Fatos que comprovam que a cultura é importante para a nossa vida

A cultura diz respeito à identidade de um povo, faz com que um indivíduo se sinta parte de um grupo. Por isso, há vários ramos de estudo que tem a cultura como o seu objeto de análise. A nossa forma de falar, de se vestir, nosso comportamento, entre inúmeros outros aspectos, estão relacionados aos costumes culturais que adquirimos desde que nascemos.

A cultura é importante para a nossa vida, pois faz parte dela. Se você viaja para outro país, por exemplo, por mais parecidos que sejam os moradores do local visitado, os costumes jamais serão iguais, pois são grupos diferentes que ao longo do tempo criaram a sua forma particular de ver o mundo e de se comportar.

Saiba mais sobre a importância da cultura e veja quatro fatos que comprovam isso!

A nossa cultura nos faz “sentir em casa”

A cultura é algo particular de um povo, suas características, que fazem com que o indivíduo saiba exatamente quem é e onde pertence. É como se esses costumes já fossem parte da construção do indivíduo. Por isso, quando estamos em contato com a cultura de onde fomos criados e vivemos, nos sentimos em casa.

Prova disso é a sensação de não pertencimento em viagens internacionais, por exemplo, pois nenhum outro país será igual ao nosso, terá a mesma comida, o mesmo comportamento, enfim, ainda que sejam muito parecidos. Seremos sempre turistas, a não ser que vivamos por anos nesse novo local.

A cultura amplia nossos horizontes

Outra perspectiva da cultura é a sua capacidade de ampliar os nossos horizontes. A exemplo de alguém que antes analfabeto, descobre um mundo de possibilidades ao ter contato com a leitura e a escrita. A linguagem dá poder para que esse indivíduo tenha acesso à cultura letrada e todo o conhecimento que ela traz.

As diferenças culturais nos amadurecem

A cultura também serve de ferramenta para o crescimento pessoal e busca da maturidade. Isso pode ser visto quando entramos em contato com pessoas de diferentes costumes, os quais acrescentam não apenas conhecimento para a nossa vida como também despertam a necessidade de ter respeito às diferenças existentes entre as pessoas no mundo.

O acesso à cultura pode mudar a nossa vida

Alguns elementos da cultura, como a cultura erudita, conhecida por pertencer antigamente às classes da elite, infelizmente estiveram distantes por muito tempo da maioria da população. Hoje, principalmente por conta da internet, as barreiras estão cada vez mais fáceis de serem quebradas.

O acesso a elementos como a literatura, a música, a dança, entre outros, trazem consigo ampliação dos horizontes das pessoas e até mesmo mudança de vida.

Agora você pode compreender melhor porque a cultura é tão importante para a nossa vida e como está ligada ao que somos enquanto indivíduos. As nossas ideologias, o nosso comportamento e até mesmo o que comemos está relacionado à cultura do nosso povo e nos faz iguais e, ainda assim, tão diferentes, por conta riqueza cultural existente no mundo.
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A importância de ampliar o repertório cultural de crianças e adolescentes

Atitudes que podemos tomar no processo de preservação da nossa cultura

A nossa história, quando contada sozinha, não diz nada. Mas quando falamos quem são nossos pais, a cidade e o Estado onde nascemos, a casa onde moramos na infância, nosso país e nossos gostos, trazemos um pouco da nossa cultura. Ela é essa mistura de coisas que mostram quem somos e o que fazemos. Por isso mesmo, precisa ser preservada.

Diversidade: fator determinante para a história da humanidade

Em um mundo cada vez mais globalizado, é comum buscarmos referências culturais externas. Hoje, por exemplo, o cenário internacional, principalmente o norte-americano, tem influência no modo como nos vestimos, falamos e até nos hábitos que desenvolvemos.
O problema, muitas vezes, é que a cultura global, também chamada de cultura de massa, acaba por impor certos costumes e valores. Com isso, a cultura local ou a cultura popular é suprimida.

Perde-se a história local, perde-se a cultura de um povo. Afinal, os costumes, valores e hábitos variam, até mesmo, de região para região. E essa diversidade é riquíssima para a história da humanidade.

