Saiba como e porque o trompete era usado na idade média

O instrumento musical de sopro, conhecido como trompete, é tocado através da vibração dos lábios contra um bocal. Quem já ouviu a sonoridade do trompete sabe o quanto o som é inspirador e agradável.

Sua estrutura traz: o corpo, chave de água, bomba de afinação, pistões, cotovelos e bocal. O instrumento é bastante utilizado no jazz e também em músicas populares.

Falando sobre história, o trompete surgiu e marcou presença na pré-história até a Idade Média. Mas, você sabe como e por qual razão o trompete era usado antigamente? Então, que tal voltarmos um pouco ao passado?

Trompete na Idade Média

Ele apareceu primeiramente no Egito no II milênio a.C e tocava apenas uma ou duas notas. Na Grécia antiga, o trompete levava o nome de’ salpinge’ e em Roma era chamado de ‘tuba’.

O instrumento musical, segundo consta na história, era bastante usado em ritos religiosos com a função de espantar espíritos maus, porém em outras civilizações, o trompete era utilizado como objeto de sinalização colocado em portas de cidades para alertar a aproximação de inimigos ou acontecimentos catastróficos, como incêndios, por exemplo. Os militares ou civis faziam muito uso do trompete para anunciar batalhas. Quem é amante de filmes antigos deve ter percebido o uso do trompete em algumas dessas situações.

Música medieval: De animar as grandes festividades até animar as tropas para grandes batalhas

Como eram os primeiros trompetes?

Assim como tudo na vida passa por transformação, o trompete não ficou fora desse processo. Segundo as pesquisas, os primeiros trompetes não possuíam bocal e nem campana. Em vez disso, eles apresentavam uma espécie de megafone que fazia com que a voz do músico ficasse distorcida.

Além disso, a maioria dos trompetes eram mais curtos e construídos com madeira, prata, bronze ou até com ossos de animais. Ou seja, existiam vários modelos de trompetes, cada um produzido com um material diferente e apresentando variadas opções de design. Cada civilização trazia sua versão, construída e adaptada de acordo com a cultura dos povos.

Quando o trompete começou a ser usado na música?

Foi a partir do século XV que o trompete conquistou seu espaço exclusivamente para a música. A partir daí surgiram vários nomes de músicos clássicos famosos ao redor do mundo, alguns mais conhecidos como: Antonio Vivaldi, Jean-Baptiste Lully, Henry Purcell e Georg Philipp Telemann que também escreveram obras para o instrumento.

No jazz também surgiram nomes como Louis Armstrong, Miles Davis e Chet Baker. Na música brasileira os músicos mais conhecidos são: Júlio Barbosa, Márcio Montarroyos, Cláudio Roditi, Chiquinho Oliveira, Cristiano Scheifler, entre outros.

Hoje, o trompete é utilizado para diversos gêneros musicais, se destacando na música clássica, jazz, bandas marciais e nos mariachis.

NAIPE DOS METAIS.

Curiosidades sobre o trompete

•O instrumento também era usado por pastores que precisavam conduzir os rebanhos e assustar animais pré-históricos;

•Na Bíblia Sagrada é possível identificar diversas passagens que citam o instrumento, afinal ele era utilizado para fins religiosos;

•O chamado Efeito Doppler acústico foi comprovado com o auxílio do som do trompete;

•Os trompetes foram encontrados pela primeira vez nos túmulos dos faraós no Egito.

Fontes: http://www.amarildonascimento.com.br/artigos/historia_trompete.pdf

História do Trompete


https://escola.britannica.com.br/artigo/trompete/483607


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Como Beethoven compôs mesmo estando surdo?

Uma das figuras históricas mais conhecidas do mundo da música, o músico Ludwig van Beethoven, compôs muitas obras relevantes entre os períodos do classicismo, do século XVIII, e o romantismo, já do século XIX.

É sabido que ele compôs algumas de suas principais obras quando já estava com um quadro avançado de surdez, que se iniciou por volta do ano de 1796, quando ele tinha apenas 26 anos de idade.

