Orquestra Sinfônica de Betim: um patrimônio cultural em constante evolução

A Orquestra Sinfônica de Betim é muito mais do que um conjunto musical. Ela representa um elo profundo entre tradição, identidade e transformação cultural em uma das cidades mais dinâmicas da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Desde sua fundação, a orquestra se tornou um símbolo da valorização da arte e da música clássica, especialmente em um cenário onde, por muito tempo, o acesso à cultura era limitado. Com o passar dos anos, a instituição não apenas sobreviveu aos desafios impostos pela gestão pública e pelas transformações sociais, como também se reinventou, consolidando-se como um pilar da formação artística, da inclusão e do fortalecimento da cidadania em Betim.

Formação musical e inclusão social

Um dos aspectos mais notáveis da trajetória da Orquestra Sinfônica de Betim é seu compromisso com a formação de novos talentos. Ao longo das últimas décadas, a instituição se estruturou como um verdadeiro celeiro de músicos, oferecendo aulas e oficinas gratuitas em instrumentos de cordas, sopros e percussão para crianças e adolescentes da rede pública. Esses projetos vão além do ensino técnico, pois envolvem também o desenvolvimento de habilidades como disciplina, trabalho em equipe, sensibilidade artística e responsabilidade social. Esse trabalho educativo se reflete no perfil diverso dos músicos que integram a orquestra atualmente. Muitos deles iniciaram sua jornada musical por meio dos projetos sociais da própria instituição, o que demonstra a eficácia de um modelo que combina excelência artística com compromisso social. A música, nesse contexto, atua como uma linguagem universal que transcende barreiras econômicas, geográficas e culturais, permitindo que jovens de diferentes origens possam se expressar, crescer e transformar suas vidas.

Modernização, parcerias e novos horizontes

Nos últimos anos, a Orquestra Sinfônica de Betim tem investido em um processo de modernização que inclui desde a renovação de seu repertório até a adoção de tecnologias para gravação e transmissão de apresentações ao vivo. Essa abertura ao novo não diminui o compromisso com a música de concerto, mas amplia seu alcance, tornando a instituição mais próxima de públicos variados, inclusive das gerações mais jovens, acostumadas ao ambiente digital. Outro fator essencial para a consolidação da orquestra como um patrimônio cultural vivo é sua capacidade de estabelecer parcerias com universidades, instituições culturais e empresas privadas. Esses vínculos garantem a sustentabilidade financeira e operacional dos projetos, além de permitir intercâmbios com músicos renomados, a realização de residências artísticas e a circulação em festivais dentro e fora do estado de Minas Gerais.

Como patrimônio cultural em constante evolução, a orquestra é também um espelho da sociedade betinense: resiliente, criativa e em permanente busca por novos caminhos. Seu papel hoje é não apenas preservar a tradição da música sinfônica, mas também abrir portas para que ela continue se reinventando e tocando o coração de novas gerações. Preservar e apoiar a Orquestra Sinfônica de Betim é investir em arte, educação e cidadania. É reconhecer que a cultura não é um luxo, mas uma necessidade essencial para o desenvolvimento humano e social. Que a música continue sendo a voz que une Betim em harmonia e diversidade.

Acesse nosso site e mergulhe nesse universo de cultura, talento e transformação social que emociona e inspira gerações.


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no X e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @culturagovbr

Inclusão e acessibilidade: a experiência do Coral de Libras da SABRA

Arte: como e quando essa forma de expressão surgiu no Brasil?

A arte faz parte da sociedade e é assim desde o início de praticamente qualquer civilização. Afinal, todos os povos e as pessoas precisam encontrar uma forma de se expressar e de interagir. Com isso em mente, você já se perguntou qual é a origem da arte como forma de expressão no Brasil? Confira!

O início da nossa história

Assim como em qualquer civilização, a arte é uma excelente forma de compreender a evolução da sociedade brasileira. Ou seja, a arte é um espelho da nossa história.

