CONCENTRAÇÃO E MÚSICA

Saiba como a música pode ser uma grande aliada da concentração

Embora a música esteja presente no cotidiano das pessoas, a maioria acredita que ela pode atrapalhar situações que pedem concentração. Há, no entanto, pesquisas que desmentem o senso comum em torno da questão. Na realidade são muitas as atividades que podem colher benefícios quando executadas com uma composição ao fundo. Vamos explicar a seguir como a música pode ser uma grande aliada da concentração.

De forma bem simplificada, é devido à sua estrutura lógica que ela influencia o cérebro a manter uma maior atenção. É o que já apontava a Universidade de Medicina de Stanford em 2012. De lá para cá, outros estudos foram realizados para confirmar e aprofundar estas conclusões. Hoje é possível até mesmo encontrar algumas indicações de composições ou gêneros mais adequados para uma determinada atividade. Algumas pesquisas sobre o assunto estão apresentadas a seguir.

O que disse a Neuroscience of Behavior and Physiology

Em 1999, a revista de neurociência, comportamento e fisiologia havia divulgado um estudo da academia de ciências russa. No artigo era registrado que os cientistas haviam notado uma peculiaridade com relação às tarefas repetitivas. Os russos descobriram que estas atividades podiam ser facilitadas quando executadas ao som de rock ou música erudita. A observação aconteceu em uma linha de montagem, onde uma maior rapidez de processos foi observada. Paralelamente, diminuíram também os erros cometidos pelos trabalhadores.

A conclusão foi que ouvindo uma música conhecida, ou do gênero instrumental, o foco nas atividades aumentava. Por outro lado, quando as canções com vocalizações eram desconhecidas, elas ocasionavam no aumento da distração. A razão estava na tentativa do cérebro de identificar as palavras novas que recebia junto aos sons. Processo que não acontecia nas composições que já eram conhecidas pelos funcionários estudados. Em pesquisas mais recentes esta relação entre música e foco é analisada de modo mais aprofundado.

Spotify e psicólogos apontam como a música pode ser uma grande aliada da concentração

O popular serviço de streaming Spotify decidiu fazer uma pesquisa apoiado pela análise técnica de psicólogos. Neste levantamento registraram que aqueles indivíduos que estudavam ouvindo música apresentavam melhor desempenho em provas e atividades intelectuais. A conclusão vai de encontro a outros estudos feitos na última década.

O seu diferencial está na identificação dos efeitos particulares oferecidos por diferentes gêneros musicais. Aqueles estudantes que ouviam música clássica, por exemplo, foram 12% melhor em testes de raciocínio lógico. Com uma média de 60 a 70 batidas por minuto (BPM) estas composições estimulam a concentração e aumentam o estado de alerta. Ao mesmo tempo têm efeito calmante sobre a mente.

Outros resultados

Outros resultados também foram percebidos no estudo anterior. Na prática, os alunos estudaram por períodos de tempo mais longos e conseguiram reter uma quantidade maior de informação. Acontece que o estudo possuía também uma variante. Quem ouviu músicas de BPM* mais diversificado, como as canções pop – entre 50 e 80 BPM –, também surpreendeu. Este gênero musical foi especialmente eficaz para estimular o lado esquerdo do cérebro, justamente o hemisfério responsável pela lógica e solução de problemas.

No estudo, os fatos novos foram lembrados com maior facilidade por quem teve esta trilha sonora de fundo. A conclusão é que vale a pena ouvir este tipo de música antes de iniciar atividades intelectuais e de estudo. Na leitura e prática de exercícios propriamente dita, o instrumental erudito é mais aconselhável. Tendo em vista como a música pode ser uma grande aliada da concentração, aproveite o poder desta arte para turbinar os seus próprios estudos.

* Batidas por minuto (bpm) ou batimentos por minuto, indica a velocidade que a música é tocada (lenta ou rápida). Termo bastante utilizado, principalmente na música eletrônica e no pop. O BPM de uma música pode ser identificado com o auxílio de um equipamento (ou aplicativo) chamado metrônomo.

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Qual a importância da arte na educação inclusiva?

A inclusão social é um assunto bastante discutido e que merece atenção. Dentre os instrumentos para este trabalho, podemos citar a importância da arte na educação inclusiva, por apresentar formas diversas para a aprendizagem.

Para as pessoas que são portadoras de necessidades especiais, o contato com a arte oferece a oportunidade de ampliar o potencial de cada um, por meio da reflexão, criatividade e do conhecimento da sociedade e também de si próprio.

A educação inclusiva pode usar o estudo artístico, como escultura, pintura, músicas e danças, para estimular que os alunos desenvolvam todas as suas possibilidades, dentro das limitações. Assim, há a descoberta das afinidades na realização de atividades, que fazem o processo de aprendizagem ser mais prazeroso.

Integração para o desenvolvimento

A arte tem o papel de ir além das fronteiras, sendo uma ferramenta que traz integração e leva ao desenvolvimento humano, por isso há o destaque para a importância da arte na educação inclusiva.

Pela arte é possível atingir o belo, que tem a apreciação por todos, independentemente de nacionalidade, cor, sexo ou idade. Desta maneira, a arte torna-se um instrumento de integração na educação inclusiva, levando ao desenvolvimento cultural e também sendo uma ferramenta de terapia.

O uso da arte na educação inclusiva atende as necessidades daqueles que precisam de metodologias específicas para desenvolver o aprendizado.