Para ajudar você a entender se ele realmente criou algumas de suas obras quando estava surdo, temos que antes falar um pouco sobre sua história, para enfim, chegar nesse ponto de sua vida.

O começo de sua vida e carreira

Ele é natural da cidade de Bonn, que na época era parte do Reino da Prússia, mas que atualmente faz parte da Alemanha.

A data exata de seu nascimento não está clara. Mas, como o seu batizado se deu no dia 17 de dezembro de 1770, presume-se que ele tenha nascido no dia anterior.

Sua paixão pelo mundo da música surgiu quando ainda era criança. Já que seu pai era um tenor e professor de piano e violino, desenvolveu desde cedo suas habilidades. A prova disto é que a sua primeira apresentação em um concerto foi aos sete anos de idade.

Ao longo da vida estudou e se aprofundou cada vez mais na música. Este fato o levou a conhecer grandes nomes da música alemã de sua época. Compôs seus primeiros trabalhos já com 11 anos de idade, sendo considerado um prodígio pelo seu mestre, o alemão Christian Gottlob Neefe.

Em 1787 foi enviado para Viena, na Áustria, pelo Conde Waldstein, para estudar com o famoso alemão Joseph Haydn, considerado o pai da sinfonia clássica e do quarteto de cordas. Algumas obras de Beethoven são dedicadas ao Conde.

Em 1792, um ano após a morte de sua mãe, mudou-se de vez para a Áustria. Lá, continuou seus estudos sobre a música, assim como a publicar as suas primeiras obras.

Início da surdez

Seus primeiros sinais de surdez se deram em 1796, quando começou a notar alguns zumbidos constantes em seu ouvido. Mas apenas cinco anos depois ele admitiu, em uma carta a seu médico, que estava perdendo sua audição.

A causa real ainda não é conhecida. Existirem algumas teorias sobre o caso, que incluem o avanço de sífilis e o fato de ele mergulhar a cabeça em um balde de água, toda vez que se sentia cansado.

Compondo praticamente sem ouvir

Conforme o tempo passou, sua surdez foi se agravando, mas nem por isso ele deixou de produzir. Nesse período, ele usava as notas mais graves, já que eram as que ele ainda conseguia ouvir. Nessa época, surgiram as famosas Sonata ao luar, a ópera Fidelio e a Sexta Sinfonia.

Já no final de sua vida, quando praticamente não conseguia mais escutar, foram feitas obras que tinham as notas mais agudas, como a Nona Sinfonia.

A explicação mais aceita para que isso fosse possível é que, em razão de sua bagagem anterior e seu ouvido absoluto, ele era capaz de criar todas as combinações melódicas mentalmente. Este era, certamente, o seu segredo.

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O crescente destaque das mulheres no cenário musical brasileiro

Música brasileira tem na sua rica história a participação de mulheres incríveis que desafiaram o patriarcado e vêm quebrando paradigmas.

O mercado brasileiro tem tido cada vez mais presença feminina, não apenas na condição de intérprete, como era usual até meados do século XX, mas em todas as outras vertentes musicais.

Feminismo é uma vertente que existe há muito tempo, porém, uma pauta social amplamente discutida há relativamente poucos anos. Nesse cenário, é natural que o crescimento da mulher em todos os setores, incluindo o da música, venha sendo resignificada.

Crescente destaque das mulheres no cenário brasileiro

Chiquinha Gonzaga é considerada a mãe da música popular brasileira. E isso não é nenhum exagero, uma vez que a musicista ousou quebrar paradigmas ao ascender como compositora e maestrina, no final do século XIX, em que as mulheres eram criadas exclusivamente para se casarem e procriarem.

A autora de “Ó Abre Alas” exerceu um pioneirismo emblemático para a figura feminina no que concerne à música brasileira. Contudo, o caminho ainda foi árduo para que a expressividade feminina crescesse significativamente na música brasileira.

Não que o mercado da música no Brasil não solicitasse de mulheres, isso com certeza. Mas se limitava a intérpretes para dar voz a canções de vários compositores homens.

