Quais os benefícios do incentivo à arte na terceira idade?

A terceira idade já foi muito associada como etapa da vida de dependência e inatividade. Hoje em dia, com uma parcela maior da população chegando nessa idade e com mais qualidade de vida do que em outros tempos, essa imagem começa a se modificar. Além disso, algumas atitudes permitem que os idosos possam desfrutar de mais saúde e satisfação em cada dia. É o que acontece quando há um incentivo à arte no dia a dia dessas pessoas.

A arte costuma ser associada à juventude, quando pequenos projetos estimulam aprendizados nas crianças. Mas inserir mais consumo e criação de arte para os mais velhos também traz inúmeros benefícios para eles. Entenda a seguir!

Estimula a memória

A memória é uma das maiores preocupação na terceira idade, e qualquer atividade que a estimule é bem-vinda. Nesse quesito, a arte faz isso de várias formas. Quem nunca ouviu uma música da época da infância e a reconheceu na hora, mesmo após anos sem escutá-la? E ainda trouxe mais lembranças, como de ouvi-la junto de amigos ou parentes queridos? Cada etapa de nossa vida está associada à cultura ao nosso redor. Então voltar a ela através de músicas, livros e peças já tem seus benefícios.

O mesmo vale para a criação de arte. Existe a ideia de que quando envelhecemos não conseguimos aprender coisas novas. No entanto, com ensino e incentivo adequados, qualquer um consegue aprender. Pode ser na costura e artesanato ou mesmo atuar e tocar um instrumento, por que não? Esse tipo de aprendizado usa a memória recente, estimulando mais a mente e com efeitos notáveis na rotina do indivíduo.

Exercita a criatividade

Ainda na questão mental, a arte inevitavelmente incita o processo criativo da pessoa. Primeiro, é impossível observar um quadro ou ouvir uma música sem pensar na história que ela deseja transmitir. Segundo, é preciso usar a imaginação para criar uma peça artística do zero – desde o momento de pensar no que deseja fazer até concluir e ter em mãos o resultado.

Por mais simples que seja, isso já estimula criatividade e mente em vários aspectos e gera uma satisfação pessoal. Além disso, arte é expressão pessoal. É uma forma de compartilhar seus sentimentos e histórias únicas, que as palavras não são capazes de transmitir. Dessa forma, até a autoestima se aprimora e a própria pessoa pode entender e lidar melhor com seus sentimentos e emoções.

Mantém-se ativo

A terceira idade é época de descansar depois do esforço ao longo da vida e ter um tempo para você. No entanto, a ociosidade em excesso é perigosa. Não ter atividades no seu dia a dia propicia o desenvolvimento de doenças psicológicas, como a depressão. Isso sem falar do corpo, que sem movimento se enfraquece com mais facilidade. Inserir a arte na rotina de qualquer um nessa faixa etária traz benefícios para sua atividade – seja frequentando museus e assistindo concertos, seja fazendo aulas de artesanato e pintando em casa.

Mesmo os movimentos mais simples já geram incentivo à coordenação motora e atividade cognitiva. Se feito em conjunto com outras pessoas – nem que seja um grupo de amigos –, isso também trabalha as relações interpessoais. Esse aspecto social é indispensável para o bem-estar na terceira idade, já que encoraja a comunicação e cooperação. Assim, eles não ficam apenas mais felizes consigo mesmos, como também mais saudáveis.

Michelangelo


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Razões para ensinar música a crianças através de concertos lúdicos

Conteúdo por: Agência de Conteúdo RedaWeb

Como a música pode valorizar a identidade local?

A música é uma das manifestações culturais mais relevantes e democráticas em todo o mundo. Também é um dos componentes fundamentais da cultura, pois é um dos motores de construção da identidade local. Presente nos bailes da nobreza e nas festas dos camponeses, a música não escolhe classe social.
Na Europa do século 19, a música erudita se destacou como parte do desenvolvimento político de países como Itália e Alemanha, referência no assunto música erudita.
A música erudita era parte de encontros de autoridades políticas e membros da nobreza. Os bailes eram mais do que simples festividades. Eram oportunidades de interação com pessoas importantes e relevantes para a sociedade da época. Nos bailes muito se discutia sobre política, ainda que em um ambiente aparentemente despretensioso.

Ao chegar às Américas a música erudita foi dando lugar à música popular. Nos EUA surge, por exemplo, o jazz e no Brasil o samba. Manifestações inicialmente vistas como vulgares pela nobreza acostumada às músicas eruditas. A música popular foi aos poucos sendo entendida como manifestação cultural da identidade local. Uma forma de as classes mais baixas promoverem suas próprias interações.

Reflexo político e social

A música, como identidade local, é reflexo daquilo que acontece política e socialmente naquele contexto. Uma das vertentes do jazz, o bebop, tem um ritmo acelerado e muitas marcações nos pratos da bateria. O que é coincidente com o momento de expansão vivido pelos EUA na década de 40. As ênfases metálicas lembram o som das marteladas nas construções.