São três os eixos que são trabalhados na educação artística inclusiva, que envolvem a produção de artes, o processo de apreciação de trabalhos artísticos e o contexto das artes em termos de história e cultura.

Estas formas diferentes de aprendizado deixam o aluno mais à vontade e servem como terapia, ao oferecer oportunidade para a criação. Tudo isso ajuda na socialização e integração com o grupo.

Desenvolvendo as potencialidades

Um papel importante da educação é proporcionar um ambiente onde as aptidões se aflorem, desenvolvendo as potencialidades dos alunos com processos de ensinos adequados para cada necessidade. A arte na educação inclusiva cumpre este objetivo, ativando a criatividade, em um ambiente que proporciona prazer na aprendizagem, dando vontade ao aluno de aprender cada vez mais.

Como a arte se apresenta como um importante canal de comunicação e de desenvolvimento de potenciais, sendo uma forma de representar a vida, ela proporciona, ao aluno especial, experiências que ajudam em seu ajustamento na sociedade e sua evolução pessoal. Pode-se dizer que a arte leva ao desenvolvimento de forma integral.

A arte na educação inclusiva para proporcionar igualdade

A educação inclusiva, como o próprio nome diz, visa incluir as pessoas especiais, e, neste ponto, a arte é excelente, pois atende a necessidade de um desenvolvimento integral, de forma lúdica e com regras flexíveis.

Na expressão artística há o prazer da descoberta, assim as limitações não impedem a participação de ninguém, igualando todos independente de diferenças que possam existir.

Em atividades que envolvem danças, músicas e expressão corporal, por exemplo, uma pessoa que é portadora de necessidades especiais pode participar pelo prazer, e, em um ambiente educacional, aprender muito com esse envolvimento.

Portanto, vale a pena inserir a arte na educação inclusiva, com criatividade, para proporcionar novas aprendizagens e um ambiente prazeroso aos alunos.

 

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EDUCAÇÃO EM AÇÃO

O que é e quais são seus objetivos?

A educação brasileira esbarra em muitos desafios que se interpõem à sua plena realização. Entre as metas que mesmo com dificuldades ela pretende alcançar, podemos citar a formação de cidadãos. Neste quesito é importante que sempre entendamos a educação para além do seu papel de instrução formal. Mesmo porque o mundo contemporâneo demanda muito mais do que apenas conhecimentos técnicos dos alunos. Há algumas práticas educacionais que podem ajudar neste sentido. É por isso que trataremos da ação educativa. Entenda neste artigo o que é e quais são os seus objetivos.

Quando falamos desta atividade consideramos que o papel dos educadores passa a ser motivar os estudantes de forma diferenciada. Isso significa que partindo do saber acadêmico explorações mais amplas devem ser iniciadas – ou, ao menos, estimuladas. Para atingir este fim, em 1994 surgiu uma associação civil sem fins lucrativos que deu corpo à ideia. A ação educativa, enquanto prática e instituição, articula diferentes estratégias e pessoas para atuar nos campos da cultura, educação e juventude.

Ações em Educação e campos de intervenção

Para estimular a educação como um ato positivo de crescimento dentro dos valores propostos é necessário investir em diferentes atividades. Estas são voltadas para grupos de educadores, aos jovens e também agentes que promovem a cultura. Quando são trabalhadas campanhas e ações de natureza coletiva os valores dos direitos humanos devem ser promovidos.

Os projetos respeitam três conceitos principais: experimentação, produção de conhecimento e incidência em políticas públicas. No último quesito o objetivo é ajudar a construir programas que atendam ao interesse geral da população. Muitas destas ações estão voltadas às populações periféricas, historicamente carentes de cuidados governamentais. É reconhecido que são os alunos destas áreas aqueles que mais precisam de motivação nos estudos.

Assim, é de extrema importância que cultura e educação possam apresentar seus benefícios às populações que sofrem discriminação. Quanto aos marginalizados, há ações que englobam desde temas simples como o grafite, até a educação de pessoas privadas de liberdade. Um direito garantido internacionalmente, mas que muitas vezes é esquecido no país. A amplitude dos projetos da ação educativa engloba formação, difusão cultural, ação política, informação, pesquisa e assessoria.

Objetivos na prática

Na formação estimula-se sobretudo a educação popular, adaptando o ensino à realidade de cada indivíduo. São respeitados neste processo os saberes próprios que existem nas comunidades brasileiras. Além disso, com a participação coletiva objetiva-se construir uma gama nova de conhecimentos. A difusão cultural, por sua vez, está ligada ao trato com as diversas artes em seu potencial político e social.

Música, artes plásticas, cinema, literatura, dentre outras, são uma ponte para entender o Brasil e o mundo. Ao mesmo tempo oferecem possibilidade de reflexão sobre a própria condição social e histórica dos alunos. Já a ação política está fundamentada na certeza de que a democracia necessita de maior participação da sociedade civil. Caminho este privilegiado se quisermos promover a justiça social.

A atuação da ação educativa vai acontecer nas redes de ensino e escolas ou através de órgãos públicos e organizações da sociedade civil. Também os coletivos e comunidades são privilegiados pelas atividades aqui expressas. É desta forma, em estreito diálogo e colaboração com a sociedade, que os objetivos listados podem ser cumpridos. Ou seja, promoção da democracia, da justiça social e dos valores de sustentabilidade. Como efeito colateral, muitos dos impasses hoje vividos na educação brasileira podem ser aliviados. Ao mesmo tempo, é um estímulo ao desenvolvimento de cidadãos mais conscientes.

 

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