Recuperação cognitiva através da musicoterapia

A música é parte de nossas vidas: temos uma favorita, outra que nos lembra um amigo, um momento feliz, as que acalmam, as feitas para dançar e outras para apreciar cada nota, cada acorde. Mas a música consegue ir além. Como instrumento de recuperação cognitiva o uso da musicoterapia, uma terapia que utiliza a música como ferramenta, se faz efetivo e oferece resultados cada vez mais surpreendentes.

O que é musicoterapia?

A musicoterapia é a soma da música com intervenção de um profissional com viés terapêutico, que domina técnicas e resultados esperados por meio delas, beneficiando o paciente, independente do que precisa ser aperfeiçoado.

As técnicas são alvos de inúmeros estudos e artigos científicos – além disso, a própria experiência na área demonstra que a música, por meio de estudos organizados, planos terapêuticos e análise do paciente oferece a melhoria na memória, na linguagem, ampliação da atenção e até o controle da ansiedade.

Física e mentalmente as batidas, os ritmos e os acordes têm o potencial de influenciar na saúde física e mental de uma pessoa. Uma canção pode acalmar e induzir ao repouso ou agitar e induzir ao movimento: em ambos os casos a motricidade do corpo está sendo estimulada. Pessoas com deficiência, síndromes, transtornos psicológicos ou que não levam qualquer uma destas características se beneficiam do poder terapêutico da música.

Os encantos da musicoterapia

Isto ocorre, pois os seres humanos são programados para ter ritmicidade biológica, ou seja, mantém o ritmo de inúmeras ações tudo ao mesmo tempo: andar e falar são exemplos. O mesmo ocorre em uma música que tem, por exemplo, piano e violão ao mesmo tempo. Por isso, em casos de problemas nesta habilidade natural, é indicado fazer reabilitação motora que pode ser efetiva pela musicoterapia.

O instrumento melhora o processo de foco e atenção da pessoa, além de cognição e reabilitação física.

Como funciona a terapia?

Antes de tudo começar, o profissional faz a anamnese, analisa as funções musicais do paciente e estrutura um plano terapêutico personalizado.

Os instrumentos musicais são aliados do terapeuta – são usados pianos, tambores ou violões, por exemplo. A RAS, ou Estimulação Rítmica Auditiva Motora é uma das técnicas e trabalha todos os membros da pessoa usando as batidas para marcar o ritmo. A recuperação de funções cotidianas como caminhar, pegar objetos e fazê-lo de forma harmoniosa e eficaz são alguns dos objetivos da técnica.

No começo, o ideal é que o terapeuta acompanhe o exercício, permitindo que o paciente o faça sozinho posteriormente. Em uma terceira etapa, mudar a canção para verificar se a pessoa mantém o ritmo demonstra a eficácia da musicoterapia.

Aprendizado, comunicação, mobilização, expressão e muito mais é conseguido por meio da terapia. O desenvolvimento emocional, melhoria de relações interpessoais e ganho na qualidade de vida também são objetivos a serem alcançados.

Como toda terapia, a realizada com a música é um processo, que pode ter velocidade variável de acordo com as necessidades do paciente. Paciência e persistência são necessárias durante a musicoterapia: os resultados vêm antes do esperado.


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Como a musicoterapia auxilia no tratamento de doenças?

Razões para ensinar música a crianças através de concertos lúdicos

A música pode ser um meio de educação pedagógica que proporcione melhor resultado disciplinar do que as matérias convencionais em sala de aula. A educação musical para crianças tem um viés mais apelativo e divertido, prendendo a atenção delas e gerando mais interesse.
Além da música em si já despertar a curiosidade, concertos lúdicos tendem a ser ainda mais efetivos dentro deste contexto. A junção do entretenimento com o ensino faz com que as crianças se interessem pelo que estão aprendendo, se dedicando e se identificando dentro do aprendizado.
O concerto pedagógico nas condições adequadas de ensino pode despertar o sentimento de pertencimento e identidade, bem como a disciplina e comprometimento que a música exige. A expressão artística seja ela qual for, cumpre um papel importante: de dar ao aluno uma tarefa da qual ele se orgulhe, um esforço que vale a pena, assim como a integração e inclusão social que a arte e a cultura promovem.

A inclusão social através da cultura

Ao contrário do que se pensa, de que a cultura está restrita a um determinado grupo que normalmente fazem parte da elite, ela pode ser acessível a qualquer grupo social contanto que garanta o reconhecimento da identidade deste grupo, suas crenças e valores. Projetos sociais e a inclusão da música como educação pedagógica podem proporcionar uma diferente realidade a quem pense em seguir carreira nessa área.
A criança quando introduzida à expressão artística, independente da sua idade, além de desenvolver o senso crítico vê aí uma oportunidade de um futuro diferente. A música dá autonomia às crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, além de mais controle sobre sua vida e uma oportunidade de integração ao mercado de trabalho através de corais, orquestra sinfônica e educação musical no geral.
A integração social entre crianças de diferentes realidades trabalhando juntas para um mesmo propósito faz com que elas aprendam a conviver e lidar com as diferenças e dificuldades juntas.