Se por um lado os compositores masculinos não abriam mão de cantoras para embalar suas canções, por outro o cenário musical do país não abria espaço para trabalhos autorais femininos.

Na década de 1950, surgia uma das exceções louváveis em um mercado dominado por homens: a carioca Dolores Duran. Uma das únicas mulheres a brilhar como cantora e compositora naquele período, Duran morreu precocemente, aos 29 anos, mas deixou um legado importantíssimo.

A década de 1960 foi extremamente frutífera para a música brasileira. A Bossa Nova consagrou-se, assim como a Tropicália e ainda foi uma década de muitos festivais icônicos televisionados que revelaram talentos femininos.

Neste panorama da década de 60, surgiram talentos femininos como Joyce, Nana Caymmi, Gal Costa, Elis Regina e Maria Bethânia. Outra figura icônica e transgressora surgida nessa época foi Rita Lee.

A partir daí foram surgindo intérpretes e compositoras fenomenais como Adriana Calcanhoto, Marina Lima, Marisa Monte, Verônica Sabino, Sandra de Sá, entre muitos outros talentos.

Trilha feminina

Fato é que as mulheres vêm trilhando uma bela e corajosa trajetória em um cenário musical ainda dominado por homens, como o brasileiro, mas tal abismo vem diminuindo consideravelmente nos últimos anos.

Com o passar dos tempos, as mulheres passaram da condição de somente musas das canções compostas por homens e tornaram-se talentosas intérpretes, compositoras e musicistas.

Pitty foi importante para o rock dos anos 2000, como Rita Lee foi transgressora para a década de 1960. Margareth Menezes abriu os caminhos do axé music para muitas cantoras que hoje brilham como Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Cláudia Leitte.

O sucesso contemporâneo é o sertanejo. E o ritmo é dominado por mulheres talentosas como Marília Mendonça, Simone, Simaria e Paula Fernandes.

Ainda há muito trilha a ser conquistada para equiparar mulheres e homens numericamente na música brasileira, mas o avanço até aqui é notório e diz muito a respeito do que esperar do futuro.

Não há como retroceder. Em todos os âmbitos da música brasileira, as mulheres vêm ganhando espaço e ainda é pouco comparado com as perspectivas futuras.

Conheça 6 grandes mulheres compositoras da música erudita

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Diferença entre violino, viola clássica e viola caipira

Mesmo sendo instrumentos com nomes parecidos e todo sendo de cordas, cada um deles tem as suas próprias características e sons, deixando as semelhanças apenas em suas respectivas aparências.

A seguir, vamos lhe contar um pouco mais sobre cada um deles, mostrando o que cada um tem para lhe indicar as diferenças, mostrando que as coincidências terminam mais cedo do que, teoricamente, se espera, devido aos formatos parecidos.

Sobre os violinos

Este instrumento foi inventado em meados do fim do século XVI, pelo italiano Gasparo de Salò (1540 – 1609) e teve as suas primeiras mudanças significativas apenas no século XIX, quando a espessura de suas cordas mudou, o seu cavalete ficou mais alto e o braço mais inclinado.

Os instrumentos da marca Stradivarius são considerados os mais valiosos do mundo, com apenas pouco mais de mil exemplares produzidos pelo mestre Antonio Stradivarius (1644 – 1737), restando ainda menos nos dias atuais.

A prova dessa valorização, são os valores que este violino atinge em leilões. Em 2006, um deles foi arrematado por cerca de 3,5 milhões de dólares.

Ele é composto por quatro cordas (as mais agudas de sua família), ouvidos, efes/aberturas, corpo, cravelhas, cavalete, estandarte, fixo, queixeira, arco e almofada. Seu tamanho varia de 48 a 58 centímetros.

Violão, violino e violoncelo

Viola clássica

Parte integrante da família do violino, possui um som mais encorpado, menos estridente e mais grave que seu parente, apesar de também ser tocada por meio da fricção das cordas. Ela foi criada entre os séculos XIV e XV, tendo sua primeira publicação conhecida, no ano de 1543.

Seu tamanho pode variar, com a pequena tendo cerca de 39 cm , a média conta com 41cm e a grande já tem 43cm.

