaras do Brasil e do mundo.

5. A música popular brasileira do século XX

Não houve em nenhum outro canto uma música tão profícua quanto a música popular brasileira do século XX. Herdeira de tradições europeias, africanas e indígenas, os filhos do lundu, da modinha e do choro, expressões já ímpares da música brasileira, foram capazes de abrirem caminho para o samba, a bossa-nova, o baião, o xote, o maracatu, o carimbó, o frevo, o cateretê, a embolada, o repente, e uma infinidade de outros ritmos e harmonias que vão desde Pixinguinha à Guinga.

Arte Autêntica


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Recomendações de músicas clássicas para principiantes

[vc_row][vc_column][vc_column_text]O universo da música clássica é extremamente rico. Grandes nomes como Bach, Mozart, Beethoven e Villa-Lobos encantam nossos ouvidos e nos emocionam a cada compasso. É uma unanimidade: música clássica é pura beleza!

No entanto, nem todas as pessoas estão acostumadas a escutar músicas desse gênero. Muitas vezes, pode-se até pensar que são difíceis ou cansativas, mas na verdade é apenas uma questão de costume e de se deixar levar pela grandeza das obras.

Para ajudar quem quer adentrar nesse universo mágico e não tem ideia de por onde começar, preparamos esse artigo com recomendações de 10 músicas clássicas para principiantes. Acompanhe a seguir!

1. Bourée – Suíte para Violoncelo Nº 3, de Johann Sebastian Bach

Belas e inventivas, as suítes para violoncelo de Bach são peças voltadas ao violoncelo solo, uma raridade no universo da música clássica. Cada uma das seis suítes conta com seis peças, e aqui escolhemos as Bourées 1 e 2 da suíte 3 para você apreciar.

2. Lacrimosa (Do Réquiem), de Wofgang Amadeus Mozart

Último movimento do Réquiem – a missa dos mortos – composto por Mozart, que morreu enquanto ainda compunha a obra. É um movimento para orquestra e coro verdadeiramente arrepiante, que deve ser apreciado sem pressa.

3. O Canto do Cisne Negro, de Heitor Villa-Lobos

O grande compositor brasileiro, autor de inúmeras músicas clássicas incríveis, escreveu essa peça para ser executada tanto em violoncelo e piano, quanto em violino e piano. Apesar de pouco conhecida, é uma peça magnífica com um clima encantado.

4. Gretchen am Spinnrade, de Franz Schubert

A peça é originalmente cantada e acompanhada por um piano, também chamada de lied. Mas vale a pena ouvir uma versão transposta para piano solo por outro compositor, Franz Liszt.

5. Larghetto do Concerto para Violino, de Ludwig van Beethoven

Composta para violino e orquestra, a peça é um dos pilares de repertório para quem toca esse instrumento. Mais do que isso, é uma obra maravilhosa que merece ser ouvida por todos!

6. Vocalise, de Sergei Rachmaninoff

Peça muito famosa, tem uma melodia longa, linda e muito inspirada. Pode ser apreciada em vários formatos: piano, orquestra, violoncelo e piano. Isso possibilita apreciar a obra de diversas maneiras!

7. Rêverie, Claude Debussy

Obra linda, composta para piano por Debussy quando ele era jovem, o que mostra um pouco do romantismo, apesar de ser uma peça impressionista.

8. Pavana, de Gabriel Fauré

Peça inscrita no romantismo tardio, é a mais conhecida do compositor que, inclusive, foi professor de muitos outros, como Debussy. Tem versões para orquestra e também para orquestra e coro, mas a melodia tocada na flauta é simplesmente belíssima!

9. La Badinage, de Marin Marais

Essa peça pertence ao livro “Pièces de Viole”, que traz peças para viola da gamba, um instrumento precursor do violoncelo e outros semelhantes, e contínuo.

10. O Velho Castelo, de Quadros de uma Exposição, de Modest Mussorgsky

O grande compositor Maurice Ravel orquestrou essa suíte e deu um efeito incrível a ela, especialmente pelo uso do saxofone, que ajuda a criar uma atmosfera sinistra à obra.

Agora é só apreciar essas belas músicas clássicas e entrar de cabeça nesse universo fantástico!

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Sambas-enredo que entraram para a história

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4 sambas-enredo que entraram para a história

O Carnaval é uma das manifestações culturais mais importantes do Brasil. E é através dos desfiles que parte da nossa História é contada, nas letras dos sambas-enredo. Essas composições podem homenagear figuras importantes, denunciar mazelas e celebrar as belezas do país.

Muitas dessas canções marcaram época e até saíram da avenida, recebendo versões de cantores de diferentes gêneros musicais. No artigo de hoje, citaremos algumas delas. Confira abaixo 4 sambas-enredo que entraram para história.

