Qual é a diferença entre música folk e música sertaneja?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]É bem provável que você já tenha ouvido falar por aí que o folk e a música sertaneja são a mesma coisa. No entanto, ainda que tenham elementos em comum que estimulem essa associação natural, como é o caso do uso de violão de 12 ou 6 cordas, na teoria o folk e o sertanejo são bem diferentes e não devemos vincular os estilos.

Vamos falar mais sobre essa temática?

O folk é um ritmo popular originado nos Estados Unidos e Reino Unido que fala sobre o dia a dia e histórias no campo e de comunidades interioranas como um todo. Já a música sertaneja nasce no Brasil e já sofreu algumas ramificações, como o sertanejo caipira, ou seja, o sertanejo raiz; e o sertanejo urbano, que se popularizou originalmente em São Paulo.

Enquanto esse primeiro é mais comum em cidades de interior e marcado por rodas de viola; o sertanejo urbano é dançante, mais popular em capitais e fala, sobretudo, de festas, amor e curtição.

É fato que os dois estilos musicais têm instrumentos muito similares, como a gaita, o violão e o banjo. No entanto, tanto o nascimento como as temáticas das músicas são muito distintas. O folk fala quase que exclusivamente da cultura americana, enquanto a música sertaneja é nacional, tem melodias animadas e que rapidamente grudam tanto que quase se apropriam nos ouvidos.

De acordo com o professor Henrique Austran, formado pela New England Conservatory of Music e doutor em música pela USP, os estilos pouco conversam e, se fossemos comparar o sertanejo universitário com algum ritmo americano, provavelmente seria com o country music. De acordo com ele, o sertanejo universitário é um ritmo urbano, originado em São Paulo e de classe média. Ainda que sofra influência direta da música norte-americana, é mais comum encontrarmos nele elementos da terceira geração do country music, que teve como principal percursor Johnny Cash.

Ele também acredita que o folk americano possa, sim, servir de inspiração para muitos músicos, inclusive os do sertanejo nacional. No entanto, ele acredita que fica muito mais no aspecto motivacional do que de vínculos mais formais.

 

Quais são os mais famosos cantores nesses estilos musicais?

 

No folk podemos dizer que um dos cantores mais famosos, tanto nos EUA como no Brasil é Bob Dylan, que se popularizou na década de 60 e até hoje é muito famoso nesse estilo.

Além dele temos também Minus Zero, Masters of War Slow Train e A Hards-rain a gonna-fall.

Bandas como Nantes, Elephant Gun, Beirut, Mumford & Sons e The Rip Tide também se popularizaram muito nos últimos anos.

Por outro lado, podemos afirmar que no sertanejo a lista também é bem grande. Inicialmente, o gênero se popularizou com cantores como Zezé de Camargo e Luciano, Luan Santana e Gusttavo Lima. No entanto, hoje em dia já existem muitos percursores do sertanejo e os principais deles, especialmente no cenário do sertanejo universitário são: Jorge & Mateus, Henrique & Juliano, Maiara & Maraísa, Marília Mendonça, Marcos & Belutti, Zé Neto & Cristiano, Clayton & Romário e Zé Vaqueiro.

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O que é contratenor?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Assim como cada pessoa tem a sua personalidade, cada indivíduo possui uma voz característica. Hoje, existem seis tipos diferentes de extensão vocal, sendo o contratenor uma das mais raras delas.

O contratenor foi durante muitos séculos considerado uma extensão vocal feminina, fazendo parte da música vocal sacra. Apenas no século XX esse tipo de voz ganhou espaço nos palcos das óperas, principalmente para substituir os castrati.

Extensões vocais

Atualmente, existem seis tipos de extensões vocais mais comuns. Elas são divididas entre vozes masculinas, femininas, graves ou finas:

— Soprano: voz feminina mais aguda. Apresenta uma limitação no alcance das notas mais graves, entretanto, possui ótimo alcance para notas mais agudas.

— Meio-soprano: voz feminina média. Ele está entre o soprano e o contralto, por isso, é mais versátil. Seu timbre é mais encorpado e a tessitura da voz está na região média.

— Contralto: voz feminina grave. São extremamente expressivas, podem variar entre um tom mais aveludado para um mais pesado.

— Tenor: voz masculina aguda. Possui um timbre mais claro, mas suas pregas vocais são menores em relação ao barítono.

— Barítono: voz masculina média. Mais pesado que o tenor, tem os graves bem definidos e alcança agudos mais encorpados.

— Baixo: voz masculina grave. Timbre robusto e de sonoridade profunda.

O que é um contratenor?

Contratenor é uma voz masculina com tessitura de voz feminina, por isso, é extremamente rara. Sua extensão de voz vai do Sol2 até o Ré5 e sua tessitura pode corresponder ao de uma meio-soprano ou contralto.

Para alcançar essas notas, o contratenor utiliza falsete ou voz modal para alcançar os timbres femininos, sendo que isso só é possível através de treinamento constante.