A arte brasileira começa até mesmo na pré-história, com registros encontrados e preservados por sítios arqueológicos espalhados por todo o território nacional. Esses registros são encontrados em estados como Piauí e Minas Gerais. Alguns dos materiais usados para as pinturas eram pedras, chifres de animais, ossos e argila.

Porém, enquanto esse é o primeiro registro, a história da arte no Brasil começa de maneira mais forte com a população indígena.

Os indígenas tinham como foco a pintura e os trabalhos artesanais, que combinavam com a música, para formar a base do conteúdo artístico do povo original do Brasil. O assunto mais retratado eram os temas mais comuns do dia a dia e da rotina do povo na época.

Algumas das obras mais comuns incluíam máscaras, cerâmica, plumagem, cestaria e a pintura corporal.

O período de colonização

Em seguida, existe o período de colonização. E é nesse momento em que a arte brasileira sofre sua primeira transformação e o seu primeiro grande impulso.

Influenciada pelos portugueses e pelos outros povos da Europa, o Brasil perdeu um pouco da identidade, sendo muito influenciado pela cultura do velho continente. A influência barroca, por exemplo, trouxe muitas obras que refletiam a fé católica, que começa a influenciar o mundo e o Brasil.

Uma característica interessante da arte brasileira neste período é a diversidade dos povos. No período de colonização, a Holanda, Portugal e a França são alguns dos maiores influenciadores. O mesmo se aplica na época indígena em que diversos povos se misturaram para criar uma cultura bem diversificada. Essa característica continua a ser uma das mais fortes do Brasil, até hoje.

A semana de arte moderna

A próxima grande alteração na arte brasileira ocorre no início do século XX, cujo marco mais significativo é a Semana de Arte Moderna. É a partir deste momento que a nossa cultura passa a retomar o plano de frente, ofuscando um pouco a cultura europeia e colocando a nossa no plano principal. Principalmente a pintura e a literatura, passam a refletir um pouco mais da identidade brasileira.

De lá para cá, a cultura brasileira se estabeleceu e foi ficando apenas mais forte, tanto na literatura quanto na arte plástica e na música. As peças passaram a refletir a cultura brasileira, como na época da ditadura, que é um excelente exemplo da realidade e a situação do país influenciando a arte.

A arte, e todas as suas formas de expressão, como a música, a pintura, a dança, e diversos outros, sempre teve o principal objetivo de refletir a realidade da cultura brasileira e retratar o que a população sentia e com o que ela se preocupava. Por conta disso, não somente a arte ajuda os povos a se expressarem, como também serve de registro histórico da nossa civilização.


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no X e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @culturagovbr

Influência da cultura portuguesa no Brasil

Quais ritmos musicais já são considerados patrimônios históricos

O título de Patrimônio Histórico Cultural é dado para tudo o que garante a identidade de um povo, como suas expressões, danças, costumes, rituais, artesanatos, linguagens, festas, tradições e uma série de outros elementos que sejam fundamentais para representar aquela sociedade, traduzindo-se como uma expressividade de sua cultura e vivência.
Ainda assim, muito se pensa a respeito da música como uma pertencente desse conjunto. Afinal, seria ela responsável por garantir a forma como um povo é conhecido? Seria ela a indicadora de uma cultura local? Entenda!

A música como patrimônio

Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), um patrimônio pode ser concreto ou abstrato, ou seja, material ou imaterial. No caso dos que são imateriais, é possível abranger tradições e expressões que passam de geração em geração, tal qual a cultura musical e os inúmeros sons que cercam uma sociedade.
Dessa maneira, mesmo levando em consideração que existem países que possuem uma infinidade de ritmos, é importante ter em mente, que algum desses sons se destacará pela sua representatividade e importância histórica e que, naturalmente, se ele é capaz de ter esse papel, também tem possibilidade de receber esse título. Assim, não há como negar a incidência da música como um Patrimônio Histórico Cultural, não apenas no Brasil, como no mundo.