Quando as raízes de um povo desaparecem, some também a sua história e, consequentemente, a perspectiva de futuro. Afinal, o futuro só é construído quando conseguimos olhar para o passado, compreender o passo a passo das mudanças e o porquê de estarmos onde estamos hoje. Mas afinal, é possível preservarmos a nossa cultura? A resposta é sim.

5 atitudes que ajudam na preservação da cultura

  1. 1 – Respeite o seu sotaque e a sua língua: você não precisa ter vergonha do seu sotaque, seja em outro Estado ou em outro país. Ele conta a sua história, a sua identidade e a sua forma de se comunicar. Por isso, não perca tempo se recriminando.
  2. 2 – Conheça os alimentos da sua região: o Brasil é um país muito diverso, isso é fato. Uma forma de conhecer nossas origens e preservá-las é buscando amparo na culinária. Você vai se surpreender com os pratos típicos da região e verá a presença indígena, africana e europeia nos pratos que preparar.
  3. 3 – Acredite na cultura da sua região: você não precisa esperar vir um artista famoso para ir a um show ou teatro na sua cidade. As apresentações costumam acontecer o ano todo e é sempre um bom momento de conhecer talentos locais. Aliás, dá para começar apreciando a cultura local pela escola dos filhos. Professores e pedagogos costumam ter bastante esforço para criar apresentações culturais que mostrem as tradições históricas.
  4. 4 – Conheça a cultura local: você conhece a história da sua cidade, costuma ir à biblioteca municipal, aos pontos turísticos locais, aos prédios históricos? São atitudes assim que ajudam a preservar a nossa história. É claro que a cultura não está apenas nesses lugares, mas esses são ambientes onde há expressão cultural. Quando você os visita, absorve um pouco de tudo isso e transmite para outras pessoas.
  5. 5 – Valorize quem trabalha com a causa: há entidades que atuam diariamente para manter viva a identidade local. Por isso, procure conhecer o trabalho que elas desenvolvem e, sempre que possível, contribua com o que puder: trabalho voluntário, recursos financeiros ou a alegria de um aplauso. São essas instituições que trabalham para resgatar a memória e formar novas expressões artísticas.

Valorização sim, desrespeito jamais

No processo de preservação da nossa cultura, no entanto, é importante colocar o respeito em primeiro lugar. Isso significa que valorizar a origem e o que somos, não tem nada a ver com desrespeitar as outras identidades, menosprezá-las ou ser fechado ao novo. Muito pelo contrário!

A história do Brasil tem a ver com a história de muitos povos, ou seja, a diversidade sempre marcou presença por aqui. Continue fazendo isso valer a pena. Aproveite e leia também, o artigo “Cultura: Como podemos preservar a nossa” .


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Patrimônio cultural – Preservação

Como a diversidade está presente nas diferentes formas de expressão cultural?

A cultura é diversa por natureza e por excelência. As manifestações culturais compreendem grande diversidade social, artística, humana, econômica e étnico-racial. Um olhar um pouco mais detalhado sobre esse assunto irá nos mostrar de que maneira esta diversidade se manifesta e se aplica nas várias formas de expressão cultural.

Ficou interessado? Confira conosco neste artigo!

A cultura é humana, a diversidade também

Dentre as várias definições possíveis para a cultura, uma das mais importantes diz respeito à maneira como os agrupamentos humanos manifestam suas vontades, sentimentos, cotidiano, interações sociais e características.

Por isso, há cultura na arte, mas também há cultura na língua, na roupa, na comida, na legislação e até mesmo na maneira de se comportar no dia a dia.

Apesar de ser diferentes entre si, os grupos de pessoas acabam por adquirir características semelhantes e compartilhadas através da convivência e dessas manifestações culturais.

A cultura é também fruto da história de um povo. À medida que estes seres humanos constroem a sua própria trajetória, a cultura desta população também é moldada dia após dia.

Pessoas de lugares diferentes vivenciaram histórias diferentes. É por isso que a cultura africana é diferente da europeia, que também se diferencia da latino-americana, distinta em relação à norte-americana, e assim sucessivamente.

Podemos, portanto, apontar algumas causas principais para a diversidade cultural: a diversidade humana, as diferenças geográficas, os diversos aspectos históricos vivenciados por cada, povo, entre outros. Porém, é sabido também que a cultura de um povo nunca é isolada.

