Curiosidades sobre o patrimônio cultural de Minas Gerais

[vc_row][vc_column][vc_column_text]O estado de Minas Gerais é um dos mais ricos do Brasil em diversos aspectos, o que não seria diferente quanto às questões culturais e turísticas. Sendo um dos maiores estados do Brasil, Minas é o berço de muitas manifestações culturais de grande importância, que estão espalhadas pelo território do estado.

Patrimônio Cultural

Para falar um pouco mais a respeito dessas questões, primeiro é preciso entender ao que se refere o termo Patrimônio Cultural. Esse é o título concedido a alguns bens que mostram um valor excepcional à sociedade por importância história, etnográfica, arqueológica, artística ou bibliográfica.

Esses bens podem ser descritos tanto como materiais quanto como imateriais. O termo também pode ser empregado a municípios, estados, países ou à humanidade, por exemplo. Isso é avaliado levando em consideração o nível de importância e de conservação perante a sociedade.

Para que esses patrimônios sejam preservados, eles são tombados por órgão responsáveis e isso pode abranger paisagens, acervos, jardins, edificações, sítios arqueológicos, ruínas, entre vários outros.

Assim, serão destacados ao longo do artigo alguns dos bens considerados Patrimônio Cultural do estado de Minas Gerais.

É válido ressaltar que Minas Gerais conta atualmente com cerca de 6 mil bens culturais. Entretanto, destes apenas 149 foram de fato tombados pelo IEPHA MG. Além disso, esse é o estado brasileiro que conta com o maior número de bens tombados pela Unesco, somando 4.

Vale pontuar também que Minas é considerado o segundo estado com o maior número de bens culturais tombados como Patrimônio Cultural Material pelo Iphan. Nessa conta são mais de 200 tombamentos feitos até o presente momento.

Artesanato e Sítios Históricos

O modo artesanal de produzir queijos em Minas, na região do Serro e da Serra da Canastra, e o ofício os sineiros foi considerado um Patrimônio Cultural Imaterial do estado. Assim, ambos se tornaram dois saberes registrados enquanto tal.

Entre os maiores sítios do patrimônio cultural da humanidade presentes em Minas Gerais é possível uma das cidades mais conhecidas do estado: Ouro Preto.

A cidade histórica, considerada como acervo arquitetônico e artístico, destaca-se como uma das mais relevantes nesse setor porque foi a primeira do estado a receber o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, ainda em 1980.

Além de Ouro Preto, outra cidade que recebeu esse título foi Diamantina. Isso aconteceu em razão da importância das suas belezas, traçados urbanos e pelo padrão arquitetônico presente nas suas construções.

Patrimônio da Modernidade

Conhecido como um dos cartões postais mais populares da capital mineira, Belo Horizonte, o Conjunto Moderno da Pampulha é um complexo arquitetônico de grande valor cultural para a cidade. Idealizado por Juscelino Kubitscheck, prefeito da cidade na ocasião, ele contou ainda com a genialidade de Oscar Niemeyer e Burle Marx na sua execução.

Nesse caso, o tombamento feito pela Unesco foi no tocante à conhecida Igreja de São Francisco, localizada na Pampulha, que foi considerada como patrimônio cultural da capital mineira.

Patrimônio do Barroco Mineiro

Uma das maiores obras primas do barroco mundial também se encontra no estado de Minas Gerais. O Santuário do Senhor do Bom Jesus do Matosinhos foi construído em várias etapas entre 1757 e 1875, contando com 12 esculturas de profetas, feitas todas em pedra sabão, 6 capelas que mostram todos passos da Paixão de Cristo, 66 esculturas de madeira e a Igreja do Bom Jesus.

Todo o projeto criado do santuário foi assinado pelos artistas Aleijadinho e Manoel da Costa Athaíde.

Dessa forma, o estado de Minas Gerais reúne incríveis curiosidades a respeito de patrimônios culturais, visto que pode ser considerado como um local que possui uma vasta diversidade de bens.

Desafios para preservação do patrimônio material


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Ensino de música nas escolas é lei, mas como acontece na prática?

[vc_row][vc_column][vc_column_text css=””]Vamos comemorar o Dia do Músico com uma reflexão sobre a Música na Escola.
De acordo com a Lei n º 11.769, sancionada em 2008, o ensino musical nas escolas é obrigatório. Mas, apesar de a aprovação da Lei nº 11.769 ter sido uma grande conquista para a educação musical, ainda há uma série de obstáculos que precisam ser ultrapassados para que haja propostas conscientes de ensino musical na escola.

A importância do ensino musical nas escolas

Há diversos estudos e pesquisas que indicam que o ser humano interage com os sons desde o útero materno.
Durante o desenvolvimento da criança, a música contribui para a socialização, disciplina e raciocínio lógico. Atuando em diversas regiões do cérebro, a música ainda auxilia no desenvolvimento da coordenação motora, raciocínio matemático e processos de aquisição da linguagem.

A prática do ensino musical também traz benefícios para o processo de alfabetização, estimula a criatividade e proporciona oportunidades de expressão corporal.
A importância do ensino musical é tamanha, que foi reconhecida com o sancionamento da Lei nº 11.769.

Uma lei que não “pegou”

A música, assim como as artes de maneira geral, sempre recebeu olhares preconceituosos da sociedade e do governo. Considerada uma espécie de lazer, a música carrega consigo este estigma negativo também dentro das escolas.