“Xica da Silva” (Acadêmicos do Salgueiro, 1963)

Escrito por Noel Rosa de Oliveira e Anescarzinho e levado à avenida pelo carnavalesco Arlindo Rodrigues. Esse samba-enredo deu ao Salgueiro seu segundo título no carnaval carioca e marcou época no primeiro desfile na Avenida Presidente Vargas.

Na década de 1960, a Escola resolveu homenagear personalidades negras importantes e que não eram tão conhecidas do grande público. Foi com esse intuito que o enredo sobre Chica da Silva, ex-escrava que chegou à alta sociedade, foi escolhido. Essa foi a primeira vez que uma personagem feminina foi tema central no carnaval do Rio.

Além disso, o Salgueiro inovou, também, trazendo a primeira ala coreografada da história do Carnaval nesse desfile. “O Minueto” teve coreografia criada pela primeira bailarina negra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Mercedes Baptista.

O samba-enredo e o desfile homenageando Chica da Silva foi inspiração para o filme sobre a personagem, dirigido por Cacá Diegues, em 1976.

Com a influência e o poder do seu amor / Que superou a barreira da cor / Francisca da Silva, do cativeiro zombou / No Arraial do Tijuco / Lá no Estado de Minas.

“Aquarela Brasileira” (Império Serrano, 1964)

Escrito por Silas de Oliveira, com interpretação de Carmem Silvana, esse samba-enredo foi baseado em “Aquarela do Brasil” de Ary Barroso. A música sem refrão, com letra descritiva e versos longos é um dos principais exemplares do estilo “samba de lençol”.

A canção exalta a natureza e a cultura de diferentes regiões do Brasil e foi aclamada pelo público e imprensa. Ainda hoje, esse é considerado um dos melhores sambas-enredo de todos os tempos, recebendo regravações de diversos artistas populares. Elza Soares, Elis Regina, Martinho da Vila, Beth Carvalho, Emílio Santiago, Zeca Pagodinho, Leci Brandão e Arlindo Cruz são alguns exemplos.

Apesar de “Aquarela Brasileira” ser um samba-enredo histórico, a Império Serrano não venceu o carnaval de 1964. A Escola ficou em 4º lugar naquele ano. A verde e branco resolveu fazer uma reedição desse clássico em 2004, dessa vez no Grupo Especial, chegando à nona colocação.

Vejam esta maravilha de cenário / É um episódio relicário / Que o artista num sonho genial / Escolheu para este carnaval / E o asfalto como passarela / Será a tela do Brasil em forma de aquarela.

“Os Sertões” (Em Cima da Hora, 1976)

Esse samba-enredo é uma composição de Edeor de Paula e foi levado à avenida pelo carnavalesco Sebastião Souza de Oliveira. A canção foi inspirada pelo livro “Os Sertões”, de Euclides da Cunha. Narrando a história dos sertanejos na Guerra de Canudos, a letra cita a seca, miséria e exalta a força desses homens.

O samba da Em Cima da Hora é bastante prestigiado, inclusive, vencendo o Estandarte de Ouro, em 1976, como melhor samba-enredo. Apesar disso, o desfile da Escola ficou em 13º lugar e levou a azul e branco ao rebaixamento naquele ano.

A música ainda é muito lembrada e marcou a história do Carnaval do Rio e do país, como um todo. Foi regravada em outra versão pelo cantor Fagner, em 1997.

Foi no século passado / No interior da Bahia / O Homem revoltado com a sorte / Do mundo em que vivia / Ocultou-se no sertão / Espalhando a rebeldia / Se revoltando contra a lei / Que a sociedade oferecia.

“Kizomba, a Festa de uma Raça” (Unidos de Vila Isabel, 1988)

O samba-enredo que tornou Vila Isabel campeã pela primeira vez foi escrito por Rodolpho, Jonas e Luiz Carlos da Vila. A canção foi interpretada por Gera e Jorge Tropical.

Idealizado pelos carnavalescos Milton Siqueira, Paulo César Cardoso e Ilvamar Magalhães, esse desfile entrou para a história por vários motivos. O uso de materiais alternativos (como palha e sisal) e incomuns na avenida foi algo que chamou atenção. Também, a letra homenageando a influência dos negros na cultura e religiões do Brasil é considerada uma das mais bonitas do carnaval.

Posteriormente, a música ganhou versões dos cantores Martinho da Vila (que criou o enredo para a Vila) e Emílio Santiago.

Que magia/ Reza, ajeum e orixás / Tem a força da cultura / Tem a arte e a bravura / E um bom jogo de cintura / Faz valer seus ideais / E a beleza pura dos seus rituais.

Gostou desse texto? Então continue lendo nosso blog para mais artigos com curiosidades e informações sobre a música brasileira.

Choro e Samba


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