Hip Hop: como esse movimento cultural se espalhou por todo o Brasil na década de 90

O Hip Hop é um ritmo que veio de fora, mas que hoje faz parte da história e da cultura do Brasil. Foi na década de 90 que esse movimento ganhou força e se espalhou pelo país. Conheça agora detalhes sobre o crescimento do Hip Hop brasileiro.

O surgimento do hip-hoop

O Hip Hop surgiu nas comunidades de jamaicanos, latinos e afro-americanos que viviam em Nova York, nos Estados Unidos. Essas comunidades enfrentavam muitos problemas relacionados com a pobreza, exclusão social e violência. Por isso, era nas ruas que a maioria dos jovens encontrava lugar para o lazer.

Carros de som, dança e outras manifestações artísticas foram surgindo nesses encontros de jovens, principalmente durante festas organizadas por eles. Daí, surgiram muitos cantores e rappers que criaram e espalharam o hip-hop pelos EUA.

O cantor Afrika Bambaataa foi o primeiro a utilizar o termo “hip hop” se referindo ao movimento cultural, e assim ficou conhecido como padrinho ou criador do movimento. Os quatro elementos da cultura hip hop foram estabelecidos por Bambaataa: rap, DJing, breakdance e graffiti.

Sempre começando pela margem da sociedade, o hip-hop ficou conhecido como um movimento negro.

Como o Hip Hop surgiu no Brasil?

Nos anos 80, jovens se encontravam em lugares como a rua 24 de Maio e o Metrô São Bento, em São Paulo. Os “encontros” serviam como um lugar de compartilhamento de conhecimento, principalmente das artes. Desses lugares surgiram artistas como os Racionais MC’s e Thaíde.

Em 1989, Fortaleza, no Ceará, viu surgir o Movimento Hip Hop Organizado do Brasil (MH2O). Esse movimento se espalhou rapidamente por toda a cidade e logo chegou a todo o Nordeste. Ficou conhecido como o Gigante do hip-hop nacional, pois rapidamente chegou a 14 estados do Brasil.

A existência de um movimento organizado ajudou positivamente o hip-hop a chegar a todo o país.

O MH2O gerou pequenas empresas na indústria criativa do Hip Hop e sempre atuava junto a movimentos sociais. Esse movimento criou uma ONG que hoje conta com mais de 6.000 membros e trabalha nas seguintes frentes: Cultura e Educação, Regionalização do Hip Hop, Economia Social e Combate à violência e autodestruição da juventude.

Por ser um movimento jovem e atingir principalmente aqueles que estão às margens da sociedade, o Hip Hop conseguiu se popularizar e ganhar diversas vertentes. O trabalho da ONG MH2O se mostrou importante por, além de atingir a juventude com música, dança e lazer, ajudá-la a sobreviver.

O Hip Hop e seus movimentos sociais buscavam, junto com o Governo Federal e outras instituições, levar conhecimento e contribuir contra a violência nas comunidades, mais segurança nas escolas, mercado de trabalho, empreendedorismo e muito mais.

Mais do que música e dança, o hip-hop é um movimento político e exerce um trabalho importante no Brasil. Sua popularização nos anos 90 foi de extrema importância para muitos jovens na época que, hoje, perpetuam a cultura e ajudam a melhorar a vida de outros jovens.

Hoje, mais conhecido e estabelecido como cultura, o hip-hop consegue atingir muitas pessoas por meio da internet e, assim, manter viva uma tradição tão importante.


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Mulheres na música: conheça cantoras que marcaram gerações

A conquista feminina por direitos e maior representatividade na sociedade percorreu anos de nossa história, a luta da mulher no meio da música foi crucial para que muito se alcançasse nesse percurso. No próprio ramo musical, os espaços dado às mulheres para composições autorais e números solos eras muito pequenos ou quase nulos, o que acabava desmotivando algumas cantoras, mas também estimulando a luta pela representatividade nesse setor.

Desde o início do século passado, as cantoras já começavam a marcar território no meio da música, tendo destaque solo e composições autorais belíssimas, o que acabou por estimular a enxurrada positiva de cantoras, ao longo dos anos seguintes, até os dias de hoje. Por isso, vamos citar algumas das cantoras nacionais e internacionais que marcaram gerações e trouxeram para os dias de hoje, a representatividade que tanto sonharam.

EDITH PIAF

A cantora marcou sua geração, a partir do momento que cantava nas ruas de Paris na década de 30, quando foi descoberta pelo empresário Louis Leplée. Teve o seu primeiro disco lançado em 1936, de nome Les Mômes De La Cloche. A chegada aos palcos do Music Hall ABC em 1936 e em 1937, elevaram sua carreira a outro patamar. Seus maiores sucessos são a composição “La vie em rose” e “Non, Je Ne Regrette Rien”.