Em cada país

Vários ritmos já foram considerados patrimônios e isso não é um privilégio apenas das terras tupiniquins. Veja abaixo, a sonoridade exaltada em algumas nações:

• Argélia: O Ahellil de Gourara é um gênero musical interpretado em cerimônias e representa a tradição de um povoado com mais de 50.000 pessoas.
• Argentina: Apesar de ser uma dança, o Tango também é um ritmo latino bastante conhecido e, inevitavelmente, é correlacionado ao país.
• Bangladesh: Parte da cultura dessa nação, as Baul Songs são feitas por trovadores que viajam pelo território entoando as canções.
• Brasil: O Samba de Roda, da Bahia, e o Frevo, característico de Recife, são os dois ritmos consagrados pela UNESCO.
• China: O país possui inúmeros patrimônios, mas sua musicalidade está nas óperas Kun Qu, Tibetan, Yueju e Peking.
• Colômbia: O ritmo Marimba, reproduzido com um instrumento de toque, é uma referência da sonoridade latina.
• Coréia do Norte: A canção folclórica Arirang é uma referência no país e chegou a ser considerada um hino não oficial da região.
• Estônia, Lituânia e Letônia: As canções bálticas e seus ritmos são as referências dessas sociedades.
• Espanha: O Flamenco é o ritmo conhecido na região e sua exaltação ocorre ao redor de todo o mundo.
• França: A música Gwoka é uma representação cultural das Ilhas de Basse-Terre e Grande-Terre. Sua prática ainda envolve dança e celebrações.
• Índia: As músicas folclóricas da Kalbelia e as danças culturais que envolvem essa cultura na região do Rajasthan, fizeram com que o ritmo fosse um marco.
• Itália: Aqui, a Opera dei Pupi e o Canto a Tenore são alguns dos ritmos eruditos que representam a cultura do país.
• México: A canção tradicional Pirekua, realizada pelo povo Purépecha, e o ritmo dos Mariachi foram considerados patrimônios culturais.
• Moldova: As canções de Natal entoadas pelos homens da região, foram eleitas pela UNESCO como patrimônio.
• Portugal: O Fado, ritmo popular no país, também ganhou o status, devido à sua capacidade de representar a nação.

Se você gostou de saber que a música é um patrimônio e deseja fazer parte desta iniciativa, conheça o nosso trabalho de inclusão e integração social através da arte e cultura. Acesse nossas redes e descubra como os ritmos podem mudar o mundo!


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no X e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @culturagovbr

Patrimônio Histórico

Estilos de arquitetura que podemos encontrar na cultura do mundo

Desde os tempos antigos, a arquitetura e a história têm exemplificado a herança cultural e a glória dos tempos passados. O estilo único e imperial da arquitetura, com seus entalhes e padrões elaborados, refletia o poder político, a religiosidade e o conhecimento sofisticado da época.

Junte-se a nós enquanto voltamos no tempo para explorar essas maravilhosas arquiteturas e aproveite para conhecer seis estilos que podem ser encontrados ao redor do mundo:

1. Estilo grego

Desenvolvida a partir do século VII, a arquitetura grega usava as técnicas de construção pós-lintel, que faziam uso de grandes colunas verticais. Assim, concentrando-se em projetos religiosos, como os templos para adoração dos deuses, seus construtores focavam em grandes dimensões, com proporções matematicamente precisas e o mármore como material principal.

Dessa maneira, incorporando arte, simetria e proporção, a arquitetura conhecida como uma das mais antigas do mundo criou o conceito do que é belo e ainda desenvolveu obras majestosas, como o Teatro de Dionísio. Aliás, para quem quer vê-la de pertinho, seus principais vestígios podem ser encontrados na Grécia e em algumas partes da Itália.