Concertos lúdicos como ensino de educação musical infantil

As orquestras podem parecer um ambiente muito adulto e profissional, sendo assim pouco apelativo para as crianças. Neste contexto, a didática da educação musical pode ser adaptada conforme a faixa etária dos alunos e os interesses deles na música. A mistura de teatro com música e humor pode ser mais chamativa para crianças e uma abordagem menos séria pode criar maior aproximação deles em relação à música instrumental.
A melhor maneira de introduzir a música na vida das crianças é fazendo com que aprendam de forma divertida, sem cobranças e prazos, com mais descontração. Levar uma criança para assistir uma orquestra sinfônica, ou mesmo apresentação de um coral, não cria a mesma conexão e sensação de pertencimento que o concerto lúdico proporciona.
O diferencial é que nesses concertos eles de fato dialogam com as crianças através de personagens, brincadeiras, interação e perguntas, tudo isso faz com que as crianças tenham a sensação de que são partes do espetáculo, criando um maior vínculo, curiosidade e abrindo portas para um mundo que muitos não conhecem. O concerto lúdico é um ótimo incentivo para que crianças demonstrem mais interesse na música e se aproximem dessa área.


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Entenda como a música melhora o desenvolvimento das crianças

Como os projetos sociais ajudam na inclusão dos jovens no mercado de trabalho?

O Brasil ainda vive, e provavelmente viverá por muito tempo, uma realidade de exclusão e desigualdade social. Para além das grandes diferenças na conta bancária dos mais ricos e dos mais pobres, a desigualdade social tem consequências muito mais sérias, como a violência, a criminalidade e a ignorância. Projetos sociais ajudam a lutar contra esta realidade e inserir os jovens no mercado de trabalho, para que possam viver uma vida digna e justa. Veja como os projetos sociais desempenham este importante papel.

Projetos sociais e luta contra a violência

Um jovem tem uma força de trabalho muito útil ao mercado. Afinal, a juventude também tem disposição e grande vontade de aprender novas atividades. O problema é que para isso ser possível, é necessário um cenário favorável e investimentos em educação. Em um lugar de pobreza, ignorância e descaso governamental, o comum é que o jovem acabe realizando atividades de subemprego ou, na pior das hipóteses, acabe trabalhando para o crime.

Pois exatamente nos mesmos lugares onde há pobreza, há um espaço fértil para ações criminosas: um dinheiro aparentemente fácil, atraente para um jovem sem grande consciência social ou instrução. Uma combinação extremamente perigosa.

Por isso, os projetos sociais ajudam a tirar o jovem de um cenário de ócio, violência e ignorância, para colocá-lo em um caminho de educação, socialização, instrução e preparação. Nos projetos sociais, ele tem contato com outras pessoas bem intencionadas, faz amigos, aprende coisas novas tanto no âmbito cultural, como no profissionalizante, e assim, para de enxergar no crime ou na miséria o seu futuro.

Projetos sociais como preparação para o mercado

Embora os jovens tenham força física, disposição e criatividade, apenas isso não é o suficiente para uma pessoa se inserir no mercado de trabalho. Para estar bem preparado e conseguir um emprego, é necessário uma série de conhecimentos específicos, ter bons relacionamentos (contatos) e buscar o emprego até o fim, tentando com perseverança.

Diversos projetos sociais ajudam o jovem também a se colocar como um candidato melhor a uma vaga de emprego, aumentando suas chances de ser selecionado por um recrutador de alguma empresa.

Isso porque muitos projetos sociais, além de tirar o jovem da rua, oferecem socialização, cultura, conhecimento e lazer, muitas vezes também oferta a ele a oportunidade de aprender novos ofícios. Isso acontece por meio de oficinas, cursos, dinâmicas, workshops, atividades práticas e outros eventos ensinam ao jovem uma série de habilidades, técnicas e conhecimentos que serão úteis na hora de concorrer a um emprego.

Vantagens aos jovens e à sociedade

Desta forma, os projetos sociais oferecem um amplo suporte à realidade socioeconômica do jovem em situação de vulnerabilidade. Ajuda-o a se proteger de ameaças do crime, evita que ele aja em atividades análogas à escravidão, ou em subempregos, tira o jovem do ócio das ruas, o que diminui também as chances de envolvimento com álcool e drogas, e, por fim, ainda o ensina a trabalhar para conseguir um bom emprego.

Conheça e apoie as iniciativas dos projetos sociais. Acesse o Facebook da Sociedade Artística Brasileira. https://www.facebook.com/sabrabrasil


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Principais desafios dos jovens no mercado de trabalho de Minas Gerais