Benefícios que a música traz para as crianças e jovens com Déficit de Atenção

A música é, sem dúvidas, uma das formas de arte mais valorizadas em todo o mundo. E mais do que uma forma de expressão, investir em canto, instrumentação ou qualquer outro tipo de apreciação da música, também pode melhorar os sintomas de diversas doenças. É o caso do TDAH.

Entendendo melhor o TDAH

Também conhecido como Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, trata-se de uma doença cada vez mais presente em crianças de todo o mundo. De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), afetam entre 3% e 5% de todas as crianças do Brasil.
É um transtorno neurobiológico, com origem na genética. Os sintomas se manifestam logo no início da infância e permanecem no indivíduo ao longo da vida. Os sinais característicos do TDAH são: a inquietude, desatenção e impulsividade.
Se a doença não for diagnosticada corretamente, O TDAH ou DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção) pode causar sérios problemas para os jovens e também na fase adulta. Entre as formas de tratamento, a musicalização é a mais presente e eficaz.

O papel da música no tratamento do TDAH

Antes de tudo, vale ressaltar que um tratamento realmente eficaz e que traga resultados, é necessário usar medicamentos. E o tratamento do TDAH que realmente faz a diferença, é composto por várias abordagens, desde remédios até mesmo a outras ferramentas que desenvolvem o comportamento, o psicológico e o emocional do paciente. No caso da música, através da apreciação das notas musicais e a aprendizagem, os portadores desse distúrbio podem desenvolver melhor seus talentos.
Entre as habilidades mais bem estimuladas com a prática constante da música, podemos ressaltar a concentração e a disciplina. Outros sintomas que são bem trabalhados graças à musicalização são a impulsividade e a hiperatividade, pontos que geram muitos conflitos se não forem trabalhados de forma correta.
Outra vantagem envolvendo o uso da música no tratamento do TDAH, é em relação à percepção do tempo, carente nas crianças que sofrem dessa doença. Esse quadro melhora, pois o aluno é orientado a executar um determinado período em um tempo já estipulado, não podendo adiantar ou atrasar.
No geral, a ansiedade melhora com a prática constante da música, aumentando assim, o bem-estar dessa criança. Existem vários ritmos, fazendo com que haja uma variedade de opções para o portador do TDAH se sentir mais à vontade.

O primeiro passo para colocar a música na rotina deste jovem, é compreendendo o seu gosto musical. Assim, fica mais fácil encontrar soluções que estejam de acordo com o gosto. E isso quer dizer menos chances de desistências. Outro ponto, é encontrar lugares que proporcionem um bom aprendizado da música. Nem toda escola de música ensina da mesma forma ou oferece a estrutura necessária para isso.
Busque opções que realmente façam a diferença no tratamento do TDAH. No geral, a musicalização sendo aplicada no processo de melhora deste distúrbio é, sem dúvidas, fundamental para o sucesso dessa iniciativa. Não podemos nos esquecer de como a prática constante é o que gera a melhora da criança. Um trabalho em conjunto entre pais, médicos e professores de música que faz toda a diferença no futuro daquele jovem.


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no X e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @culturagovbr

MÚSICA E DÉFICIT DE ATENÇÃO

Quais ritmos musicais já são considerados patrimônios históricos

O título de Patrimônio Histórico Cultural é dado para tudo o que garante a identidade de um povo, como suas expressões, danças, costumes, rituais, artesanatos, linguagens, festas, tradições e uma série de outros elementos que sejam fundamentais para representar aquela sociedade, traduzindo-se como uma expressividade de sua cultura e vivência.
Ainda assim, muito se pensa a respeito da música como uma pertencente desse conjunto. Afinal, seria ela responsável por garantir a forma como um povo é conhecido? Seria ela a indicadora de uma cultura local? Entenda!

A música como patrimônio

Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), um patrimônio pode ser concreto ou abstrato, ou seja, material ou imaterial. No caso dos que são imateriais, é possível abranger tradições e expressões que passam de geração em geração, tal qual a cultura musical e os inúmeros sons que cercam uma sociedade.
Dessa maneira, mesmo levando em consideração que existem países que possuem uma infinidade de ritmos, é importante ter em mente, que algum desses sons se destacará pela sua representatividade e importância histórica e que, naturalmente, se ele é capaz de ter esse papel, também tem possibilidade de receber esse título. Assim, não há como negar a incidência da música como um Patrimônio Histórico Cultural, não apenas no Brasil, como no mundo.