Culturas que se misturam e se acrescentam

A diversidade cultural se consolida quando diferentes povos tomam contato uns com os outros e começam a compartilhar suas expressões culturais. Destes encontros entre culturas nasceram gêneros artísticos, gastronômicos, tecnologias e hábitos que hoje moldam as nossas vidas e fazem a nossa realidade mais feliz.

Do encontro entre o erudito e o popular nasceu, por exemplo, o Rock, o Jazz e o Blues. Da junção entre a cultura caipira e a música popular ouvida nas cidades se constituiu o Sertanejo. O Samba nasceu do encontro entre a cultura africana trazida pelos escravos, a língua portuguesa e o cotidiano de um Brasil recém-independente que se consolidava como país.

Se hoje temos orquestras sinfônicas que executam peças de Bossa Nova, enquanto corais do interior do Brasil que cantam óperas clássicas europeias, muito disso se deve à diversidade e o intercâmbio cultural proporcionado pela nossa gente.

A diversidade torna a cultura mais viva!

Para a cultura, não há nada melhor do que a diversidade. Ela faz com que a cultura se renove, evolua, seja difundida entre as pessoas e seja valorizada pelas autoridades públicas. Especialmente em um país plural como o Brasil, de brancos, negros e tantos outros povos, a diversidade cultural ajuda a consumar a nossa identidade enquanto nação.

Desta forma, a diversidade faz com que a cultura atue para valorizar e relembrar o passado, promover melhorias no presente e moldar de maneira positiva o nosso futuro.

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Identidade cultural: entenda o que significa esse conceito

Saiba como a literatura está relacionada com o conceito de diversidade cultural

O conceito de diversidade cultural nasceu para englobar as particularidades de comportamentos e expressões culturais de diferentes grupos, como sua linguagem, política, literatura, costumes, modos de se vestir, entre outros aspectos.
Muitas vezes, o termo é utilizado para se referir a diferentes países, mas não é novidade que só no Brasil já é possível distinguir diversos grupos que se identificam por suas particularidades e costumes.

A literatura como comunicadora cultural

A literatura é uma forma de expressão artística que contribui para o enriquecimento intelectual e desenvolve o senso interpretativo e crítico do leitor. É um meio de comunicação social utilizado para o desenvolvimento e transmissão de ideias, além de ser uma forma de registrar na história a cultura de uma comunidade e de sua época. Desenvolver literatura é analisar e comunicar a cultura de um grupo, de forma que ela seja conhecida em outras formações de aglomerados culturais. Dessa forma, a produção literária de cada grupo terá indícios do meio em que está inserido e de como se configura sua realidade social na época em que ela é produzida.

Um exemplo conhecido por sua curiosidade e pesquisa sobre a diversidade cultural é o célebre autor José de Alencar, que dedicou suas obras ao nacionalismo e explorou os cenários brasileiros de forma a compreender suas diferenças, assim como as diferenças dos indivíduos de sua época. Em seus livros, ele aponta as distintas fases que constituíram e transformaram a cultura no Brasil, levando à tona temas como a memória de mitos pelos povos indígenas e a da pátria deixada para trás, no caso dos europeus. Ele também explora a chegada europeia em terras indígenas e a forma como trataram os nativos da terra nova, relacionando as diferenças entre os dois povos com a batalha cultural que divide a população em grupos.

A representação cultural na literatura

É mais fácil perceber a relação da literatura com a diversidade cultural quando tornamos as nossas próprias experiências em exemplos: Quantas vezes a descrição do cenário de uma história te levou a imaginar o lugar onde ela se passa em suas cores e detalhes? Ou ainda, quantas vezes você já se pegou pensando em como se comportaria caso estivesse passando pelo mesmo dilema que o protagonista do seu livro, colocando-se no lugar dele naquela situação?

Provavelmente você já se deparou com a descrição de costumes muito distintos dos seus, apontando um modo diferente de como levar a vida em um determinado lugar. Se você não mora no nordeste do Brasil e já leu alguma obra de Ariano Suassuna, percebeu particularidades no tipo de linguagem utilizada pelas personagens e deve até ter lido partes do livro com sotaque característico da região.

