Eletrônico é considerado um estilo musical?

O Eletrônico, embora muita gente pense o contrário, é considerado um estilo musical como outro qualquer. Ela ganha cada vez mais fama no mundo por conta do trabalho de DJs que compõem músicas que se tornam cada vez mais famosa.

Muitas vezes, elas são compostas de fragmentos de outras canções. Talvez por isso fique a dúvida sobre o Eletrônico ser um estilo musical. Na verdade, ele é muito mais do que mash ups desses DJs. Por isso, deve sim ser considerado um estilo.

Definição de Eletrônico

O Eletrônico também é chamado de música eletrônica. Ele é qualquer tipo de música que é modificada ou criada com o uso de instrumentos e equipamentos eletrônicos.

Sua história passa pela música erudita, graças ao trabalho de diversos compositores visionários, e se transforma em música popular nos dias atuais. O Eletrônico tem muita influência no Roch ‘n’ Roll, mas a partir da década de 1970, no auge da “Era Disco”, criou um estilo próprio, com o surgimento de diferentes categorias.

Após a Segunda Guerra Mundial, o Eletrônico passou a ter tradições e princípios. Isso foi possível por meio do trabalho de grandes músicos alemães, com a Elektronische Musik, e franceses, com a música concreta. Depois disso, ela foi se popularizando e se transformou em um estilo muito apreciado pelos jovens.

Para criar uma música eletrônica, são utilizados, basicamente, os seguintes equipamentos eletrônicos:

• Gravador digital;
• Computador;
• Sintetizador;
• Softwares para composição.

Estrutura do Eletrônico

A estruturação da música eletrônica se dá da seguinte maneira:

• Introdução: É a parte inicial da música, em que há a incorporação de diversos elementos sonoros. Em geral, dura entre 15 segundos e 1 minuto;

• Break: Momento mais calmo da música, no qual ela ganha mais consistência;

• Build up: É o clima da música. Seu ponto de tensão;

• Drop: É a parte mais agressiva e explosiva da música;

• Finalização: Nesta parte, a música começa a perder seus elementos sonoros e chega ao fim.

Estilos de Eletrônico

Como citado acima, o Eletrônico possui alguns estilos diferentes. São eles:

1. Acid House: Ela também é conhecida como House. Nasceu em Londres e tem como característica um tom mais psicodélico;

2. Drum ‘n’ Bass: Tem um ritmo rápido, que vai além dos 150 BPMs (Batidas Por Minuto). É uma música toda “quebrada”, não seguindo um só ritmo por muito tempo. A predominância é de sons de bateria e de baixo e possui muitas viradas. Tornou-se bastante popular no Brasil;

3. Electro: Sua característica principal é o som de teclado que ficou muito popular nos anos 1980;

4. House Music: Também conhecida como Dance Music. Tem dois tipos: sem vocal e com vocal. Este último é o que mais toca nas rádios. Nasceu em Chicago, nos anos 1980, e revitalizou a Disco Music por meio de bases eletrônicas;

5. Lounge: Som feito para relaxar o ambiente. Não é para dançar, mas criar uma harmonia;

6. Minimal: Também conhecida como Minimalismo, é um gênero recente. Usa apenas samples, timbres e samples de outras músicas. Ou seja, poucos sons;

7. Psy e Trance: O Psy tem batidas bem rápidas de até 150 BPM e usa sintetizadores. O Trance, que o influencia, é mais lento (130 BPM) e há vocal;

8. Techno: Criado em Detroit, tem batidas entre 130 e 145 BPMs, que são mais mecânicas e pouco suaves;

9. Tech House: Derivado do Techno, mas com mais melodia, ritmo e flexibilidade. É dançante e possui vocal. Pode ser confundido com aquilo que já foi chamado de World Music.

Gostou deste post? Visite nosso site e leia outros textos sobre estilos musicais, instrumentos, história da música etc. Lá você também poderá conhecer a nós e ao nosso trabalho social, além da manutenção da Orquestra Sinfônica de Betim, a Oficina Musical de Betim (Escola de Música), o Coro e Orquestra de Câmara Lobo de Mesquita e Corais Adultos e Infantis em Belo Horizonte e Betim.