Em cada país

Vários ritmos já foram considerados patrimônios e isso não é um privilégio apenas das terras tupiniquins. Veja abaixo, a sonoridade exaltada em algumas nações:

• Argélia: O Ahellil de Gourara é um gênero musical interpretado em cerimônias e representa a tradição de um povoado com mais de 50.000 pessoas.
• Argentina: Apesar de ser uma dança, o Tango também é um ritmo latino bastante conhecido e, inevitavelmente, é correlacionado ao país.
• Bangladesh: Parte da cultura dessa nação, as Baul Songs são feitas por trovadores que viajam pelo território entoando as canções.
• Brasil: O Samba de Roda, da Bahia, e o Frevo, característico de Recife, são os dois ritmos consagrados pela UNESCO.
• China: O país possui inúmeros patrimônios, mas sua musicalidade está nas óperas Kun Qu, Tibetan, Yueju e Peking.
• Colômbia: O ritmo Marimba, reproduzido com um instrumento de toque, é uma referência da sonoridade latina.
• Coréia do Norte: A canção folclórica Arirang é uma referência no país e chegou a ser considerada um hino não oficial da região.
• Estônia, Lituânia e Letônia: As canções bálticas e seus ritmos são as referências dessas sociedades.
• Espanha: O Flamenco é o ritmo conhecido na região e sua exaltação ocorre ao redor de todo o mundo.
• França: A música Gwoka é uma representação cultural das Ilhas de Basse-Terre e Grande-Terre. Sua prática ainda envolve dança e celebrações.
• Índia: As músicas folclóricas da Kalbelia e as danças culturais que envolvem essa cultura na região do Rajasthan, fizeram com que o ritmo fosse um marco.
• Itália: Aqui, a Opera dei Pupi e o Canto a Tenore são alguns dos ritmos eruditos que representam a cultura do país.
• México: A canção tradicional Pirekua, realizada pelo povo Purépecha, e o ritmo dos Mariachi foram considerados patrimônios culturais.
• Moldova: As canções de Natal entoadas pelos homens da região, foram eleitas pela UNESCO como patrimônio.
• Portugal: O Fado, ritmo popular no país, também ganhou o status, devido à sua capacidade de representar a nação.

Se você gostou de saber que a música é um patrimônio e deseja fazer parte desta iniciativa, conheça o nosso trabalho de inclusão e integração social através da arte e cultura. Acesse nossas redes e descubra como os ritmos podem mudar o mundo!


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no X e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @culturagovbr

Patrimônio Histórico

Atitudes que podemos tomar no processo de preservação da nossa cultura

A nossa história, quando contada sozinha, não diz nada. Mas quando falamos quem são nossos pais, a cidade e o Estado onde nascemos, a casa onde moramos na infância, nosso país e nossos gostos, trazemos um pouco da nossa cultura. Ela é essa mistura de coisas que mostram quem somos e o que fazemos. Por isso mesmo, precisa ser preservada.

Diversidade: fator determinante para a história da humanidade

Em um mundo cada vez mais globalizado, é comum buscarmos referências culturais externas. Hoje, por exemplo, o cenário internacional, principalmente o norte-americano, tem influência no modo como nos vestimos, falamos e até nos hábitos que desenvolvemos.
O problema, muitas vezes, é que a cultura global, também chamada de cultura de massa, acaba por impor certos costumes e valores. Com isso, a cultura local ou a cultura popular é suprimida.

Perde-se a história local, perde-se a cultura de um povo. Afinal, os costumes, valores e hábitos variam, até mesmo, de região para região. E essa diversidade é riquíssima para a história da humanidade.

Quando as raízes de um povo desaparecem, some também a sua história e, consequentemente, a perspectiva de futuro. Afinal, o futuro só é construído quando conseguimos olhar para o passado, compreender o passo a passo das mudanças e o porquê de estarmos onde estamos hoje. Mas afinal, é possível preservarmos a nossa cultura? A resposta é sim.

