Tipos de Coral

Você conhece os diferentes tipos de coral?

Que um coral é um grupo de pessoas que cantam em harmonia, nós sabemos. No entanto, de que forma esses grupos são organizados ou categorizados? Existem diferentes tipos de coro ou apenas um? Quer saber a resposta? Continue a leitura.

Existem diversos tipos de corais, entre eles estão:

– Profissional:

Na maior parte dos casos, são corais oficiais, vinculados à instituições públicas ou à Secretaria de Cultura do estado/cidade. Costumam apresentar músicas clássicas e os músicos são profissionais e remunerados.

– Coros oficiais:

Consiste em grupos amadores, nos quais apenas o regente e o músico acompanhante são profissionais e, portanto, remunerados. Os participantes são voluntários, o que não impede que sejam músicos (com formação).

– Universitário:

Formados pelas próprias instituições de ensino, normalmente, não são vinculados ao departamento musical das universidades e, sim, às reitorias, atuando como um coral comunitário. Todos os integrantes são da própria instituição ou comunidade. Esses grupos são uma das modalidades mais antigas de coros.

– Igreja:

Sem dúvidas o mais antigo tipo de coro e responsável pelo desenvolvimento de boa parte dos corais. Comumente formado por músicos religiosos, apresentam um repertório de alta qualidade com foco na música sacra. Giovanni Pierluigi da Palestrina e Johann Sebastian Bach compuseram para corais de igreja.

– Empresarial:

São grupos formados por funcionários e parceiros dos mais diversos segmentos empresariais. As empresas investem na qualidade de vida de seus funcionários e, em troca, obtêm o retorno artístico. Nos EUA e Europa, essa prática é muito mais comum do que no Brasil e, inclusive, existem ótimos coros. Os regentes desses grupos obtêm ótimas remunerações.

– Faixa etária:

São grupos categorizados pela idade e servem mais como uma atividade de interação social do que um trabalho estritamente musical. Existem corais infantis, jovens, adultos e seniores. Esses grupos tiveram um aumento nas participações em festivais e encontros, desde 1990.

– Gênero:

Da mesma forma que acontece com a faixa etária, nesses grupos, os corais são organizados por gênero, masculino ou feminino. Esses coros costumam apresentar-se a três vozes (SMA e TBBx), com repertório clássico e de qualidade.

– Meninos cantores:

Essa é uma modalidade quase extinta dos corais, composto apenas por homens e meninos, em sua maioria, vinculados à Igreja Católica. Os meninos eram responsáveis pelo soprano e alto e os homens, o tenor e baixo. Muitas músicas foram compostas para esse tipo de coro. O coro da Pontifícia Capela Musical Sistina é um dos últimos coros existentes e fica no Vaticano.

– Etnia:

Grupos organizados pela questão étnica. Costumam executar repertório folclórico e local, sempre com muita qualidade. Alguns desses grupos, como alguns existentes na África produzem seu próprio repertório e, inclusive, fazem turnês pelo mundo todo. Os regentes são remunerados e os integrantes são responsáveis pela manutenção do grupo.

– Independentes:

Como o próprio nome já sugere, esses corais independentes são mantidos pelos próprios grupos e apresentam um repertório variado, do clássico ao moderno, de todos os estilos. Esses coros se mantêm com a participação de músicos profissionais e não profissionais e são, comumente, classificados como organizações não governamentais e sem fins lucrativos.

Música para Todos promove concerto gratuito em Betim

Orquestra Sinfônica de Betim se apresenta no domingo em projeto de valorização da música erudita
 
A Orquestra Sinfônica de Betim se apresenta neste domingo, 02/09, às 10h30, no bairro Bueno Franco, em Betim, dentro da programação do Música para Todos. O projeto promove concertos itinerantes nos bairros da cidade com o objetivo de popularizar o acesso à música erudita. A entrada é franca.

Conduzida pelo maestro Márcio Miranda Pontes, a Orquestra Sinfônica de Betim é um projeto da SABRA (Sociedade Artística Brasileira) e conta com patrocínio da SADA Transportes e do Instituto Unimed-BH por meio do incentivo fiscal de mais de 4700 médicos cooperados e colaboradores. A iniciativa visa oferecer uma continuidade nos estudos musicais aos jovens de Betim e região e estimula, ainda, a profissionalização na música por meio de bolsas de estudos e do curso gratuito de Musicalização Infantil.

SADA Transportes

A SADA Transportes tem uma preocupação social junto à comunidade que a circunda e por essa razão promove algumas ações como:
– Contribuir continuamente com a Fundação Medioli, entidade assistencial destinada ao apoio à criança carente, a idosos e a portadores de algumas deficiências;
– Parceria junto a Rede Fiat de Cidadania – O Programa Árvore da Vida;
– Promove e incentiva o esporte e a cultura através de patrocínios de equipe de voleibol, outros esportes e ações culturais.
 