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no X e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @culturagovbr

Heavy Metal: como surgiu esse estilo musical?

Blues: descubra como esse estilo musical surgiu

Sofrimento, muitas vezes, pode resultar em beleza. Foi assim com o Blues. Assim, o canto sofrido, ou seja, o holler, e as guitarras choradas caracterizam um dos gêneros musicais mais importantes da humanidade.

O Blues, que também significa tristeza, em inglês, representa a voz de um povo oprimido, retirado à força de sua natal e condenado à escravidão na plantation algodoeira do Sul dos Estados Unidos.

As canções entoadas durante o árduo trabalho eram uma forma de aliviar a dor e de se reconectar às suas origens. Neste texto, você vai conferir um pouco da história e das origens do Blues.

Origens do Blues

O Blues surgiu nos Estados Unidos, no final do século 19, na região do Delta do Mississippi, também conhecida como Yazoo-Mississippi Delta, que abrange os estados do Mississippi, Arkansas e Louisiana.

Nessa época, essa área se caracterizava pela economia agrícola e escravocrata. Presos ao trabalho forçado, sem liberdade e sem direitos, os negros viviam em condições precárias, agravadas ainda mais pelas leis Jim Crow.

Esse conjunto de leis, que vigorou de 1877 a 1964, impunha a segregação racial em todo o Sul dos Estados Unidos. Na prática, isso estabelecia instalações separadas para brancos e negros, limitava os espaços que os afro-americanos poderiam frequentar e restringia os direitos civis.

Para aliviar o sofrimento imposto pelo cotidiano, durante a jornada na lavoura de algodão, os negros entoavam canções de trabalho afro-americanas, os spirituais africanos e cancioneiros do folk americano, que são a base do Blues.

O gênero reflete as adversidades enfrentadas. Por isso, boa parte das músicas é sobre sofrimento, opressão, racismo e a vida no campo.

Das primeiras canções até a consagração

Um dos primeiros músicos de blues foi William Christopher Handy (1873-1958), conhecido como o “Pai do Blues”. Desde criança, demonstrou interesse pela música, sendo apoiado pela sua avó materna. Seu pai, porém, acreditava que os instrumentos eram “coisa do diabo”. Por isso, Handy estudava música escondido, tocando instrumentos longe de casa.

O esforço deu resultados e seu talento floresceu. Handy trabalhou como professor de música e, em 1903, montou sua primeira banda de Blues, a Black Knights of Pythias.

Um dia, enquanto aguardava o trem, observou um artista de rua que utilizava uma faca para pressionar as cordas, a fim de obter um som mais metálico, deslizando a lâmina numa progressão de três acordes.

Encantando com o que ouviu, Handy incorporou a estrutura de 12 compassos daquela canção às escalas de Blues. Em 1912, ele gravou Memphis Blues, que é considerado o primeiro registro sonoro do estilo. Em 1914, ele gravou outro clássico, Saint Louis Blues.

A partir de 1950, há um intenso movimento migratório dos negros em direção ao Norte dos Estados Unidos. Em Chicago, músicos incorporam a guitarra elétrica ao Blues, permitindo novas possibilidades de experimentação. Surgem grandes nomes do consagrado estilo “Chicago Blues”, como Muddy Waters e Willie Dixon.

Além de presentear o mundo com nomes como Ma Rainy, Chuck Berry, Bessie Smith, Howlin’ Wolf, John Lee Hooker, T-Bone Walker, entre tantos outros, o Blues deu origem a importantes gêneros musicais, como o Rock e o Jazz.

Influenciou, por exemplo, bandas como Cream, Rolling Stones, Led Zeppelin e, mais recentemente, White Stripes e The Black Keys, o que prova que o blues está mais vivo e é mais importante do que nunca.