5 atitudes que ajudam na preservação da cultura

  1. 1 – Respeite o seu sotaque e a sua língua: você não precisa ter vergonha do seu sotaque, seja em outro Estado ou em outro país. Ele conta a sua história, a sua identidade e a sua forma de se comunicar. Por isso, não perca tempo se recriminando.
  2. 2 – Conheça os alimentos da sua região: o Brasil é um país muito diverso, isso é fato. Uma forma de conhecer nossas origens e preservá-las é buscando amparo na culinária. Você vai se surpreender com os pratos típicos da região e verá a presença indígena, africana e europeia nos pratos que preparar.
  3. 3 – Acredite na cultura da sua região: você não precisa esperar vir um artista famoso para ir a um show ou teatro na sua cidade. As apresentações costumam acontecer o ano todo e é sempre um bom momento de conhecer talentos locais. Aliás, dá para começar apreciando a cultura local pela escola dos filhos. Professores e pedagogos costumam ter bastante esforço para criar apresentações culturais que mostrem as tradições históricas.
  4. 4 – Conheça a cultura local: você conhece a história da sua cidade, costuma ir à biblioteca municipal, aos pontos turísticos locais, aos prédios históricos? São atitudes assim que ajudam a preservar a nossa história. É claro que a cultura não está apenas nesses lugares, mas esses são ambientes onde há expressão cultural. Quando você os visita, absorve um pouco de tudo isso e transmite para outras pessoas.
  5. 5 – Valorize quem trabalha com a causa: há entidades que atuam diariamente para manter viva a identidade local. Por isso, procure conhecer o trabalho que elas desenvolvem e, sempre que possível, contribua com o que puder: trabalho voluntário, recursos financeiros ou a alegria de um aplauso. São essas instituições que trabalham para resgatar a memória e formar novas expressões artísticas.

Valorização sim, desrespeito jamais

No processo de preservação da nossa cultura, no entanto, é importante colocar o respeito em primeiro lugar. Isso significa que valorizar a origem e o que somos, não tem nada a ver com desrespeitar as outras identidades, menosprezá-las ou ser fechado ao novo. Muito pelo contrário!

A história do Brasil tem a ver com a história de muitos povos, ou seja, a diversidade sempre marcou presença por aqui. Continue fazendo isso valer a pena. Aproveite e leia também, o artigo “Cultura: Como podemos preservar a nossa” .


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no X e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @culturagovbr

Patrimônio cultural – Preservação

Por que a comunicação gestual certa é importante para a orquestra?

Instrumentos afinados, músicos posicionados, plateia aguardando. O maestro está ali na frente da orquestra que, por sua vez, aguarda em silêncio e com uma atenção incrível por uma comunicação gestual sua para iniciar mais um concerto.

Afinal, o que há por detrás daqueles movimentos? Como a orquestra se comunica durante um concerto? Hoje, você saberá tudo o que envolve essa comunicação enigmática.

Interpretando uma linguagem

A música é uma linguagem universal . Cada nota, cada som emitido nos transmite sentimentos e emoções que seu autor desejou imprimir na música. O som é um movimento e, por meio de símbolos, a partitura representa cada um deles.

Dessa forma, quando um músico instrumentista ou regente pega uma partitura em mãos, ele deve interpretar os sentimentos do autor naquela composição. Por isso, é tão importante conhecê-la em seus mínimos detalhes, principalmente quando se é o maestro da orquestra.

O regente da orquestra

Como dissemos, o maestro deve interpretar a partitura para que, no momento do concerto, consiga transmitir aos músicos suas percepções quanto ao significado da obra, o que cada frase redigida por seu autor quer, de fato, transmitir.
Se ainda o desejar, o maestro é capaz imprimir ainda características próprias, personalizado sua regência , incluindo fermatas, acelerandos e ritardandos. Na verdade, é dever do maestro dar vida àquilo que se encontra no papel.

Comunicação gestual

Durante a apresentação da peça, o único meio de comunicação que o regente terá com os músicos será por meio de gestos fazendo uso, por exemplo, de:

Olhares; Sinais; Movimentos; Posturas; Semblantes.

O maestro precisa usar de toda expressividade corporal , ter domínio total da partitura para exprimir de maneira objetiva e subjetiva o que a obra transmite, mas sempre com gestos precisos e apropriados ao tema que está regendo.

É imprescindível que o regente execute todos os movimentos com o máximo de clareza e precisão , uma vez que os músicos terão de dividir sua atenção entre a partitura à sua frente e a interpretação dada por seu condutor.

Esse é o motivo pelo qual a afinidade entre ambos tem de ser a maior possível, em especial quando a obra tem um grau de complexidade maior.