Instrumentos de cordas na orquestra

Viola caipira

A sua origem vem das violas portuguesas, que por sua vez são descendentes diretas da guitarra latina. Este instrumento, até chegar ao que conhecemos hoje, passou por diversas modificações ao chegar no Brasil, popularizando-se cada vez mais por aqui.

Seu formato é muito semelhante ao de um violão e é considerada como um símbolo da música sertaneja nacional, como as conhecidas modas de viola.

Seu principal diferencial, se comparada ao violino e a viola clássica, é a quantidade de cordas, que totalizam dez, dispostas em cinco pares e cada um deles deve ser tocado junto, com a ajuda de uma palheta, uma dedeira ou com as unhas compridas do músico.

Ao contrário dos dois instrumentos citados nos tópicos anteriores, ela não faz uso da fricção para que o som seja ouvido. Seu tamanho pode variar, mas costuma ter cerca de 95 cm, consideravelmente maior que os outros.

Moda de viola: cultura tradicional passada de geração para geração que sobrevive até hoje no interior país

Portanto, as principais diferenças, são:

Por fim, podemos concluir que:

– A viola caipira é a maior em tamanho e a única com as origens mais próximas do Brasil;

– O violino é o que possui o som mais agudo e é também o mais leve dos três;

– Ao contrário da viola clássica e do violino, a viola caipira requer o uso de palhetas e/ou dedeiras para ser tocada, enquanto os outros dois necessitam da fricção das cordas para que o som seja ouvido.


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Saiba qual o estilo musical mais escutado ao redor do mundo

Atualmente é difícil identificar com precisão o estilo musical mais escutado do mundo, mas alguns aplicativos têm nos ajudado a selecionar qual é a preferência mundial.

Historicamente, a música clássica é o estilo histórico de toda a música. Conta a história do ser humano desde o início dos estudos de teoria musical e retrata épocas da vida humana sob a égide da criatividade de seus compositores. Mas o que vigora atualmente é um pouco diferente.

Segundo levantamentos de aplicativos de música, e demais mecanismos de pesquisa, o estilo mais escutado do mundo atual não é a música clássica, mas sim o hip hop.

O termo “hip” foi usado em 1898 para se referir a alguma coisa que esteja acontecendo naquele exato momento em que é fala. Já o “hop” faz referência ao movimento de dança.

O hip hop tem sua origem em comunidades estadunidenses de jamaicanos, latinos e outros afrodescendentes. Todas estas comunidades alocavam-se inicialmente na cidade de Nova Iorque.

Precursor do estilo

Lance Taylor é tido como o precursor deste estilo. Pouco conhecido pelo seu nome verdadeiro, Lance Taylor tinha o nome artístico de Afrika Bambaataa.

Falamos aqui de um cantor, compositor, produtor musical e DJ norte americano que ganhou seu espaço na música mundial por ser líder da banda Zulu Nation.

Além de ser referência em um estilo que é o “irmão mais velho” do hip hop (eletro), também é reconhecido como o pai do Hip Hop. Todo este sucesso se deu em razão de Taylor ter sido o primeiro a utilizar o termo Hip Hop e dar as bases técnicas de loops musicais, os chamados grooves.

Com o ritmo musical em loop e a expansão da cultura do gueto norte americano, o hip hop tornou-se uma forma de expressar a cultura negra e todo o preconceito racial que os oprimia (e infelizmente oprime até hoje) nos Estados Unidos.

Assim uma nova cultura se expandia nos bairros negros e latinos da cidade de Nova Iorque e enaltecia DJs, MCs, grafiteiros e dançarinos de break (B.Boy e B.Girl).

Cultura do hip hop e influências em diversos segmentos da sociedade

Bambaataa criou quatro vertentes da cultura hip hop: o rap, o DJing, breakdance e o graffiti. Outros elementos que incluem a moda hip hop são roupas e gírias.

A comunidade negra, principalmente os mais jovens, passaram a ter um estilo próprio de se vestir e de falar por volta dos anos 70. A nova moda contagiou de início o bairro South Bronx, Nova Iorque, e a partir daí a cultura hip hop se espalhou por todo o mundo.