Durante muitos anos o contratenor não tinha espaço no canto lírico, já que os castrati cumpriam essa função. Com a proibição dessa técnica, o contratenor volta a ganhar popularidade durante a segunda metade do século XX, com o sucesso da ópera Barroca.

Atualmente, os contratenores têm espaço garantido em diversas formas de música clássica. Já nas produções de óperas eles são muito utilizados para atuar como os personagens que antes eram escritos para castrati.

O que eram os castrati?

O contratenor ganhou espaço como um substituto dos castrati. Mas o que é um castrati? Essa era uma prática comum no século XVI e se manteve por muitos anos.

Nela os meninos eram castrados antes da puberdade para manterem o timbre mais fino e agudo. Sem os hormônios, as cordas vocais masculinas não crescem e o homem não fica com uma voz mais grave.

Esse efeito cria uma voz única, com uma tessitura muito parecida com o de uma mulher adulta. Apesar do contratenor substituir o castrati, as vozes não são iguais. Esse efeito só pode ser alcançado através de intervenções cirúrgicas para alterar as cordas vocais.

Mesmo sendo efeito de uma mutilação horrível, a voz dos castrati era imensamente apreciada durante aquele período. Tanto, que era comum os pais quisessem que seus filhos passassem pelo procedimento, com a esperança de facilitar o seu sucesso.

Tipos de voz: você sabe qual é a sua no canto?


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Conheça a importância da capoeira na história cultural brasileira

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Você sabe a importância da capoeira para a cultura brasileira? A capoeira para além de uma expressão da cultura brasileira, também é uma arte-marcial, que mistura esporte e a música, em que seus praticantes aprendem não somente a lutar/jogar capoeira, como também aprendem a tocar os instrumentos típicos.
Originalmente desenvolvida por africanos e descendentes escravizados no Brasil, como um ato de liberdade e esperança. É uma arte, que envolve dança, música e movimentos ágeis e que hoje tem papel fundamental na continuidade da cultura afro-brasileira.
Ficou interessado pelo tema? Então fica com a gente até o final e saiba um pouco mais sobre a capoeira e sua importância na história cultural do brasil.

Origem da Capoeira no Brasil

Quando os povos africanos escravizados chegavam ao Brasil, eram obrigados a se alojar em senzalas, que ficavam localizadas dentro dos engenhos de cana-de-açúcar.
Como muitas vezes eles tinham que se defender das violências praticadas pelos capitães do mato e feitores, os escravos começaram a desenvolver e praticar a capoeira.
No entanto, eles eram proibidos de lutar ou praticar qualquer tipo de luta, então foi através da música e dança, que eles conseguiram uma forma de disfarçar a comunicação entre eles.
Sendo assim, a capoeira possibilitou que negros escravizados pudessem melhorar sua condição física, bem como a agilidade e também os sentidos.
E foi por meio dos movimentos e golpes de defesa da capoeira, que os povos descentes africanos e escravizados, conseguiram resistir a violência bruta dos colonizadores.

Capoeira e sua importância cultural

Em 2014, a capoeira foi declarada patrimônio imaterial da humanidade, no entanto, de 1890 a 1937 a Capoeira foi “proibida” por lei no Código Penal do Brasil:
“Art. 402. Fazer nas ruas e praças públicas exercício de agilidade e destreza corporal conhecida pela denominação Capoeiragem: andar em correrias, com armas ou instrumentos capazes de produzir lesão corporal, provocando tumulto ou desordem, ameaçando pessoa certa ou incerta, ou incutindo temor de algum mal. Pena: de prisão celular por dois a seis meses. Parágrafo único. É considerada circunstância agravante pertencer o capoeira a alguma banda ou malta. Aos chefes ou cabeças, se imporá a pena em dobro.;”, de acordo com o Observatório do Terceiro Setor.
Todavia, foi apenas no ano de 1937 que a arte da capoeira parou de ser considerada uma prática criminosa, e passando a ser considerada um esporte, e isso graças aos grandes esforços feitos pelo Mestre Bimba, que é um mestre capoeirista.

Capoeira como música e cultura

A música foi um instrumento usado para enganar os colonizadores, que não entendiam que os movimentos corporais ao som dos instrumentos, eram na verdade um ritual de luta.
Sendo assim, o povo negro utilizava um instrumento chamado berimbau, e que até hoje é um símbolo importante do jogo de capoeira.
Quando o berimbau é tocado, ele comanda o ritmo dos movimentos e da dança, as vezes os toques podem ser mais lentos, outros um pouco mais rápidos, e além do berimbau, existem outros instrumentos utilizados na capoeira, como o atabaque e o pandeiro.
Para além das músicas e instrumentos, existem também as ladainhas, que são bastante conhecidas na capoeira, e elas são como um tipo de história narrada em forma de canção, sendo a maior parte dessas canções relatos do período da escravidão e de como a capoeira surgiu.

https://www.sabra.org.br/site/a-relacao-da-musica-com-movimentos-corporais/


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