A importância da musicalização infantil para o desenvolvimento cognitivo e social

A importância da musicalização infantil para o desenvolvimento cognitivo e social

A musicalização infantil vai muito além de ensinar uma criança a tocar um instrumento ou cantar uma canção. Trata-se de uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento integral da criança, com efeitos profundos nas áreas cognitivas, emocionais, sociais e motoras. Quando bem aplicada desde os primeiros anos de vida, a música estimula o cérebro em múltiplas dimensões, contribuindo para a formação de habilidades que serão fundamentais ao longo de toda a trajetória educacional e pessoal da criança.

Estímulos cerebrais e desenvolvimento cognitivo

O cérebro infantil está em constante construção e responde de forma intensa aos estímulos sensoriais e emocionais. A musicalização é uma das experiências mais ricas nesse sentido, pois ativa simultaneamente os dois hemisférios cerebrais. Enquanto o lado esquerdo é responsável pela lógica, linguagem e sequenciamento, o lado direito está mais envolvido com emoções, criatividade e percepção espacial. Quando uma criança participa de uma roda de canções, por exemplo, ela está trabalhando memória auditiva, coordenação motora, ritmo, linguagem e expressão afetiva ao mesmo tempo. Pesquisas conduzidas por instituições como o MIT e a Universidade de Harvard indicam que crianças envolvidas em programas de musicalização demonstram desempenho superior em tarefas de atenção seletiva, resolução de problemas e leitura. Isso se deve, em parte, ao fato de que a música exige concentração e processamento simultâneo de múltiplas informações, o que reforça as conexões neuronais e amplia a capacidade de aprendizagem em diversas áreas do conhecimento.

Convivência, empatia e construção do eu social

A prática musical em grupo é uma das formas mais eficazes de desenvolver habilidades socioemocionais na infância. Ao cantar em coral, dividir instrumentos ou criar composições coletivas, a criança aprende, de forma natural e prazerosa, a ouvir o outro, esperar sua vez, colaborar e lidar com frustrações. Esse processo, que pode parecer simples, é na verdade uma poderosa ferramenta de mediação de conflitos, construção de vínculos afetivos e desenvolvimento da empatia. A música também funciona como uma linguagem universal, acessível mesmo às crianças que ainda não dominam plenamente a fala. Por meio dela, é possível expressar emoções, comunicar intenções e estabelecer conexões profundas com outras pessoas. Para crianças tímidas, com dificuldades de socialização ou com necessidades especiais, a musicalização pode representar uma ponte valiosa para a inclusão e para a autoestima.

Musicalização como base para a aprendizagem contínua

Quando inserida de forma estruturada e regular no cotidiano escolar ou familiar, a musicalização infantil contribui não apenas para o desenvolvimento imediato, mas também para o gosto pelo aprendizado contínuo. A criança que cresce em um ambiente onde a música é valorizada tende a se tornar mais curiosa, resiliente e aberta a novas experiências. Isso se traduz em um perfil mais proativo e participativo dentro do processo educacional. A musicalização favorece a disciplina, a organização e a responsabilidade, especialmente quando envolve práticas com instrumentos e ensaios em grupo. Essas competências são transferidas para outras áreas da vida escolar e se refletem em atitudes mais comprometidas com os estudos, nas relações interpessoais e até no futuro profissional.

A musicalização infantil deve ser vista como uma aliada estratégica no desenvolvimento pleno da criança. Seus benefícios vão muito além da esfera artística, alcançando dimensões cognitivas, emocionais e sociais de maneira integrada e profunda. Investir em práticas musicais na infância é investir em cérebros mais ativos, relações mais saudáveis e cidadãos mais conscientes. Em um mundo que valoriza tanto a tecnologia e a informação, não podemos esquecer que é na música que encontramos uma das formas mais humanas e transformadoras de aprender, crescer e se conectar com o outro.

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Como as expressões artísticas influenciam no aprendizado de crianças e adolescentes?

Descubra qual gênero musical brasileiro é mais ouvido em países estrangeiros

O Brasil é um país com uma cultura muito rica, que possui vários estilos musicais próprios. Porém, podemos dizer que existem seis deles que se destacam nos dias de hoje: sertanejo, samba, bossa nova, funk, rap e MPB.

Mas você sabe qual o estilo que é mais escutado fora das nossas fronteiras? Então nós te contamos.

Funk é o líder

De acordo com um levantamento, que foi feito através do serviço de streaming de música mais popular do mundo, o Spotify, levando em conta as músicas mais ouvidas ao redor do mundo, em cerca de 51 países, o funk é o nosso líder.

Em 2019, ele foi o mais popular, tanto no Brasil, quanto fora dele. Fez sucesso em especial no Estados Unidos, Portugal e na Argentina, que foram os que mais curtiram esse tipo de som.

Os nomes mais ouvidos são bem conhecidos no meio da música, com a Anitta puxando a fila, sendo seguida por outros artistas como MC G15, MC Fioti, MC Kekel e Kevinho.

O que contribuiu para esse sucesso?