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no X e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @culturagovbr

K-pop: tudo o que você precisa saber sobre esse estilo musical

Quantos e quais são os gêneros musicais mais comuns na cultura brasileira

A música brasileira é um patrimônio cultural de valor inestimável. A nossa música ajuda a nos definir como brasileiros e também conta parte de nossa história. Em um país tão grande e plural como o nosso, é natural que haja diversos ritmos musicais de sucesso. Neste texto, vamos falar de quantos são os gêneros musicais e quais os mais comuns em nossa cultura.

Quer saber mais sobre a nossa música? Acompanhe nosso post até o fim!

Quantos gêneros musicais existem no Brasil?

Esta é uma pergunta muito difícil de responder, pois existem muitos gêneros musicais em todo o país. Alguns, mais conhecidos, acabam fazendo sucesso no Brasil inteiro. Mas muitos tipos de música são bastante restritos à região onde nasceram, e por isso, fica difícil mapear a todos.

Entre mais e menos conhecido, estimamos existir cerca de 25 a 30 gêneros autenticamente brasileiros ou híbridos de gêneros estrangeiros, mas que ganharam uma roupagem nacional.

Certamente, os gêneros nacionais mais consumidos hoje são: Axé, Bossa Nova, Baião, Chorinho, Frevo, Forró, Funk, Lambada, Gospel, Pagode, MPB, Samba, Xote e Sertanejo Universitário.

Vamos falar um pouco mais sobre alguns destes gêneros que são ouvidos de norte a sul do Brasil.

Funk Carioca

O Funk Carioca é um gênero relativamente recente, com quase 30 anos de história. Nasceu do Funk americano e foi gerado no Rio de Janeiro, com uma pegada mais rápida e letras românticas, tornando-se uma mega indústria musical em si mesmo hoje em dia, com batidas e letras muito próprias. Sucesso na favela e fora dela, nas cinco regiões do Brasil e até mesmo no exterior.

Samba e Pagode

Parte importante da herança negra no Brasil, o Samba também teve seus maiores expoentes no Rio de Janeiro, nos morros e comunidades da Cidade Maravilhosa. Espalhou-se para as cinco regiões e hoje não há ninguém que não conheça pelo menos um sambinha.

Do samba se originou o pagode, uma vertente mais melódica e romântica do samba, que também faz muito sucesso em todo o país.

Gospel

A música Gospel brasileira passou por um recente processo de sofisticação que também tem a ver com o aumento do número de evangélicos no Brasil. Tornou-se uma indústria mais consolidada, que gera artistas e grupos de renome nacional. O gênero ganhou em qualidade e em produção nas últimas duas décadas, sendo ouvido por pessoas religiosas ou não.

MPB

A MPB compreende tem uma pegada própria, mas também compreende outros gêneros, como o samba, o pagode, o choro, o jazz e o soul com uma roupagem totalmente nacional. Há mais de 50 anos, passando por diferentes fases e movimentos, a MPB faz sucesso em todo o país, tocando em rádios, festas, bailes, filmes e novelas.

Forró

Vindo do Nordeste, o Forró também ganhou o Brasil com seu jeito dançante e sua batida contagiante. Recentemente, o Forró deu ao país grandes artistas que viraram sucesso nacional de Norte a Sul, fazendo parcerias com artistas de outros gêneros musicais.

Sertanejo Universitário

O Sertanejo Universitário é uma indústria cultural imensa e hegemônica. Embora ainda sejam fortes o Sertanejo Caipira e o Raiz, o Universitário conseguiu ganhar o país todo. Hoje, cantores e duplas fazem shows para milhares de pessoas independentemente de onde estejam no território nacional.

Se o gênero que você gosta não foi mencionado aqui, não tem problema. Afinal, como dissemos, o país é grande e nunca conseguiremos falar de todos. Esperamos que você tenha gostado de conhecer mais sobre a nossa música!


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no X e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @culturagovbr

Descubra qual gênero musical brasileiro é mais ouvido em países estrangeiros