Dessa forma, a área das artes ainda é vista como recreação, banalizando-se sua importância. Essa visão empobrecida é um fator responsável pela falta de incentivo e investimentos oferecidos pelos órgãos públicos. Com pouca estrutura, o ensino de música nas escolas torna-se algo facultativo, quando deveria ser obrigatório.

Ainda assim, a maioria das escolas, sobretudo nos anos iniciais, trabalha a música, ainda que apenas pelo incentivo às cantigas e cirandas (sem instrumentos), o que já é muito enriquecedor. Por outro lado, observa-se que, à medida que as crianças crescem, a música vai sendo considerada algo supérfluo, uma espécie de brincadeira desnecessária.

Com isso, as famílias que almejam esse contato dos filhos com a música têm nas escolas particulares de ensino musical a única opção, que pode ser muito onerosa (e até inacessível) para a maioria.
Em resumo, a falta de verbas gerada pelo desinteresse do governo no ensino musical é o principal obstáculo.

Carência profissional

A formação de professores adequadamente preparados para implementar o ensino musical também é outro grande problema. Isso porque não há uma referência única, normalmente a aplicação do conteúdo musical é delegado aos professores e educação artística e não aos profissionais formados especificamente na área musical.

O resultado é um ensino musical generalista, sem bases concretas, revelando a necessidade de um currículo adequado. De fato, há diversos trabalhos nesse sentido, mas são elaborados por repartições muito específicas, e não têm a divulgação adequada.

Um longo caminho

O ensino musical possui inúmeros benefícios inegáveis. Entretanto, ainda há um longo caminho para que sua implementação ocorra de maneira satisfatória.

A principal muralha a ser quebrada é o preconceito, que gera uma visão empobrecida sobre a importância do ensino musical. A carência de incentivos que afeta não apenas o ensino musical nas escolas, mas o setor artístico como um todo, é uma das maiores consequências desse preconceito.

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Por que as escolas deveriam investir em um coral?


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Patrimônio cultural material e imaterial: entenda as diferenças

[vc_row][vc_column][vc_column_text]“Um povo sem história é um povo sem memória. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado”. A frase da historiadora Emília Viotti da Costa, autora do clássico “Da Senzala à Colônia” mostra o quanto é importante os brasileiros conhecerem o seu Patrimônio cultural material e imaterial.

Todas as histórias e memórias que resistem ao tempo são chamadas de Patrimônio Cultural, que é a soma dos bens materiais e imateriais. Trata-se de algo muito valioso, do ponto de vista físico (tangível) ou sentimental (intangível) e devem ser bem preservadas, pois serão por meiodelas que as pessoas conhecerão suas origens.

Essa herança histórica é definida em dois tipos:

Patrimônio Cultural Material

Os patrimônios materiais são bens culturais passados de geração em geração, pois representam a história de determinado grupo. Eles têm uma característica bastante peculiar porque podem ser móveis e imóveis.
Os bens imóveis são fixos e impossíveis de serem transportados para outro lugar, a exemplo das igrejas, de sítios arqueológicos, edificações e cidades históricas.

Já os móveis são todos os bens que podem ser transportados, como vestimentas, objetos históricos, livros, documentos, fotografias, coleções arqueológicas, acervos museológicos, entre outros.

O papel do IPHAN

O Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) é uma autarquia, do Governo Federal, que tem o papel de defender e preservar o Patrimônio cultural material e imaterial brasileiro.

É por conta disso que todas as obras, prédios e construções, mesmo aquelas em ruínas, que estão tombados pelo IPHAN, não podem ser reformadas ou demolidas sem autorização da autarquia, ainda que sejam de propriedade privada.

No Brasil, os principais bens de cultura material tombados pelo IPHAN são:

– Pelourinho (Salvador/BA);
– Universidade Federal do Paraná (Curitiba/PR)
– Centro Histórico de Ouro Preto (Ouro Preto/MG);
– Conjunto Arquitetônico de Paraty (Paraty/RJ);
– Museu Histórico Nacional (Rio de Janeiro/ RJ);
– Parque Nacional Serra da Capivara (São Raimundo Nonato/PI);
– Centro Histórico de Olinda (Olinda/PE);

Patrimônio Cultural Imaterial

Os bens culturais imateriais são intangíveis, ou seja, não se pode pegar. Esses bens são o reflexo da cultura de um povo, bem como de seus hábitos, expressões e costumes, que são transmitidos de geração em geração.

Como exemplos, temos as manifestações artísticas ligadas à Dança e a Música, como o Samba, o Frevo, a Capoeira, o Maracatu e a festa do Boi Bumbá. Ligadas aos Saberes, o Ofício das Baianas de Acarajé (BA), o modo artesanal de fazer Queijo de Minas nas regiões do Serro, da Serra da Canastra e Salitre/Alto Paranaíba (MG); das Celebrações, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré (PA) e a Festa do Senhor Bom Jesus do Bonfim (BA); dos Lugares, a Feira de Caruaru (PE) e a Cachoeira de Iauaretê – Lugar Sagrado dos povos indígenas dos Rios Uaupés e Papuri (AM); e de Expressão, como a Literatura de Cordel.

Confira a lista no site oficial do IPHAN contendo os 47 bens imateriais registrados.

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O valor do patrimônio cultural para memória e identidade do povo


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