Um elemento que deu grande visibilidade aos funkeiros brasileiros, foi as várias parcerias com cantores internacionais.

Essa fórmula está sendo amplamente replicada pelas grandes produtoras, como o KondZilla e a The Gang, que buscam cantores como Diplo, Maluma, J Balvin, Madonna e muitos outros, tanto para cantar em inglês, quanto em espanhol.

Com essas influências, o som do funk brasileiro se mistura com o do pop latino, mas, mesmo assim, não perde sua essência.

Esse sucesso não é de hoje

Mas não se engane, o Funk brasileiro já mostrava sinais que iria “explodir” pelo mundo.

Dados do próprio Spotify já mostravam que o gênero, entre os anos de 2016 e 2018, viu seu conteúdo ser consumido com um aumento de cerca de 3.421% a mais.

A originalidade e linguagem própria seriam os dois fatores mais preponderantes desse fenômeno. Incorporando, inclusive, elementos de outras áreas, como o eletrônico, pop, capoeira, etc.

Com um perfil tão agregador, é natural que o funk ficasse tão popular como está hoje.

História do funk no Brasil

Existem indícios de que o funk nacional já havia surgido na década de 1970, quando começaram a surgir os bailes, na Zona Sul do Rio de Janeiro, que foram inspirados em artistas americanos, como o rei do soul, James Brown.

Já o surgimento do funk, da maneira que conhecemos atualmente, se deu no ano de 1989, no mês de setembro, quando a Poligram lançou o LP “Funk Brasil”, do DJ Marlboro.

Outros gêneros que também fazem sucesso lá fora

Mas não é só de funk que somos conhecidos no exterior. O DJ brasileiro Alok, por se tratar se um estilo de música mais puxado para o eletrônico, costuma quebrar barreiras mais facilmente.

O sertanejo também tem algum alcance fora do Brasil, mas atinge principalmente Portugal e o Paraguai, sendo bem mais ouvido dentro do que fora do nosso país.

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Vida e obra de Villa-Lobos

Você sabe identificar violão de viola? Entenda a diferença entre os dois

Violão e viola são instrumentos parecidos, mas têm características bem próprias e distintas entre si.

O som que cada um faz é diferente, a quantidade de cordas, estilos de música que são tocados em cada um, enfim, tudo isso se diferencia conforme você conhece mais deles.

Para lhe mostrar suas diferenças e semelhanças, vamos te contar tudo o que se sabe sobre cada um destes dois instrumentos.

Violão

É um dos mais conhecidos e populares instrumentos do mundo, sendo utilizado tanto em músicas populares, quanto em eruditas.

É composto por três partes principais:

– Corpo: é a “caixa de ressonância”, caracterizada pela abertura em seu centro;

– Braço: é fixado ao corpo, onde se situam as casas, que ajudam o músico a fazer diferentes tipos de sons e acordes;

– Cabeça: elemento fixado na ponta do braço, sendo normalmente o local de tarraxas (ou cravelhas), que serve para enrolar a corda e afinar o instrumento.

O tipo de violão mais comum é o de seis cordas, podendo variar entre aço e náilon, com o fio mais grosso, portanto mais grave, ficando no alto e o mais fino, portanto mais agudo, nas partes mais baixas do instrumento.

Sua origem se dá, provavelmente, na Espanha do século XVI, sendo uma variante da guitarra latina.

O violão começou a ter o tamanho e formato que conhecemos hoje apenas 300 anos depois, no século XIX, quando o luthier (construtor de violões) espanhol, Antônio de Torres, fabricou seu primeiro exemplar.

Ele chegou no Brasil por meio de Portugal e seus colonizadores.

Viola

Como dito anteriormente, a viola tem características similares às do violão, tendo em comum a sua estrutura: corpo, braço e cabeça.

Seu tamanho também é menor, sendo essa a principal diferença visível entre ambos, por isso possui um timbre mais agudo.

Possui cinco pares de cordas, totalizando dez, que são usualmente feitas de aço, demandam o uso de palhetas, dedeiras ou de unhas grandes, para poder executar os dedilhados.

Ela possui vários nomes, como viola caipira, viola sertaneja, viola de arame, viola de dez cordas e vários outros nomes.

É uma descendente de Portugal, que são originárias de instrumentos vindo da região da Arábia. Tem em comum com o violão, o fato de também ser parente direta da guitarra latina.

Sua origem, da maneira que conhecemos hoje, é no sertão do Brasil, quando os primeiros mestiços usaram as madeiras de árvores que cresceram em nosso território.

Ela é considerada um dos ícones da nossa música.

Resumindo

As semelhanças entre os dois instrumentos se dão em sua estrutura, com ambos possuindo uma cabeça, um braço e um corpo. Além disso, a origem deles também possui um ponto em comum: a guitarra latina.

Fora isso, seu tamanho, características sonoras, tipos e quantidade de cordas são diferentes.

Entendeu as diferenças entre viola e violão?


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Ukulele: entenda porque esse instrumento tem virado febre entre os brasileiros