Instituto Unimed-BH

Associação sem fins lucrativos, há 15 anos o Instituto Unimed-BH contribui com o desenvolvimento social em localidades em que a Unimed-BH está presente. Para isso, desenvolve cinco grandes programas: Comunidade, Meio ambiente, Voluntariado, Adoção de espaços públicos e Cultura. Saiba mais em (www.institutounimedbh.com.br)

Sociedade Artística Brasileira SABRA

Fundada em 2013, a Sociedade Artística Brasileira SABRA é uma associação civil, sem fins lucrativos, com sede em Betim – MG. Tem como missão promover a inclusão social, de forma gratuita e continuada, por meio de ações culturais, sociais e educativas, disponibilizando capacitação, acesso e integração ao mundo do trabalho.

Serviço
 
Apresentação da Orquestra Sinfônica de Betim no projeto Música para Todos
Data: 02/09, domingo
Horário: 10h30
Local: Praça do Bueno Franco, Rua Antônio Rodrigues Campos, 237
Entrada Franca

Textos fundamentais


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Como é feita a classificação de vozes no coral?

O processo de hierarquia por meio de categorização sempre constituiu uma parte essencial de nosso progresso social, por causa de sua funcionalidade mensurável. A categorização vocal não foi exceção, mas dado que todas as vozes cantadas são únicas – o equivalente musical de impressões digitais – qualquer tentativa de ajustá-las ordenadamente em categorias deve gerar uma justificativa clara de como isso pode beneficiar a arte, bem como o intérprete.

História da classificação das vozes

Historicamente, vários modelos de classificação de voz foram desenvolvidos para acompanhar as demandas de um repertório rico e em constante expansão. Na ópera, por exemplo, a categoria mezzo-soprano surgiu em meados do século XVIII, tanto na Itália quanto na França, porque os compositores começaram a escrever trechos ornamentais mais elevados, o que impulsionou a tessitura vocal em geral; isso desencadeou a necessidade de diferenciar entre os cantores que poderiam sustentar essa tessitura e os que não podiam.

Essa necessidade também gerou um notável debate sobre a classificação, já que está registrado que certos cantores insistiram em manter seu rótulo de soprano, apesar de ter que pedir aos compositores e orquestras para emendar, ou transpor, a música de acordo com suas vozes mais graves.

O desenvolvimento do sistema de classificação de voz que se seguiu foi baseado em características “fisiológicas”, características de cada voz. Como: alcance, tessitura preferida, flexibilidade e volume.

Sistema Fach

Outro modelo de classificação é o sistema Fach, que agrupa papéis de características semelhantes (caráter e vocal) – isso está sujeito a ‘gostos’ sócio-temporais. A utilidade das muitas subcategorias do sistema Fach tem sido debatida, e aquelas que ainda estão em uso são, sem dúvida, consideradas mais úteis para cantores. No entanto, como todas as vozes existem em um ‘continuum’, outras subdivisões sempre podem ser propostas.

Atualmente, a classificação vocal desempenha um papel crucial no desenvolvimento e progresso dos cantores, seja para uma carreira solo ou como parte de um coro. Uma das principais razões para a importância da classificação é que, independente do repertório, o canto é basicamente o conforto vocal.

A identificação precisa do tipo de voz, juntamente com uma técnica vocal confiável. Isso permite que o cantor represente livremente um personagem ou se concentre em transmitir o significado da música.

A classificação pressupõe um grau de autoconhecimento vocal – não apenas do alcance, mas da tessitura mais confortável. Essa é uma distinção importante a ser feita, pois quanto mais treinada é uma voz, mais provável é que ela tenha se expandido ao alcance e, ainda assim, a tessitura central continuará.

Mas não importa quão impressionante sejam as características das vozes, elas não definem sua categoria. A principal distinção entre os tipos de voz é feita observando a tessitura preferida do cantor, sua flexibilidade e seu timbre vocal.

A questão da tessitura preferida também é importante no repertório coral, onde a escrita para cada tipo de voz requer a manutenção de uma tessitura em um registro particular, por longos períodos de tempo.

Sopranos com vozes mais pesadas podem não ser adequados para a seção de soprano em um coro, já que seu registro mais confortável está sob o segundo passaggio, no qual a maioria da música coral é escrita. Além disso, suas vozes podem não se misturar tão facilmente nesse registro.

Devemos pensar na evolução e no desenvolvimento da voz e da classificação de papéis como uma construção torcida e baseada nas necessidades, em vez de um sistema ordenado e bem pensado, como às vezes é apresentado. Isso encorajaria todos nós a pensar mais criativamente sobre nossas próprias capacidades vocais, e aceitar o fato de que algumas vozes se encaixam mais nitidamente em categorias do que outras.

Como cada voz é específica do indivíduo, qualquer categorização sistemática de tipos de voz gerará inevitavelmente elementos excepcionais. Se a arte deve ser servida, então precisamos ter a mente aberta sobre a maneira pela qual essas exceções podem ser incluídas e ouvidas.