Outro detalhe que chamou a atenção em sua carreira artística, era a forma como se expressava em palco, o que demonstrava a sua realidade conturbada fora deles. Ou seja, a expressão e a música passaram a andar lado a lado em um estilo mais cênico de se apresentar.

ELIS REGINA

Considerada por muitos críticos musicais como a rainha da música brasileira, Elis foi um marco em diferentes aspectos. Elis começou a marcar história, a partir do momento que foi a primeira grande artista a surgir dos festivais de música da década de 60, influenciada pelos cantores de rádio.

Sua marca em início de carreira foi a luta pelo fim da ditadura, expressa em suas atitudes, posicionamentos e letras. Exemplo disso, foi a sua interpretação da música “O Bêbado e o Equilibrista”, que foi considerada o hino da anistia e marcou a volta de várias personalidades do exílio. Outras composições também marcaram sua carreira, como “Atrás da Porta”, “Como Nossos Pais”, entre outras.

ARETHA FRANKLIN

Diva do soul e do R


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História da Música

A história da música se confunde com a história da própria humanidade. Por ser um tipo de arte que trabalha com a harmonia, o ritmo, a melodia, a voz e a produção de sons, em geral, está presente na nossa espécie desde o início da nossa comunicação, até os dias de hoje. Confira, então, um pouco da história da música.

A evolução musical acompanha a humanidade

A música é uma das formas de manifestação cultural mais presente na humanidade. Há mais de 50 mil anos, os seres humanos desenvolveram formas de se comunicar com sons, observando fenômenos da natureza. Tudo começou bem simples, como os sons das palmas, dos pés batendo no chão e da própria voz. No início, essas expressões não eram necessariamente arte, estando mais relacionadas com a comunicação.

Conforme as civilizações foram se tornando mais evoluídas, o uso da música também evoluiu. No Egito antigo, por exemplo, ela era extremamente presente, sendo um elemento chave de manifestações religiosas. Na Ásia, mais especificamente, na China e na Índia, a música também era muito forte, relacionada com a espiritualidade.

Na Grécia Antiga, ocorreu um fenômeno bem interessante, que é a ligação entre ciência e os deuses através da música. Esta forma de arte era considerada um elo entre os homens e as divindades, já que seu significado em grego era “artes das musas”. Porém, Pitágoras foi primeiro responsável a estabelecer a relação da matemática com a música, descobrindo as notas e os intervalos musicais.

A música na Idade Média e Moderna

Como com praticamente qualquer aspecto da Idade Média, a Igreja Católica teve uma grande presença e uma enorme influência na sociedade. E a música, fazia parte integral desta celebração. A presença era tão grande, que o Papa Gregório I, instituiu regras para o canto das cerimônias, que passou a ser conhecido como o canto gregoriano.

A resposta para isso veio na época renascentista, em que ocorreu um certo distanciamento da igreja e dos seus costumes. É claro que isso afetou a música, que passou a se distanciar destes temas.

Porém, a fase mais importante para a história da música ocorreu no período barroco. Este período promoveu diversas mudanças no cenário musical, como o surgimento de óperas e orquestras sinfônicas. Alguns dos nomes mais famosos da história da música surgiram nesta época, como Vivaldi e Bach.

O classicismo deu continuidade ao estabelecido no Barroco. A música instrumental passa a ser ainda mais forte e as orquestras ganham uma posição de destaque. O piano toma o seu lugar como principal instrumento, nomes como Mozart e Beethoven, e conceitos como a sonata, a sinfonia e o quarteto de cordas também surgem.

A música no século XX e na era moderna

No século XX, a música passa por mais uma enorme transformação que é o surgimento do rádio, da gravação e da divulgação musical. Com isso, não são necessários mais apenas os concertos.

Essa novidade trouxe a possibilidade de contato de um número muito maior de pessoas, com diversos gêneros. Os artistas passaram a experimentar novos instrumentos e, até mesmo, sons de objetos do cotidiano.

Nos tempos mais atuais, a música passou a ter um caráter político ainda mais forte, refletindo as mudanças da sociedade. Um grande exemplo, é uso da música para passar mensagens de apoio na época da ditadura.

Por isso, a música mantém, e sempre deve manter, uma relação tão próxima com a humanidade.


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10 grandes compositores da música clássica

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10 Grandes Compositores da Música Clássica

Muito além da influência sobre a música moderna, a música clássica é uma forma de arte atemporal.