Estilos Musicais

Ritmo

Quando o movimento do hip hop veio à tona, a base concentrava-se nos disc jockeys que criavam batidas rítmicas chamadas “loop” (pequenos trechos de música em repetições contínuas) em dois turntables, que em nossos tempos modernos é mais conhecido como o sampling.
Posteriormente, foram acrescentados aos loops algumas falas que contavam histórias do cotidiano da comunidade negra. E assim surgiu o rap, que tem esse nome em razão de suas iniciais significarem rhythm and poetry ou ritmo e poesia, na tradução do inglês).
E desta forma o estilo contagiou todo o mundo e atualmente é o mais escutado nas plataformas digitais. Segundo indica um dos mais utilizados apps de música do momento, o Spotify, entre 2010 e 2019, o rapper norte americano Drake aparece em primeiro lugar, com mais de 28 milhões de streams em todo o planeta.

Hip hop: conheça mais sobre seu surgimento


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Moda de viola: cultura tradicional passada de geração para geração que sobrevive até hoje no interior país

Todo mundo que mora, já morou ou tem parentes no interior sabe a importância da moda de viola como manifestação cultural dessas regiões. Passada de geração para geração, essa tradicional música brasileira preserva suas raízes e sobrevive até hoje.

Apesar de presente no interior de várias regiões brasileiras, a moda de viola tem suas particularidades regionais sem perder a sua unidade. Na região Nordeste, por exemplo, essa expressão musical possui uma vertente de improviso que não acontece no Sudeste ou Centro-oeste.

O que canta o violeiro?

A moda de viola tem seus temas prediletos, que embalam as serestas no interior do país. De modo geral, podemos dividi-los em três aspectos.

O primeiro dos temas da moda de viola fala do estilo de vida e da rotina dos boiadeiros e lavradores. Por meio deles é possível conhecer melhor a vida do interior e as tradições da vida no campo. O segundo grande tema é o estereótipo de caipira, com o sotaque característico e os assuntos interioranos. Já o terceiro assunto da moda de viola envolve grandes tragédias amorosas e mortes memoráveis.

A origem da moda de viola

A viola, instrumento principal do ritmo, foi trazida para o Brasil pelos colonizadores portugueses, sendo disseminada no nosso território pelos padres jesuítas que a utilizavam em suas catequeses.

Como era de se esperar, o tempo foi adaptando e incorporando a viola no contexto nativo. Os temas passam de histórias de guerreiros europeus para pescadores e caçadores sul-americanos.

O dia a dia do povo do interior se tornou o principal assunto das músicas de viola e a tradição começou, passando as canções e histórias de pai para filho e criando raízes nos povoados caipiras do país.

A tradição se mantém

Mesmo após ingressar no mercado fonográfico e começar a atingir massas maiores, a moda de viola é uma das únicas formas de expressões culturais que manteve sua identidade e forma.

Dessa maneira, ela se comporta como uma agente de preservação da cultura caipira tradicional do nosso país e como forma de resistência do modo de vida interiorano e simples.

É importante que um povo tenha sua própria forma de expressão e que ela siga mantendo a originalidade e representatividade dos seus integrantes. Assim funciona a moda de viola nas cidades do interior, unificando as gerações e passando valores através dos anos.

CULTURA POPULAR

Minas e a moda de viola

A história de Minas Gerais e da moda de viola se confundem. A forma de expressão é tombada, ainda, como patrimônio cultural imaterial do estado pela sua importância na cultura da região.

Ao mesmo tempo que mantém suas raízes e origens, a moda de viola em Minas abre o diálogo com novas referências e, assim, mantém a atração de gerações mais novas pelo ritmo. O elo entre as gerações de mantém conectado através da música caipira.

Nas pequenas cidades do interior existe, sim, todo estilo de música e arte contemporânea. Mas a viola segue sendo a principal forma de expressão do povo mineiro, carregando anos de tradição e história e dando voz ao modo de vida caipira.


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