Hino Nacional Brasileiro: curiosidades sobre o assunto

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Você sabia que o Hino Nacional Brasileiro não foi criado para fins de representação da nação? E que o compositor da sua melodia faleceu sem saber a herança que deixou para o Brasil?

Pois é. Para sanar sua curiosidade e tirar todas essas dúvidas, listamos neste artigo 8 curiosidades sobre o Hino Nacional Brasileiro, que desde 1831 representa o Brasil.

Confira!

8 curiosidades sobre o Hino Nacional Brasileiro

1. Origem

O Hino Nacional, pelo menos da forma como conhecemos hoje, não foi composto para esse fim. A melodia foi criada por Francisco Manoel da Silva e a letra por Joaquim Osório Duque Estrada. No entanto, o que poucos sabem é que letra e melodia só foram “juntadas” 48 anos após a morte do compositor da melodia, que faleceu então sem saber dessa grandíssima herança deixada para sua nação.

2. Primeira execução do hino

A primeira execução do hino foi em 1831, quando D. Pedro I renunciou o trono a favor de seu filho, Pedro II. Nessa ocasião Francisco Manoel compôs a melodia do Hino, que teve primeira execução com uma letra completamente diferente da que conhecemos hoje, criada por Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva.

3. Segunda execução – coroação de Pedro II

Quando Pedro II foi coroado, 10 anos depois, a mesma melodia foi executada, mas com uma letra diferente, de autor hoje desconhecido. Depois disso ela foi executada muitas outras vezes, especialmente em solenidades militares ou civis, mas sempre sem letra, até a Proclamação da República.

4. Concurso para escolha do hino

Após a Proclamação da República, ainda em 1889 iniciou-se um concurso destinado à escolha de um hino oficial para o Brasil. Mas sabe o que é o mais curioso disso? Que o nosso hino atual simplesmente não participou do concurso.

O concurso aconteceu no Teatro Lírico, no Rio de Janeiro e a canção do compositor Leopoldo Miguéz foi a escolhida. No entanto, Marechal Deodoro da Fonseca, proclamador da República, não gostou da vencedora e acabou escolhendo o Hino anterior para representar o Brasil.

5. Finalmente: a junção entre letra e melodia

Desde a escolha do Hino Nacional, em 1889, ele foi tocado apenas com a melodia até 1909, quando a letra escrita por Joaquim Estrada foi finalmente incorporada ao Hino que nos representa até os dias de hoje.

Muito bacana, não é mesmo?

6. Verdadeira função do Hino

O Hino tem quatro principais funções atuais. A primeira delas é exaltar e relembrar nosso passado e lutas; a segunda, simbolizar a história do país; terceira, representar nossa nação e, por fim, ser porta-voz para o restante do mundo.

7. Primeiro nome

Antes de ser conhecido como o Hino Nacional Brasileiro, o Hino já ganhou outras denominações, como Marcha Triunfal e Hino 7 de Abril (quando houve abdicação de D. Pedro I).

8. Regras para execução do Hino

Durante a execução do Hino Nacional todos devem ficar em pé, em silêncio, em atitude de respeito. Os civis devem permanecer com a cabeça descoberta e os militares, ainda, em contingência.

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Qual é a diferença entre música folk e música sertaneja?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]É bem provável que você já tenha ouvido falar por aí que o folk e a música sertaneja são a mesma coisa. No entanto, ainda que tenham elementos em comum que estimulem essa associação natural, como é o caso do uso de violão de 12 ou 6 cordas, na teoria o folk e o sertanejo são bem diferentes e não devemos vincular os estilos.

Vamos falar mais sobre essa temática?

O folk é um ritmo popular originado nos Estados Unidos e Reino Unido que fala sobre o dia a dia e histórias no campo e de comunidades interioranas como um todo. Já a música sertaneja nasce no Brasil e já sofreu algumas ramificações, como o sertanejo caipira, ou seja, o sertanejo raiz; e o sertanejo urbano, que se popularizou originalmente em São Paulo.

Enquanto esse primeiro é mais comum em cidades de interior e marcado por rodas de viola; o sertanejo urbano é dançante, mais popular em capitais e fala, sobretudo, de festas, amor e curtição.

É fato que os dois estilos musicais têm instrumentos muito similares, como a gaita, o violão e o banjo. No entanto, tanto o nascimento como as temáticas das músicas são muito distintas. O folk fala quase que exclusivamente da cultura americana, enquanto a música sertaneja é nacional, tem melodias animadas e que rapidamente grudam tanto que quase se apropriam nos ouvidos.