Dentre muitos compositores, um pequeno grupo realmente conseguiu, de fato, revolucionar o ofício em sua época, inspirando diversas gerações ao longo dos anos.

Na lista a seguir, dez grandes compositores da música clássica, levando em consideração o impacto e a revolução que cada um desses artistas tiveram sobre a linguagem musical.

1. Johann Sebastian Bach (1685-1750)

Bach tinha o dom de improvisar composições de fuga durante horas e conseguia memorizá-las mais tarde. Versátil em diferentes gêneros, o compositor alemão do período Barroco conseguia aperfeiçoar magistralmente a música que já existia na época. Sua obra “Missa em Si Menor” é considerada a maior composição musical da história. Algumas de suas principais obras são: “Concertos de Brandenburgo”, “A arte da fuga”, “Cravo bem temperado”, “Suítes inglesas” e “Suítes francesas”.

2. Ludwing Van Beethowen (1770-1827)

Embora tenha se inspirado fortemente em compositores como Mozart, Beethowen se tornou um dos maiores da história, por suas contribuições únicas. Ademais, o alemão do período Classicista foi perdendo sua audição ao longo de três décadas e, mesmo após ficar completamente surdo, ainda executava e compunha perfeitamente por ter uma memória extraordinária sobre as notas. Algumas de suas principais obras são: “Para Elisa”, “Quinta Sinfonia”, “Primavera”, “Sinfonia nº 9” e “Sonata para piano nº 14”.

3. Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)

Mozart é um verdadeiro gênio do período do Classicismo. Suas composições com riquíssimas melodias e sua qualidade lírica são inigualáveis. O austríaco é considerado o compositor que elevou a música clássica à perfeição. Tinha um dom de compor uma melodia em uma única vez, sem necessidade de correções. Algumas de suas principais obras são: “Serenata nº 13”, “A flauta mágica”, “Réquiem”, “As bodas de Fígaro” e “Sinfonia nº 40”.

4. Frederic Chopin (1810-1849)

Embora tenha feito grande esforço com a orquestra, o trabaho de Chopin com o piano o tornou um dos melhores compositores de toda a história. Com um domínio melódico fora do comum, o polonês do período Romântico teve inesquecíveis obras, como: “Marcha Fúnebre”, “Estudos”, “Polonaise Militar” e “Noturno”.

5. Richard Wagner (1813-1883)

Grande nome da era do Romantismo, Wagner foi tão revolucionário, que seus métodos utilizados para compor uma ópera são utilizados até os dias de hoje. O compositor alemão é considerado pelos cineastas como um dos melhores de todos os tempos, pois seu estilo ajudou a melhorar a essência dramática. Algumas de suas principais obras são: “A proibição de amar”, “Lohengrin, Riezi”, “Tristão e Isolda”, “O holandês errante” e “Os maestros cantores de Nuremberg”.

6. Antonio Vivaldi (1678 – 1741)

O músico italiano de estilo Barroco, também conhecido como “il Prete Rosso”, por ser um padre católico de cabelos ruivos, compôs 770 obras, sendo 477 concertos e 46 óperas. Suas principais obras são: “As quatro estações” e “Ercole su’l Termodonte”.

7. Franz Schubert (1797-1828)

Schubert escreveu mais de 600 canções ao longo de sua vida. Em números, é o maior compositor de todos os tempos. O austríaco que viveu entre o período do fim do Classicismo e início do Romantismo foi um dos artistas mais executados do século XIX. Algumas de suas principais obras são: “Sinfonia nº 1”, “Sinfonia nº 2”, “Missa em lá bemol” e “Sonata para piano em s”.

8. Johannes Brahms (1833-1897)

Brahms amava a forma da música. Dos dois concertos de piano que escreveu, o segundo é considerado o mais monumental de toda a história da música. Entre as principais obras do compositor alemão estão: “Sinfonia nº 1”, “Sinfonia nº 3”, “Sinfonia nº 4” e “Abertura trágica”.

Johann Strauss II (1825 – 1899)

Grande nome da era do Romantismo, o compositor austríaco possui uma das mais famosas e icônicas obras da história: “Danúbio Azul”. Outras de suas incríveis composições são: “Contos dos bosques de Viena”, “O barão cigano” e “O morcego”.

Piotr Ilich Tchaikovsky (1840 – 1893)

Tchaikovsky é outro dos grandes nomes do período do Romanstismo. O compositor russo compôs algumas das mais importantes obras da história, como “O lago dos cisnes”, “O quebra nozes”, “A bela adormecida” e “Dama de espadas e Iolanda”.

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