Estudar instrumento musical

Quer aprender a tocar algum instrumento? Saiba por onde começar

Aprender a tocar um instrumento é desafiador e empolgante. Essa prática é capaz de trabalhar tanto aspectos intelectuais quanto expressão e criatividade, sendo muito benéfica para seus adeptos. Quem está começando agora ou quer começar a aprender a tocar um instrumento pode se sentir meio perdido sobre o que fazer. Se esse é seu caso, te ensinamos como começar:

1. Escolha o instrumento cuidadosamente

O primeiro passo é escolher o instrumento que você vai aprender. É preciso fazer essa escolha pensando no seu gosto, afinal, você vai passar muito tempo praticando e ouvindo o som desse instrumento. Mas também leve em consideração as questões mais práticas, como tempo disponível para treinar. Instrumentos de metal, como saxofone ou trompete, por exemplo, exigem treinos diários para conseguir desenvolver e manter os músculos da boca, então não são uma boa escolha para quem não tem muito tempo.

2. Faça aulas

Talvez você tenha decidido começar a aprender sozinho, mas ter o acompanhamento de um professor faz muita diferença e evita que você aprenda coisas erradas ou desenvolva práticas equivocadas. Por isso, vale investir em algumas aulas ou procurar instituições que oferecem aulas gratuitas. A qualidade do curso também é importante, então faça uma pesquisa na internet e converse com outros alunos para saber como são as aulas, a metodologia e a evolução do aprendizado.

3. Busque materiais extras

Quanto mais você aprender, melhor, mas fique atento para usar materiais adequados ao seu desenvolvimento. Se você está no começo, não vai adiantar ler livros avançados. Peça indicações para o professor e para outros colegas que estão aprendendo há algum tempinho. No YouTube há muitos vídeos sobre música, teoria musical e aulas que podem ser bastante úteis. Você também pode se aprofundar em artigos sobre música em geral ou buscar mais sobre seus ídolos, como estilo, superações e outras curiosidades.

4. Use um afinador e um metrônomo

O afinador ajuda a manter a afinação do instrumento e também a saber se está tocando no tom correto. Já o metrônomo te ajuda a manter o ritmo enquanto está tocando uma música. Ambos facilitam a prática de quem está começando. Você pode adquirir os aparelhos ou optar por versões online ou aplicativos de celular.

5. Domine o básico

É comum alunos que começam a tocar um instrumento e já querem sair tocando músicas completas e extremamente complexas. É preciso ser realista e dar um passo de cada vez. Quem se afoba muito e tenta aprender coisas de níveis adiantados pode vir a pecar em coisas básicas, o que impede uma execução adequada das músicas. Lembre-se de aceitar e enfrentar suas limitações, sempre respeitando seu tempo de aprendizado.

6. Treine todos os dias

O ditado “a prática leva à perfeição” pode soar como um clichê, mas é bastante verdadeiro. Treinos regulares te ajudam a melhorar, a ganhar mais familiaridade com o instrumento e habilidade. Uma dica para acompanhar sua evolução é gravar a si mesmo tocando e depois ouvir para identificar se está com algum problema que não tinha notado.

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Ensino Fundamental e Música

Qual a importância da música no ensino fundamental?

A música nos acompanha ao longo de toda a vida, embalando diversos momentos e experiências. Mas ela também pode fazer muito mais na vida das pessoas, afetando positivamente o processo de aprendizagem e o desenvolvimento das crianças.

Quando a música está inserida na educação da criança desde o Ensino Fundamental, trabalha diversos aspectos cognitivos, emocionais e sociais, que são fundamentais para o seu desenvolvimento.

A música em si e a musicalização (processo de construção do conhecimento musical) são recursos pedagógicos importantes para o desenvolvimento global dos indivíduos desde os primeiros anos de vida e por isso devem ser trabalhados já no Ensino Fundamental.

Aprendendo com mais facilidade

No aspecto do aprendizado, o ensino da música no início da vida escolar ajuda a trabalhar a linguagem, tanto pelo aumento de vocabulário e pelo trabalho de interpretação de texto quanto pela melhora na dicção. A análise e interpretação das letras pode estimular debates e trazer novos conhecimentos.

Os raciocínios lógico e matemático, segundo estudos, são estimulados pelo desenvolvimento das habilidades musicais, já que as composições são como equações matemáticas montadas através das cifras e partituras com elementos como padrões, escalas e repetições. Ter contato com estruturas previamente definidas ajuda a aprender fórmulas e trabalha o raciocínio lógico.

Os ritmos, instrumentos, bandas e músicas podem ser trabalhados também em disciplinas como História e Geografia, abordando seu contexto histórico e social. Afinal, a música também reflete culturas, povos, momentos históricos e movimentos sociais. Assim, é possível tornar o ensino dessas disciplinas mais envolvente através da música.