Independente do tipo de narrativa escolhida pelo autor, a literatura sempre busca inspiração em pessoas e ambientes reais, nos permitindo o contato com lugares e costumes que nem sempre chegaríamos a conhecer caso não tivéssemos acesso àquela história. Por meio da literatura, diversos grupos culturais ganham voz e mostram ao mundo sua realidade, fazendo-se presente na história.


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Como a identidade cultural está relacionada com os grupos sociais?

Cultura brasileira e a linha tênue entre a diversidade e a desigualdade

A história da cultura brasileira é de notória miscigenação. Quando os portugueses chegaram ao que hoje corresponde ao Brasil, índios habitavam o território, sendo eles os verdadeiros pioneiros da região, que ao contrário do imposto pela história, não foi descoberto e sim encontrado. Com o tempo, escravos trazidos da África também chegaram à região, sendo o Brasil fortemente marcado por um regime escravocrata que durou, aproximadamente, 400 anos.

No decorrer do tempo, outras nacionalidades foram se estabelecendo no país, como os italianos, por exemplo, que no século XIX chegaram de forma expressiva no território brasileiro. O que configura o Brasil como um país diversificado, miscigenado e rico culturalmente. Todavia, é fundamental ter o discernimento de que a diversidade social ocasionou forte polarização e uma desigualdade social que perdura na história da região.

A desigualdade social brasileira foi semeada desde a chegada dos portugueses, que impuseram sua cultura e religião aos povos nativos da América. Sempre agindo como superiores, disseminaram um elitismo cultural e de viés fortemente racista, que carrega marcas até à contemporaneidade.

Marcas da escravidão

O regime escravocrata no Brasil foi avassalador, dizimou muitos negros e foi marcado por extrema violência. Ou seja, africanos vieram ao Brasil para exercer mão de obra, forçada, especialmente na mineração e na agricultura. O que configura os primórdios do território brasileiro como fruto da miscigenação entre índios, escravos oriundos da África e portugueses, basicamente.

Um dos elementos crônicos oriundos das reminiscências da chegada dos portugueses ao continente hoje denominado Brasil é o racismo estrutural. O racismo estrutural caracteriza-se por ser velado, indireto, sendo perceptível por meio de estatísticas, como os dados socioeconômicos, por exemplo, que asseguram uma disparidade entre a renda de brancos e negros, a escolaridade entre ambas as etnias, até mesmo o número de assassinatos entre estas, além de outras especificidades negativas.

Genocídio indígena

A história dos indígenas é igualmente brutal. Foram tratados primeiramente como selvagens, pelos europeus, em seguida, taxados de preguiçosos. Quando resolveram resistir, em defesa do território que era deles, foram acusados de impedir o progresso, dizimados, restando, hoje, poucas tribos, em comparação ao que existia em tempos remotos.

Até hoje o índio luta por um lugar ao sol, seja tentando seguir uma carreira formal, ingressando na universidade, ou lutando para manter sua terra e pela integridade de suas tribos.

Diversidade e desigualdade são conceitos complementares no Brasil

Ou seja, existe diversidade cultural no Brasil, mas ela está intrinsecamente ligada ao conceito de desigualdade social. Negros e indígenas estão à margem da sociedade, ainda, mesmo com políticas hoje voltadas para sua integração social. É preciso admitir que nos últimos anos, mudanças significativas ocorreram, como cotas, por exemplo.

Contudo, o cenário contemporâneo é assustador, com discursos que constantemente vulgarizam o impacto de políticas públicas visando equidade. É preciso dimensionar a desigualdade social, compreender que ela é crônica. Vive-se em um país com perspectivas eurocêntricas, um país que mesmo com ações visando ingressar etnias marginalizadas na Universidade e no mercado de trabalho, é constantemente ameaçada e no governo atual sofre riscos reais de retaliação e perdas de direito.

Enquanto os negros, os indígenas e as demais etnias continuarem marginalizadas e claramente viverem em condições de infraestrutura inferiores, a diversidade cultural prosseguirá vivendo em paralelo à desigualdade social. Ações afirmativas são imprescindíveis neste cenário caótico, em que negros e outras minorias lutam até para chegar vivo em suas residências. Não há mais tempo para intolerância.


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A desigualdade do acesso à cultura no Brasil