Uma obra e muitas intepretações

Assim como podemos falar a mesma coisa de maneiras diferentes, uma mesma obra pode ser interpretada de formas diferentes por músicos diferentes. Ou ainda, pelos mesmos músicos, mas com regências diferentes, o resultado será outro ainda.
Em geral, alguns movimentos são padronizados:

Mão direita – representa a razão. Serve para marcação dos compassos, rítmica e simboliza ordem e clareza;

Mão esquerda – representa o coração. Serve para aplicar sutilezas, determinar a entrada de instrumentos, apresentar nuances que o regente queira imprimir e finalizações.

Sem os gestos corretos , as entradas não se darão no momento adequado e cada um expressará à sua maneira o que sente com relação à música. Todavia, observando-se o regente, haverá uma uniformidade , e a audiência receberá uma só interpretação. Isso só é possível caso haja comunicação gestual correta .

Se quiser se aprofundar no assunto, leia nosso texto “Tudo o que você precisa saber sobre a comunicação gestual na regência de orquestra”.

Nosso trabalho com orquestras é promover a inclusão e integração social de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias. Conheça mais sobre nossos projetos com orquestras e oficinas musicais entrando no site. Participe.


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no X e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @culturagovbr

Regência de orquestra – comunicação gestual

Quais são os tipos de coral e como saber qual eu mais encaixo?

O canto coral, ou coro, é uma atividade que surgiu dentro de igrejas, expandiu-se para universidades e hoje está presente até no meio empresarial, além de inúmeras iniciativas independentes (ONGs), como forma de terapia ou dentro de associações comunitárias de quaisquer tipos.

É fácil ver como grupos desse tipo têm se multiplicado, principalmente graças aos benefícios comprovados à saúde mental e emocional dos seus envolvidos, além da possibilidade de realizar e apresentar um trabalho artístico.

Neste texto, portanto, vamos ver a definição de coral, os principais tipos que encontramos hoje e como cada pessoa pode escolher o grupo de que vai participar. Continue lendo!

Definição de coral

Um coral, coro ou canto orfeônico é um grupo de pessoas que se reúne para cantar repertórios que variam entre música sacra, popular, folclórica e /ou erudita. Podem se apresentar com uma orquestra, um instrumento ou sem acompanhamento, isto é, acapella.

Tipos

Existem muitos tipos de corais. Uma das classificações mais recorrentes é entre profissionais e amadores. Mas também é possível classificá-los por espaço onde ensaiam /se apresentam (o que remete ao propósito da existência daquele coral), faixa etária, gênero, se é étnico ou não, etc. Confira abaixo:

1. Profissional: costumam ser corais oficiais de órgãos públicos ligados à cultura. Todos os integrantes trabalham com música profissionalmente, e são remunerados para fazerem parte do coral. Geralmente apresentam um repertório mais erudito.

2. Oficial: é como o anterior, porém é considerado amador porque só o regente e o músico acompanhante recebem. Apesar de os cantores estarem ali como voluntários, eles podem ter formação em música, e trabalhar com isso profissionalmente.

3. Universitário: são os surgidos em faculdades ou universidades, que costumam funcionar independentes do departamento de Música da instituição, apoiados por pró-reitorias de extensão, que podem ou não dar bolsas-auxílio aos integrantes. O regente é um professor, e pode ser aberto à comunidade, ou apenas para os acadêmicos.

4. De igreja: distinguem-se por seu repertório de música sacra, independentemente da religião. O maestro, músicos e cantores vêm da comunidade que frequenta aquele templo, e todos são voluntários.

5. Empresarial: é formado pelos funcionários da empresa, que assim investe na saúde mental e emocional deles. O regente é contratado, e costuma receber muito bem.

6. Para fins terapêuticos: acontecem dentro de hospitais ou outras instituições terapêuticas, envolvendo pacientes de doenças físicas, mentais ou emocionais. O regente pode ou não ser voluntário.

7. Por faixa etária: são os corais só de crianças, só de idosos, ou só de adultos. Convém separar esses públicos, que têm vozes e necessidades diferentes de aprendizado.

8. De gênero: corais só de homens ou só de mulheres.

9. Étnico: apresenta repertório focado em música de uma etnia, ou mesmo na produção do local onde está situado. Atualmente são comuns os grupos que se aprofundam na música africana, por exemplo, de domínio público ou especialmente composta para eles.