De acordo com o professor Henrique Austran, formado pela New England Conservatory of Music e doutor em música pela USP, os estilos pouco conversam e, se fossemos comparar o sertanejo universitário com algum ritmo americano, provavelmente seria com o country music. De acordo com ele, o sertanejo universitário é um ritmo urbano, originado em São Paulo e de classe média. Ainda que sofra influência direta da música norte-americana, é mais comum encontrarmos nele elementos da terceira geração do country music, que teve como principal percursor Johnny Cash.

Ele também acredita que o folk americano possa, sim, servir de inspiração para muitos músicos, inclusive os do sertanejo nacional. No entanto, ele acredita que fica muito mais no aspecto motivacional do que de vínculos mais formais.

 

Quais são os mais famosos cantores nesses estilos musicais?

 

No folk podemos dizer que um dos cantores mais famosos, tanto nos EUA como no Brasil é Bob Dylan, que se popularizou na década de 60 e até hoje é muito famoso nesse estilo.

Além dele temos também Minus Zero, Masters of War Slow Train e A Hards-rain a gonna-fall.

Bandas como Nantes, Elephant Gun, Beirut, Mumford & Sons e The Rip Tide também se popularizaram muito nos últimos anos.

Por outro lado, podemos afirmar que no sertanejo a lista também é bem grande. Inicialmente, o gênero se popularizou com cantores como Zezé de Camargo e Luciano, Luan Santana e Gusttavo Lima. No entanto, hoje em dia já existem muitos percursores do sertanejo e os principais deles, especialmente no cenário do sertanejo universitário são: Jorge & Mateus, Henrique & Juliano, Maiara & Maraísa, Marília Mendonça, Marcos & Belutti, Zé Neto & Cristiano, Clayton & Romário e Zé Vaqueiro.

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O que é contratenor?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Assim como cada pessoa tem a sua personalidade, cada indivíduo possui uma voz característica. Hoje, existem seis tipos diferentes de extensão vocal, sendo o contratenor uma das mais raras delas.

O contratenor foi durante muitos séculos considerado uma extensão vocal feminina, fazendo parte da música vocal sacra. Apenas no século XX esse tipo de voz ganhou espaço nos palcos das óperas, principalmente para substituir os castrati.

Extensões vocais

Atualmente, existem seis tipos de extensões vocais mais comuns. Elas são divididas entre vozes masculinas, femininas, graves ou finas:

— Soprano: voz feminina mais aguda. Apresenta uma limitação no alcance das notas mais graves, entretanto, possui ótimo alcance para notas mais agudas.

— Meio-soprano: voz feminina média. Ele está entre o soprano e o contralto, por isso, é mais versátil. Seu timbre é mais encorpado e a tessitura da voz está na região média.

— Contralto: voz feminina grave. São extremamente expressivas, podem variar entre um tom mais aveludado para um mais pesado.

— Tenor: voz masculina aguda. Possui um timbre mais claro, mas suas pregas vocais são menores em relação ao barítono.

— Barítono: voz masculina média. Mais pesado que o tenor, tem os graves bem definidos e alcança agudos mais encorpados.

— Baixo: voz masculina grave. Timbre robusto e de sonoridade profunda.

O que é um contratenor?

Contratenor é uma voz masculina com tessitura de voz feminina, por isso, é extremamente rara. Sua extensão de voz vai do Sol2 até o Ré5 e sua tessitura pode corresponder ao de uma meio-soprano ou contralto.

Para alcançar essas notas, o contratenor utiliza falsete ou voz modal para alcançar os timbres femininos, sendo que isso só é possível através de treinamento constante.

Durante muitos anos o contratenor não tinha espaço no canto lírico, já que os castrati cumpriam essa função. Com a proibição dessa técnica, o contratenor volta a ganhar popularidade durante a segunda metade do século XX, com o sucesso da ópera Barroca.

Atualmente, os contratenores têm espaço garantido em diversas formas de música clássica. Já nas produções de óperas eles são muito utilizados para atuar como os personagens que antes eram escritos para castrati.

O que eram os castrati?

O contratenor ganhou espaço como um substituto dos castrati. Mas o que é um castrati? Essa era uma prática comum no século XVI e se manteve por muitos anos.

Nela os meninos eram castrados antes da puberdade para manterem o timbre mais fino e agudo. Sem os hormônios, as cordas vocais masculinas não crescem e o homem não fica com uma voz mais grave.

Esse efeito cria uma voz única, com uma tessitura muito parecida com o de uma mulher adulta. Apesar do contratenor substituir o castrati, as vozes não são iguais. Esse efeito só pode ser alcançado através de intervenções cirúrgicas para alterar as cordas vocais.

Mesmo sendo efeito de uma mutilação horrível, a voz dos castrati era imensamente apreciada durante aquele período. Tanto, que era comum os pais quisessem que seus filhos passassem pelo procedimento, com a esperança de facilitar o seu sucesso.

Tipos de voz: você sabe qual é a sua no canto?


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