A concentração, o foco e a disciplina são trabalhados através das aulas e das oficinas de música, que fazem o aluno desenvolver a capacidade de se dedicar e prestar atenção na tarefa designada, canalizando sua energia para uma atividade extremamente benéfica. Além disso, a música no Ensino Fundamental desenvolve e estimula a criatividade das crianças, educando alunos com mais capacidade de inovar e encontrar soluções.

Socialização e expressão

A música é um recurso poderoso para fazer a criança se expressar, inclusive através da criatividade. A expressão de emoções e sentimentos através dessa arte auxilia na saúde emocional dos pequenos, que encontram na música uma forma de extravasar.

Os alunos também aprendem a encontrar e expressar seus gostos pessoais e sua personalidade, desde a escolha do instrumento até os estilos musicais preferidos. O aprendizado estimula a autonomia e o autoconhecimento das crianças e pode ajudar na determinação das escolhas acadêmicas e profissionais que elas farão.

Por fim, ter contato com a música no Ensino Fundamental ajuda na socialização, inclusão e integração dos alunos. Primeiro pela necessidade de colaboração nas produções musicais e depois pelo envolvimento causado pela música em torno de interesses em comum, ajudando a fazer amigos e criar grupos. Esse trabalho em equipe e criação de vínculos auxiliam, em especial, os alunos mais tímidos, carentes e excluídos, mas traz benefícios a todas as crianças.

A música no Ensino Fundamental é uma ferramenta importante para auxiliar no desenvolvimento geral e no aprendizado das crianças, ajudando-as a serem mais felizes e atingirem todo o potencial que possuem.

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História da Música Sacra

Revisitando a história da música sacra

A música sacra é um gênero musical caracterizado por composições eruditas criadas para a cultura religiosa ou sob influência da religião. No entendimento mais restrito, está associada principalmente às tradições cristã e judaica. Porém, na interpretação mais ampla é chamada de música religiosa e inclui outros cultos e crenças, como as religiões orientais (budismo, islamismo, sikkismo, entre outros).

Muito antiga, a música sacra mescla instrumentos musicais com canto e tem o objetivo de elevar a alma (e o coração) de quem escuta. Além disso, grandes compositores criaram obras com nítida influência dessa vertente, como Bach, Handel, Mozart e Haydn. Quer saber mais sobre esse estilo, que marcou a idade média, a música clássica e que continua popular em pleno século XXI?

História: como surgiu?

No sentido abrangente, a história da música sacra mistura-se à própria história das civilizações. Mas no sentido limitado, ela remete especificamente à Idade Média, uma época na qual a Igreja Católica exercia domínio sobre as leis, a moral e a cultura da sociedade. Consequentemente, a música que se praticava era a música cristã – com raras exceções de estilos boêmios cantados nas ruas.

O interessante desse período, para quem gosta de música clássica, é que foi nesse momento que surgiu a necessidade de se criar uma teoria musical – após séculos desde os primeiros passos dos gregos da Antiguidade nesse sentido – voltada para as missas e ritos de adoração. Mas sem um sistema escrito para denotar o tom ou o comprimento de uma nota, a execução da música era variada.

Principais vertentes

O resultado foi o surgimento da primeira vertente da música sacra que se tem relatos, o canto gregoriano, que é marcado pela voz humana e pelo canto litúrgico, raramente com acompanhamento de instrumentos.

O termo é uma homenagem ao papa Gregório Magno, que viveu no século VI e sistematizou todos os cantos eclesiásticos de sua época, para então distribui-los às igrejas europeias e unificar a celebração da missa cristão.

Com isso, os cantos gregorianos propagaram-se no velho continente, assim como escolas de música para monges e freiras, que passaram a compor livremente canções inspiradoras e espirituais, sendo a freira beneditina Hildegarda de Bingen um dos destaques do século XI.

Uma das grandes contribuições do canto gregoriano para a música foi o sistema de notação musical de quatro linhas (tetragrama), onde eram anotadas as neumas.

Outra forma de manifestação da música sacra é o Réquiem, também conhecido como a missa para os mortos. Compositores famosos incluíram obras Requiem em seus legados, como Palestrina, Haendl (Judas Maccabaeus HWV 63) Mozart (Réquiem em Ré menor, KV 626), Brahms (Ein Deutsches Requiem, Op. 45), Bach (Magnificat – BWV 243), Verdi, Stravinsky e Andrew Lloyd Webber.

O moteto também é um estilo de música sacra. Bastante característico do Renascimento, baseia-se na polifonia, que é um fenômeno é caracterizado por múltiplas linhas melódicas, com duas vozes ou mais, cada qual com um ritmo próprio. Durante toda a Idade Média, a música era predominantemente monofônica, e no final de séc. XV a polifonia tornou-se bastante popular. No caso do moteto polifônico, cada pessoa interpretava um texto, de modo que o som era marcado pela sobreposição de vozes humanas.