10. Independente: são os grupos apoiados por ONGs, cujo foco é mais no trabalho social com diferentes grupos no seu local de atuação, principalmente os mais vulneráveis. Maestro e músicos podem ser voluntários ou não.

Como escolher o seu?

1. Leve em conta seus motivos para participar de um coral: você já tem a música /canto como profissão, ou é uma atividade para promover sociabilização, aprendizado do básico de canto, auxiliar em terapia?

Se não for profissional, a melhor escolha será um coral amador. Há os que cobram para as pessoas participarem deles e há os gratuitos; há os que exigem audições rigorosas e os que não fazem audições. Se você não tiver ideia nem de qual é o seu registro vocal, o maestro precisará, no primeiro encontro, tocar notas no piano para determinar quais você acompanha melhor com a voz.

2. Qual é o tipo de música que você mais gosta de ouvir e de cantar?

3. Qual é a sua disponibilidade de tempo para participar de um coral? O coral precisa ter pelo menos um ensaio geral semanal, mas também ensaios com cada naipe, além das apresentações. Verifique quais opções se encaixam melhor na sua agenda.

Este artigo te ajudou? Então aproveite e confira nossas demais publicações.


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no X e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @culturagovbr

Coro – O que é?

Qual a origem e como os instrumentos de metal evoluíram?

Os instrumentos de metal fazem parte da categoria de instrumentos de sopro, que tem sua origem nas culturas primitivas. Quando o homem tentava emitir sons semelhantes ao canto dos pássaros e para isso sopravam ossos de animais e bambus.

Esses instrumentos, normalmente são formados por um tubo, que ao receberem passagem de ar em seu interior, emitem o som. Os tubos, em geral, possuem orifícios, através dos quais o ar sofre oscilações em seu movimento.

Os metais são pertencentes a essa categoria, assim como os instrumentos de sopro constituídos por madeira.

No caso dos metais, integram essa família, os instrumentos de sopro que produzem o som através da vibração dos lábios sobre um bocal de metal.

O corpo do instrumento também é formado por metal ou por ligas metálicas. Eles são comumente utilizados em orquestras e bandas militares.

A princípio, os metais eram formados por um tubo liso, mas com o passar do tempo, esse tubo evoluiu e passou a ter orifícios, chaves, roscas e pistões, que são tubos adicionais.

O som dos metais é extremamente potente e diferenciado e para que cada instrumento emita uma sonoridade diferente, os tubos possuem espessura e comprimento distintos.

Os principais instrumentos que compõem essa categoria são o trompete, a trompa, a tuba e o trombone, mas há uma variedade grande desse tipo de instrumento. Conheça os instrumentos da família dos metais.

Não se sabe exatamente a origem dos metais, mas eles surgiram à medida que os instrumentos de sopro começaram a evoluir. Existem algumas teorias sobre quando cada instrumento surgiu. Veja a seguir, quais são elas:

 

Trompete

Tem sua provável origem no Egito Antigo, no segundo milênio antes de Cristo.

O trompete, durante a metade do século XIX, evolui para um novo formato, com a criação do sistema de três pistões, o que facilitou a sua execução e aumentou seu registro. Ele ganhou maior destaque a partir do século XVII, quando foi introduzido nas orquestras.

 

Trompa

A trompa é uma evolução da trompa de caça, criada pelos povos primitivos. Ela surgiu na França, em meados do ano de 1650 e passou a fazer parte das orquestras no final do século XVII.

No início do século XIX, o instrumento recebeu a incorporação de três válvulas que permitiram a execução de todos os sons cromáticos da escala.

 

Tuba

Surgiu em Berlim, em meados de 1935 e dez anos depois foi adaptada para o modelo que usualmente encontra-se presente nas orquestras. A tuba passou a ser empregada nas orquestras em 1845, através do belga Adolphe Sax.

 

Trombone

A provável origem do trombone se deu a partir de uma espécie de trompete estreito e comprido. Não se sabe exatamente em qual país ele surgiu, mas pode ter sido na França ou na Alemanha.

Atualmente, além de compor as orquestras, o trombone está presente também em grupos de jazz.

No século XIX, um outro tipo de trombone, presente nas orquestras, possuía três válvulas e eram chamados de êmbolos. Posteriormente, ele teve que dar espaço ao trombone de vara.


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no X e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @culturagovbr

Trompas e trombones: entenda as diferenças