Registro histórico musical

Também podemos identificar heranças históricas da origem de determinado grupo. Uma característica bastante presente nas rodas de samba do final do século 19 é o improviso de versos seguido de um coro entoado por todos. Usava-se uma prática antiga dos negros que eram as canções de trabalho.
Para ritmar o trabalho braçal os negros tinham o costume de cantar. Uma estrofe era cantada por alguém e os demais respondiam em coro. As “batalhas” das rodas de samba, onde se competia para ver quem fazia as melhores rimas (como vemos hoje nos repentistas nordestinos, por exemplo) eram uma forma mais festiva da mesma prática.

Uma forma democrática de representação cultural

Hoje vemos uma construção de identidade local em inúmeros ritmos e músicas. Por sua característica popular e acessível, a música pode estar presente em todos os ambientes sociais. Ela permite a expressão verbal e não verbal além de ser de fácil disseminação e assimilação.

A música com frequência denuncia a realidade dura da parcela menos favorecida da sociedade atuando como instrumento de crítica. Também apresenta comportamentos culturais e cotidianos da população local uma vez que é usada como entretenimento em festividades.

Não apenas instrumento de manifestação, a música atua como instrumento de integração. Ela tem o poder de contribuir para a integração de uma comunidade que se comunica e interage muitas vezes discutindo ideias e compartilhando conhecimento através da prática e do estudo da música. Essa interação acontece hoje em casas, escolas, cooperativas e calçadas assim como acontecia nos bailes da nobreza do século 19.

Música – Patrimônio Cultural


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Saiba o que é um imóvel tombado

Criado por: Agência de Tráfego Pago RedaWeb

O que diferencia estilo e gênero musical?

Estilo e gênero musical parecem sinônimos, não é verdade? Quantas vezes usamos estas palavras indistintamente, sem desconfiar que na verdade elas se referem a conceitos completamente diferentes do mundo da música? Se quiser saber o que diferencia estilo e gênero musical, continue lendo este texto!

Ritmo

Para falar de gênero e estilo é importante também falar de ritmo, porque este termo nomeia diretamente um dos elementos fundadores de qualquer composição, junto com melodia e harmonia. A palavra “ritmo” vem do grego, rythmos, e quer dizer movimento regular, coordenado. Ela se refere à frequência com que os intervalos se repetem dentro de uma música, ou seja, é a característica que determina o tempo da canção: esses intervalos podem ser fortes ou fracos, breves ou longos, regulares ou irregulares. É graças a esta característica que você pode dizer que uma canção é mais lenta, outra é mais rápida, ou então que brinca com variações ao longo da sua execução. Isso influencia, por exemplo, no fato de uma música dar mais vontade de dançar que outra. E muitos dos movimentos de dança, que deram origem aos diferentes gêneros de dança, surgiram diretamente do ritmo dessas músicas.

Estilo

O estilo se refere à maneira muito pessoal de um musicista compor, arranjar ou executar uma canção. Ele pode variar no ritmo, melodia, harmonia, dinâmicas, humor, etc. Ou tocar com um instrumento diferente, ou tocar o instrumento de maneira inusitada. Por exemplo, com sua batida de violão característica, mais lenta e baixa que a do samba tradicional, abrindo espaço para um canto mais parecido com uma conversa, João Gilberto foi um dos criadores da bossa nova, um novo gênero dentro da música brasileira.

Como reúne uma série de escolhas pessoais, revelando uma leitura particular de um gênero ou estilo, e que muitas vezes é influenciada por outros gêneros ou estilos, é mais apropriado falar no “estilo de João Gilberto” do que no “estilo da bossa nova”.

Gênero

Gênero engloba todas as composições musicais que compartilham entre si algumas mesmas características: ritmo, instrumentação, temas, som, estilos e até localização geográfica, época histórica e classe social pelas quais foram compostas ou executadas. Pensar em gênero musical é pensar em características inconfundíveis de um grupo de pessoas produzindo música. Por isso que faz sentido falar que são gêneros musicais o samba, o jazz, o blues, a bossa nova, a música clássica, a música eletrônica, etc. O gênero antecipa um pouco do que o ouvinte encontrará em determinada faixa – portanto, esta categorização é uma peça-chave na indústria da música.

Mas também é importante falar que os gêneros se fracionam em subgêneros, o que começa quando um músico cria um estilo próprio, como já vimos. Com o tempo, outros são influenciados por esse estilo e alimentam o subgênero, que até pode virar um novo gênero. Alguns exemplos de subgêneros atuais são: pop rock, samba rock, samba-canção, techno brega, etc.

Assim, vamos diferenciar:

  • Se alguém perguntar qual ritmo você prefere, pode dizer que prefere mais lento, mais rápido, médio.
  • Se alguém perguntar qual estilo de rock prefere, pode dizer que prefere o estilo dos Guns N’ Roses; de samba, o estilo de Cartola; de bossa nova, o estilo de João Gilberto.
  • Se alguém perguntar qual gênero você escuta ou dança, pode dizer samba, rock, valsa, bolero, etc.

Truques essenciais


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Os pilares da música brasileira

Criado por: Agência RedaWeb