Música clássica e estudo

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Cantar, cantar, cantar …

Formação e mercado de trabalho para o canto

Cantar é uma das mais belas atividades humanas, ao lado da literatura, da poesia, do cinema e de outras formas de realização artística. O canto é uma linguagem que expressa a humanidade com a qual cada um foi dotado. O gesto de cantar nos reconecta com a natureza. Os pássaros cantam por motivos biológicos e nós os imitamos, mas cantamos porque gostamos de enfeitar a vida. Cantar promove a alegria, o contentamento e, também, cura as tristezas e ajuda a superar as dificuldades de estar num mundo caótico. O canto organiza os sons, alinhando-os em melodias, e, portanto, dá sentido para a vida.

Todos conhecem aquela frase que, apesar de um pouco batida, ainda é verdadeira e muito bonita: “Quem canta, seus males espanta”. Isso pode ser verdade, caso a pessoa em questão saiba o que está fazendo, ou seja, saiba cantar. Do contrário, em vez de espantar os males, nosso desafinado pode, muito bem, acabar espantando todo mundo ao redor. Se você pretende ser mais do que um cantor de chuveiro, é importante entender o canto como uma atividade profissional. Dessa forma, saber onde encontrar formação e qual o mercado de trabalho pode ser um diferencial para uma carreira bem-sucedida.

Formação

Existe uma infinidade de cursos voltados para ensinar a dominar a arte do canto. Inclusive, alguns deles estão disponíveis online, gratuitamente. Necessariamente, esse tipo de curso irá ensinar apenas o básico como aquecimento de voz, as propriedades físicas da voz e classificação vocal (soprano, mezzo-soprano, contralto, tenor, barítono e baixo).

Para uma abordagem mais profissional e presencial, existem duas opções disponíveis para quem quer ser cantor: as universidades de música e os conservatórios musicais. Quem opta pela primeira opção, sairá da faculdade com o título de bacharel em música e terá aprendido uma série de disciplinas relacionadas à história da música, história da arte e percepção musical. Além disso, o aluno poderá ser habilitado em canto, regência, composição, ou ainda, algum instrumento musical. Como se pode notar é um curso bem amplo, com múltiplas possibilidades, que desenvolve habilidades artísticas e oferece um treinamento bem completo para o profissional.

Bastante tradicionais também são os conservatórios de música. Com uma abordagem mais prática do ensino musical, eles oferecem, ao cantor iniciante, desde cursos como o de canto popular até o canto lírico, passando por aulas de musicalização. Assim, o aluno pode optar por desenvolver sua técnica vocal de acordo com área que mais lhe agrada.

Mercado de Trabalho

O mercado de trabalho para o profissional da área é vasto e oferece algumas possibilidades interessantes. Por exemplo, se você se formou numa faculdade de música e, além do bacharelado, conseguiu também uma licenciatura, é possível dar aulas de música. Desde 2008, o ensino de música é obrigatório, tanto nas escolas públicas, quanto privadas. Ainda que esse não seja seu objetivo principal na carreira, ser professor sempre garantirá a possibilidade de emprego.

Para quem fez apenas o bacharelado, as oportunidades também são vastas. O cantor profissional pode trabalhar para estúdios de gravação, produtoras musicais e em campanhas de marketing produzindo singles, ou até mesmo com musicoterapia.

Como se pode notar, o canto está na vida e no mercado de trabalho também.

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Bandas de Rock e Orquestras

Bandas de Rock e Orquestras: uma parceria de sucesso

A turma do rock’n roll nas escolas e universidades geralmente usa roupas irreverentes e expressa atitudes rebeldes, certo? Já os fãs da música clássica, apesar de menos comuns nos centros de ensino brasileiros, são mais associados a um perfil correto e “certinho”, quase conservador – ou “careta”, como dizem por aí.

Mas criar e repetir essas imagens, além de reforçar crenças em estereótipos, ainda está completamente errado. Você sabia que, não raras vezes, cantores e bandas de sucesso internacional fazem parceria com orquestras sinfônicas renomadas para produzir músicas, álbuns e até mesmo promover apresentações ao vivo em shows e turnês?
Diversos grupos de música já tocaram com o acompanhamento de Orquestras, ao passo que várias Orquestras já executaram populares canções do mundo do rock. Se quiser saber mais sobre essa interação sempre bem sucedida, embarque conosco nesse texto.

Pop e Rock na presença de instrumentistas

A mistura desses dois gêneros musicais é recente, pois enquanto a música erudita existe há alguns séculos, o rock’n roll surgiu apenas na segunda metade do século passado. E uma das primeiras iniciativas que uniram ambas as influências veio na década de 1960, justamente com os queridinhos de Liverpool, os Beatles. Os jovens músicos chegaram ao topo das paradas com “All You Need Is Love” e “Yesterday” ao acompanhamento de uma orquestra e, depois, com o disco de vinil Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967).