2. Estilo Romano

A arquitetura romana foi amplamente influenciada pelos aspectos da arquitetura grega antiga, o que fez de Roma uma cidade historicamente rica, repleta de inúmeros monumentos e edifícios que resumem seu esplêndido passado cultural.

Com suas características próprias, como a solidez, os arcos e os tetos curvos, esse estilo se tornou um importante legado da civilização romana para o mundo ocidental, deixando para a posteridade inúmeras catacumbas, anfiteatros fontes, obeliscos, pontes e templos, como o Teatro de Marcelo, em Roma, e o próprio Coliseu.

3. Estilo Gótico

Com surgimento datado para o fim do período medieval, a arquitetura gótica é caracterizada pelo uso de arcos pontiagudos, abóbadas, contrafortes voadores, notáveis vitrais e rendilhado ornamentado. Tido como uma evolução da arquitetura românica, esse estilo é um marco na história do continente europeu e se consagrou com projetos importantes, como as principais catedrais e igrejas da região.

Não é à toa que alguns dos seus principais exemplos são a Catedral de Salisbury, na Inglaterra, e a Catedral de Colônia, na Alemanha, que é um dos pontos turísticos mais visitados do país e recebe cerca de vinte mil pessoas por dia.

4. Estilo Renascentista

Seu nome significa “renascimento” e isso não é em vão. Afinal, esse estilo foi o renascer da arquitetura grega e romana dos séculos XIV e XVII.

Enfatizando a simetria, a proporção e a geometria, esse estilo foi encontrado pela primeira vez em Florença, na Itália, e logo se espalhou para toda a Europa. No entanto, não pense que todos os projetos eram iguais. O renascimento arquitetônico se tornou um movimento importante de ruptura e os arquitetos passaram a buscar um estilo individual.

Seus principais exemplos são a prefeitura de Antuérpia, a estação ferroviária Flinders Street e a Igreja de San Giorgio Maggiore.

5. Estilo Barroco

Caracterizada por ter design e obras de arte detalhados e elaborados, além de interiores extravagantemente coloridos e ornamentados com afrescos amplamente decorados, a arquitetura barroca evoluiu na Europa do século XVI ao XVIII.

Com seu início na Itália e, posteriormente, desenvolvendo-se na França, esse estilo tem o opulento Palácio de Versalhes, reconhecido como Patrimônio Mundial da UNESCO, como um belo exemplo da arquitetura barroca, com suas obras de arte impecáveis e quartos luxuosamente decorados.

6. Estilo Neoclássico

A arquitetura neoclássica é o renascimento das formas clássicas simples da arquitetura romana e grega, resgatando as colunas, arcos e balaústres. Predominando basicamente no fim do século XVIII, seus projetos incluem edifícios maciços com colunas independentes e detalhes elegantes.

Inclusive, alguns de seus principais exemplos são a Rotunda de Mosta, em Malta; a Casa Branca, nos Estados Unidos; e Arco do Triunfo, em Paris.

Mas e você? Qual desses estilos é o seu favorito? Conte para a gente e aproveite para compartilhar este texto com seus amigos e, claro, divulgar o trabalho que realizamos. Sua iniciativa é muito importante!


Se você gostou deste post:

– SIGA as nossas páginas nas redes sociais para acompanhar as nossas atualizações: estamos no Facebook, no Instagram, no LinkedIn, no X e no YouTube!

– CONHEÇA o trabalho da Sociedade Artística Brasileira (SABRA) e todas as iniciativas culturais e sociais que ela mantém. Acesse nosso site!

– ENTRE EM CONTATO com a gente. E veja quais são as opções de ajuda na manutenção de nossas ações sociais e culturais. Basta acessar nossa página Doe Agora!

– COMPARTILHE este texto nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a também dominarem o assunto!

– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @culturagovbr

Qual a relação entre a arquitetura e a cultura da nossa sociedade?