Em 1985, foi a vez dos também ingleses do Jethro Tull gravarem um álbum completo (“A Classic Case”), com a Orquestra de Londres. Além dessa iniciativa, a banda realizou ao longo das décadas inúmeros projetos com instrumentistas clássicos.
Já na década de 1990, Eric Clapton promoveu diversos shows com a National Philharmonic Orchestra de Londres, sob a regência do maestro Michael Kamen. O projeto resultou na trilha sonora do filme “Edge of Darkness”, que também deu nome ao CD do músico.

Rock’n Roll e música clássica

Não dá para dizer quem experimentou mais o recurso da música clássica nas produção modernas, se foram os cantores do rock mais popular ou os rockeiros “da pesada” do heavy metal. Afinal, quem gosta das produção do século XX sabe que ícones como Kiss, Metallica, Deep Purple e Scorpions eram fãs do acompanhamento de violinos, violas e outros instrumentos eruditos.
Ainda em 1969, o Deep Purple fez história ao lançar o “Concerto para Grupo e Orquestra”, pois foi a primeira produção a apresentar-se com uma orquestra completa. A escolhida foi a Royal Philharmonic Orchestra, e o local o também britânico Royal Albert Hall.

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Incentivo à Cultura

Como a Lei Rouanet incentiva a cultura no Brasil

A Lei Federal de Incentivo à Cultura, também conhecida como Lei Rouanet, foi criada pelo governo brasileiro na década de 1990 para estimular a produção artística nacional, patrocinando e investindo verba no teatro, na música, na dança, no cinema, na literatura, no circo, nas artes plásticas, no audiovisual e no patrimônio cultural.

Qualquer grupo dedicado às artes pode submeter o seu projeto e tentar obter o apoio deste programa federal. Se quiser descobrir um pouco mais sobre como isso é realizado, confira o texto a seguir.

Incentivo – O que é Lei Rouanet e como ela funciona?

A Lei Rouanet (nº 8.313 de 23 de dezembro de 1991) foi criada ainda durante o governo do ex-presidente Fernando Collor de Mello como forma de instituir uma política pública nacional para a cultura. Ela trata de forma ampla sobre as diretrizes políticas, mas atualmente é mais conhecida por causa do incentivo fiscal corporativo e do investimento em projetos artísticos.

A ideia funciona assim: empresas e cidadãos podem destinar parte do seu importo de renda (IR) para ações culturais por meio de doação ou patrocínio. No primeiro caso, o nome da pessoa ou empresa não pode ser citada, enquanto no segundo o patrocinador tem direito à publicidade. Mas o que o governo tem a ver com isso? Ele abre mão do recolhimento de parte do imposto para investir na cultura.

Em média, são mais de três mil projetos apoiados todos os anos. Só em 2016, foram captados mais de R$1 bilhão para projetos de cultura, no total R$16 bilhões foram investidos nas últimas décadas em iniciativas artísticas.

Desde a sua criação, a Lei Rouanet já recebeu diversas críticas e viu-se cercada de polêmicas, como quando a Operação Boca Livre da Política Federal investigou o desvio de quase 200 milhões de reais no programa, ou quando foi divulgado o investimento de cifras milionárias em artistas famosos e consolidados, que não precisariam do apoio federal para criar e divulgar suas obras. Em resposta, o Ministério da Cultura (MinC) anunciou mudanças na legislação em 2017.

Quem pode ser beneficiado? Como é o processo?

Tanto pessoas físicas como jurídicas podem solicitar apoio da Lei Rouanet, como artistas, produtores culturais, técnicos, institutos, autarquias, fundações, ONGs, cooperativas, entre outras, desde que comprovem atuação no segmento da cultura. Mas enquanto indivíduos podem destinar até 6% do IR, as empresas são limitadas em até 4%.

Para atestar experiência na área, o proponente deve comprovar que realizou ou participou de projetos culturais nos últimos dois anos. A única exceção ocorre para quem está submetendo propostas pela 1ª vez, e neste caso há um limite de captação de R$200 mil.

Como existem muitas demandas em todo o país, há uma espécie de processo seletivo que analisa as propostas e define para quais as verbas podem ser destinadas. Quem quiser concorrer, precisa submeter o projeto ao MinC, que irá analisa-los por meio da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). Caso seja aprovado, tem a “autorização” para captar recursos de pessoas físicas e jurídicas.

Ainda no âmbito da Lei Rouanet, existe o Fundo Nacional de Cultura (FNC), voltado mais para a execução de projetos, programas e ações na área cultural. O processo aqui é um pouco diferente: quem seleciona os projetos é a Secretaria de Incentivo e Fomento à Cultura (Sefic).

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